O marxismo, que se guia pelo princípio da destruição, ajuda a explicar o estridente ativismo transgênero atual. Artigo de Walt Heyer para o Daily Signal, com tradução para a Gazeta do Povo:
A
Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou, no dia 4 de janeiro,
um pacote de medidas que explicitamente elimina “linguagem de gênero”
dos textos da instituição. As nova regras proíbem o uso de termos que
determinem o gênero dos entes familiares — pai, mãe, filho, filha,
irmão, irmã, e assim por diante — e os substituem por termos de gênero
neutro.
Tammy
Bruce, da Fox Nation, afirma que essa estratégia é “pornograficamente
marxista” porque “desconstrói o sentido do feminino”. Ela diz ainda que
essa linguagem “reduz todos nós e elimina o valor do indivíduo e nosso
caráter único como tal”.
O objetivo do policiamento da linguagem é o controle do pensamento, o que simboliza a pauta marxista.
Como
alguém diagnosticado com disforia de gênero e que se identificou e
viveu como mulher durante oito anos e que agora se dedica a ajudar
outras pessoas que não querem ter a mesma vida que eu tive, não entendo a
motivação por trás da defesa da “identidade de gênero”, sobretudo entre
as crianças, e o cancelamento e a perseguição aos que discordam.
Depois
de anos ajudando pessoas que se arrependeram de “mudar de sexo” a se
recuperarem de diagnósticos errados de disforia de gênero, finalmente
entendo o que motiva essa defesa obsessiva pela linguagem neutra e o
identitarismo trans. Como Bruce explicou, isso é “pornograficamente
marxista” porque desconstrói o que significa ser mulher.
O
aumento no caso de pessoas que se dizem confusas com o próprio sexo faz
sentido quando visto pelo prisma marxista. A explosão nos casos de
disforia de gênero acoberta a adoção das ideias raciais e destrutivas do
marxismo.
O
marxismo, que se guia pelo princípio da destruição, ajuda a explicar o
ativismo transgênero estridente atual. As forças por trás do movimento
transgênero fazem uso das técnicas marxistas do silenciamento de
dissidentes a fim de levar a população em geral, por coação, à
conformidade.
Tenho
visto respeitados médicos e pesquisadores serem difamados ou obrigados a
abandonar a profissão por uma multidão raivosa, só porque ousaram
discutir o estudar alternativas à “transição” de crianças. Alguns
exemplos são o dr. Allan Josephson, Dr. Kenneth Zucker, James Caspian,
dra. Lisa Littman.
Intencionalmente
ou não, homens que vivem como mulheres, como foi o meu caso, zombam do
que significa ser mulher. Exibir que os 99,7% da população que vivem bem
em seus gêneros de nascimento é negar a realidade biológica e significa
obrigar essas pessoas a concordarem que um homem pode viver como
mulher, e vice-versa, apenas se declarando como tal.
Enquanto isso, obrigar as pessoas a usarem termos sem gênero para os entes familiares desmoraliza e desumaniza as relações.
Isso
é consistente com o ateísmo marxista, uma ideologia sem alma que é
fundamentalmente incompatível com as bases judaico-cristãs ocidentais.
Ela importa a “luta de classes” da economia para a esfera cultural,
provocando conflitos entre ideias e pessoas.
O
objetivo do marxismo cultural é extinguir as bases existentes da
sociedade e centralizar o poder na mão do Estado. Ele prospera no “nós
contra eles” e na divisão do mundo entre oprimidos e opressores.
No
século XX, as ideias de Karl Marx foram responsáveis pela morte de 100
milhões de pessoas no mundo. Ele não queria o debate – ele buscava o
poder por qualquer meio necessário.
O
marxismo tinha três objetivos: desumanizar as pessoas, desmoralizar as
relações e tirar o caráter cívico das instituições, incluindo a igreja.
Os
sucessores ideológicos dele, Antonio Gramsci e os intelectuais da
Escola de Frankfurt, trouxeram o marxismo cultural para os Estados
Unidos e dividiram a sociedade em categorias baseadas em raça, sexo,
orientação sexual e identidade de gênero, como explica Mike Gonzalez no
livro “The Plot to Change America: How Identity Politics is Dividing the
Land of the Free” [O plano para transformar a América: como a política
identitária está dividindo a terra da liberdade].
Marxismo x Religião
Os
objetivos marxistas são opostos aos da fé. O marxismo se baseia no ódio
a Deus e na destruição do indivíduo, da família e da religião.
Sua
influência é à primeira vista tímida, se infiltrando entre os jovens
por meio do currículo escolar, até que toda uma geração deixa de
aprender sobre os perigos dessas ideias. Muitos jovens e cristãos
parecem ignorar os perigos da contaminar a mensagem bíblica com ideias
marxistas.
Um
documentário recente tenta tratar desse assunto. “Wolf in Sheep’s
Clothing II: The Gender Agenda” [Lobo em pele de cordeiro II: a pauta de
gênero] investiga a origem da chamada revolução sexual, com sua ênfase
atual na disforia de gênero e na homossexualidade.
O
filme é esclarecedor. (Só para avisar, eu apareço no filme). Nele, Paul
Kengor, escritor e professor de ciências políticas no Grove City
College, diz que os revolucionários de hoje entendem “o que os
revolucionários radicais do passado ignoraram, que é preciso acabar com a
religião porque ela atrapalha”.
O
livro mais recente de Kengor, “The Devil and Karl Marx” [O diabo e Karl
Marx], mostra o que ele chama de “os elementos mais diabólicos do
marxismo e de Marx”. O objetivo dele é “expor aos conservadores os fatos
que eles precisam conhecer sobre essa ideologia horrível e que insiste
em não desaparecer”.
Socialistas
explícitos e simpatizantes do marxismo, como Raphael Warnock, o
democrata recém-eleito senador pela Georgia, Cori Bush, deputada
democrata pelo Missouri e as mulheres de extrema-esquerda conhecidas
como “o esquadrão” — estão ganhando poder.
Yuri
Bezmenov, desertor soviético, ex-propagandista e agente da KGB, expôs
em detalhes, durante uma entrevista de 1985, o processo pelo qual uma
sociedade libre entra em colapso: desmoralização, desestabilização e
crise, seguidas pela normalização – termo que os marxistas usavam para
descrever o “novo normal”.
Temos
de nos opor ao marxismo de todas as formas porque ele ameaça nossa
liberdade. Estamos à beira do colapso e precisamos confrontar as
autoridades governamentais. Com a mudança na presidência, a
implementação a pauta marxista pode avançar rapidamente. Nossa reação
precisa ser imediata.
Walt
Heyer é autor e porta-voz em auxílio daqueles que se arrependem da
mudança de gênero. Por meio de seu site, SexChangeRegret.com, e de seu
blog, WaltHeyer.com, ele alerta para a incidência de arrependimentos e
trágicas consequências que podem resultar do processo.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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