Longe do Brasil, o Toyota Raize inicia sua expansão para fora do Japão, atuando fortemente a partir de agora nos mercados do Sudeste Asiático, mas mudando de posição em produção.
Geralmente centrados na Tailândia e Malásia, a produção de veículos japoneses tem ampliado muito a presença da Indonésia no setor automotivo e agora o Toyota Raize, com o irmão Daihatsu Rocky, passam a ser feitos no arquipélago.
Mas, além da produção local para atender a demanda nacional, a base de produção da Toyota na Indonésia irá exportar o Raize (e o Rocky) para mais de 50 países ao redor do mundo, segundo vídeo divulgado pela marca.
Isso significa que alguns mercados da América Latina serão alcançados, especialmente porque o comércio entre Sudeste Asiático e a nossa região é forte através do Pacífico.
Através do grande oceano chegam à América Latina carros das mais variadas origens, de indianos a coreanos, passando por tailandeses, malaios, chineses e japoneses.
Com 4,03 m de comprimento, 1,710 m de largura e 2,525 m de entre-eixos, o Toyota Raize indonésio é um pouco maior que os modelos produzidos no Japão e na Malásia (Perodua).
Lançado nas versões G e GR Sport, o Raize local emprega motores de três cilindros, sendo o 1.2 com 88 cavalos e 11,4 kgfm, enquanto o 1.0 Turbo tem 98 cavalos e 14,2 kgfm. Ambos possuem transmissão manual de cinco marchas ou CVT.
Tendo pequenas alterações estéticas, o Toyota Raize da Indonésia tem luzes diurnas em LED, rodas de liga leve aro 17 polegadas, multimídia e bancos em couro/tecido.
Com porte de subcompacto, o Toyota Raize seria a escolha da marca japonesa para a Índia, mas o acordo com a Maruti-Suzuki empregará um modelo localizado.
Por aqui, algo equivalente foi cogitado na gestão anterior da Toyota na América do Sul, sendo o conceito DN Trec da Daihatsu essa opção. Contudo, o Raize se encaixa no perfil.
De qualquer modo, a Toyota tem capacidade para fazer o Raize aqui com a plataforma GA-B (TNGA), mas o mercado espera mesmo é um SUV compacto maior, baseado na próxima geração do Yaris “emergente”.
[Fonte: Paul Tan]
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