Há o risco de se contrair o vírus no exterior; quem dispõe de recursos cumpre quarentena em Dubai ou Punta Cana
Devido ao ritmo de vacinação mais rápido em países mais desenvolvidos, uma nova atividade turística se fortalece no Brasil durante a pandemia: o turismo de vacina. Se imunizar no exterior é possível, mas é bem caro. O pacote pode custar entre R$ 20 mil e R$ 50 mil, por pessoa, como mostra reportagem da Veja. Algumas agências brasileria já oferecem pacote.
Até o momento, o Brasil imuniziou em torno de 10% da população com ao menos uma doze da vacina CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer. O empresário Roberto Justus é um exemplo de quem procurou a alternativa lá fora, precisamente em Miami (EUA), no embalo do ritmo de vacinação determinado pelo novo presidente, Joe Biden.
À revista Veja, Fabio Calderon, da agência Planejante, contou que preferiu se imunizar e aproveitar a experiência para estruturar um pacote para quem aderir ao turismo de vacina. Neste caso, além da passagem, hospedagem e visto em dia, o viajante tem que ter feito exame RT-PCR e cumprir uma quarentena de 14 dias antes de entrar em países como os Estados Unidos. Conseguir a esperada injeção também fica por conta do interessado.
México, Canadá e Panamá são os locais mais escolhidos para a quarentena. Calderon, por exemplo, preferiu Punta Cana, na República Dominicana. Em busca de locais com índice de contágio mais baixo, interessados na vacinação ao exterior também vão para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Estamos falando de quem tem caixa bem abastecido. A Be Happy Viagens cobra R$ 50 mil, mas segundo a sócia Jacquelina Dallal, uma cliente comprou o pacote como presente de 15 anos da filha.
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