Um dos feitos mais insólitos do automobilismo foi a vitória do Mercedes 300 SEL 6.8 AMG em 1971, nas 24 Horas de Spa-Francorchamps, na Bélgica, o lendário Red Pig. Na época, a dupla Hans Heyer e Clemens Schickentanz levou o enorme Mercedes até a vitória na categoria e ao segundo lugar na classificação geral, o que tornou o carro uma lenda.
VIVA O PORCO – Na frota de 13 unidades do AMG GT3 que participarão das 24 Horas de Spa-Francorchamps, com largada neste sábado (31), Mercedes recriou a clássica pintura do Red Pig (abaixo)
Agora a Mercedes presta homenagem ao Red Pig, com o AMG GT3 que recebeu a mesma pintura e adesivos com estética idêntica ao que o sedã recebeu há meio século. O carro está entre os 13 cupês que irão disputar a edição de 2021, no sábado (31), que faz parte das etapas do GT World Challenge Europe e a Intercontinental GT Challenge.
O Red Pig
O 300 SEL recebeu o apelido de Red Pig, devido a sua pintura e pela parte frontal em que se destacava a clássica grade do radiador da Mercedes e também pelos faróis auxiliares (para o estágio noturno da prova).
O apelido foi uma espécie de chacota no paddock, uma vez que sedã era grande e pesado, o que tornaria ele pouco competitivo diante dos bólidos bem mais leves. No entanto, o time da então desconhecida AMG retirou o máximo de peso do carro e elevou o deslocamento original do motor de 6.3 para 6.8 litros. O resultado foi um aumento de 120 cv, aos 300 cv originais.
Tudo que não fosse essencial foi removido. Por dentro, apenas o painel foi preservado. Até mesmo os para-choques. As portas de aço foram substituídas por portas de alumínio.
Depois disso, a AMG decolou e foi incorporada pela Mercedes. Já o Red Pig se tornou uma lenda, que ganhou incontáveis réplicas ao longo dos últimos 50 anos.
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