domingo, 27 de junho de 2021

Brasil repudia ataque a tiros ao helicóptero com presidente da Colômbia

 

POLITICA LIVRE
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Em nova divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro “repudiou veementemente” neste domingo, 27, o ataque a tiros ao helicóptero que transportava o presidente da Colômbia, Iván Duque, na sexta-feira. O ataque ocorreu nas proximidades da cidade de Cúcuta e, além do presidente, estavam no helicóptero os ministros da Defesa e do Interior e o governador do Departamento do Norte de Santander. Ninguém ficou ferido.

“O governo brasileiro reitera sua mais firme condenação a qualquer ato de violência e faz votos de que os responsáveis pela ameaça à vida do presidente Duque e demais autoridades, além da tripulação do helicóptero, sejam prontamente identificados e punidos”, diz a nota divulgada pelo Itamaraty.

Em um pronunciamento, o líder colombiano enfatizou que tanto o dispositivo de segurança aérea quanto a capacidade do helicóptero impediram que algo letal acontecesse. “Aqui não nos intimidam com violência ou atos de terrorismo. Nosso Estado é forte e a Colômbia é forte para enfrentar este tipo de ameaças”, disse.

As autoridades não disseram se os disparos foram efetuados da Colômbia ou da Venezuela, onde segundo o governo se escondem dissidentes da ex-guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e rebeldes do Exército de Libertação Nacional (ELN), última guerrilha reconhecida do país.

A comitiva oficial havia saído do município de Sardinata em direção à cidade de Cúcuta, na fronteira, quando ocorreu o ataque. À tarde, o presidente participou de um evento na região de Catatumbo, uma das áreas de maior cultivo de drogas do país, principal exportador de cocaína do mundo.

Assim que a denúncia foi divulgada, o governo dos Estados Unidos condenou o “energicamente o ataque covarde contra (o) helicóptero”. O chefe da missão da ONU na Colômbia, Carlos Ruiz Massieu, também repudiou o que chamou de atentado contra a delegação liderada por Duque. Houve condenação dos governos da região, como da Argentina, do Paraguai, do Uruguai e do Peru.

Estadão Conteúdo

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