Empresa de TI para o segmento avalia ano de 2020 e almeja novos mercados para 2021, entre eles RJ e MG.
O setor de Food Service foi um dos mais impactados pela pandemia em 2020. Com medidas restritivas que incluíam o fechamento de lojas e a impossibilidade de clientes presenciais, muitas empresas tiveram que se reinventar para manter as portas abertas.
O cenário também teve impacto nas empresas que trabalham junto a restaurantes, bares e comércios alimentícios, como a ACOM Sistemas, empresa curitibana que desenvolve sistemas de gestão e tem o ERP EVEREST - destinado a bares e restaurantes - como o seu “carro chefe”.
Eduardo Ferreira, CCO da ACOM, conta que a perspectiva para o ano de 2020 pré-pandemia era a das melhores possíveis. Em fevereiro, a empresa já tinha batido as metas do primeiro trimestre e as prospecções feitas com novos clientes indicavam um ano promissor.
“O boom da automatização, buscado em todos os setores, finalmente tinha chegado com força ao (setor) de alimentação. Estávamos no melhor trimestre da história da ACOM, e de repente, em março, estourou a pandemia. Tivemos que congelar muitas vendas que estavam engatilhadas e paralisar projetos em andamento", conta Eduardo.
Então, a ACOM percebeu que poderia estender seus prazos de pagamento e auxiliar de imediato as empresas de Food Service a se adaptarem ao delivery para manterem seu faturamento e até mesmo aproveitar o momento de calmaria no atendimento aos estabelecimentos para implantar a automatização tão almejada.
O foco foi mostrar como a tecnologia auxilia no controle de custo, redução de gastos, melhoria no aproveitamento de insumos e análise de operação, tornando os processos mais enxutos e viabilizando economias surpreendentes.
Foi o caso do renomado restaurante japonês Jun Sakamoto, localizado em Pinheiros, São Paulo. Em 20 anos de funcionamento, o restaurante nunca se preocupou com o delivery e com a pandemia teve que implantar o sistema praticamente da noite para o dia. Era preciso interligar cozinha, controle de insumos, gerenciamento de entregas e toda a parte de gestão financeira na readequação ao novo sistema. Com o EVEREST, toda essa operação se tornou viável e o delivery do Jun Sakamoto virou um sucesso em São Paulo.
Outro case de grande sucesso foi do Grupo Rubaiyat, que tem restaurantes no Brasil, Chile, Argentina e Espanha. O grupo viu seu sistema de delivery entrar em colapso devido ao grande número de pedidos durante a pandemia. Era preciso inserir mais tecnologia para que a alta demanda fosse atendida com qualidade, a partir de um sistema amigável, visual e que integrasse financeiro, fiscal, compras, contabilidade, contas a pagar, além da extração de relatórios de forma simples e com dados para traçar as melhores estratégias para o negócio. Novamente o EVEREST foi a melhor solução.
Parcerias e novos mercados em 2021
A ACOM percebeu que a parceria com outras empresas de tecnologia era fundamental para que suas soluções chegassem aos clientes e fossem implementadas em tempo reduzido, a ponto de garantir ganhos imediatos aos restaurantes, que estavam enfrentando fortemente a crise.
Uma das parcerias se deu com a NCR, que desenvolve o Colibri PDV. O projeto desenvolvido com a Galeteria Di Paolo, que recentemente inaugurou sua terceira casa em São Paulo, foi o primeiro de muitos outros que se colocam à frente.
“O networking é fundamental e juntar forças é vital neste momento. Se um cliente nosso pede uma dica de PDV (ponto de venda), por exemplo, podemos indicar alguns parceiros que certamente darão conta do trabalho”, diz o CCO da ACOM.
Todas essas estratégias levaram a ACOM a retomar seu crescimento no segundo semestre. A meta de fechar dois novos clientes por mês foi superada, a empresa não teve que reduzir o quadro de funcionários e se consolidou como referência no mercado, o que traz uma ótima perspectiva para 2021.
Contando com a reabertura do mercado, a expectativa é que a demanda pelos produtos da ACOM aumente ainda mais. Hoje, a empresa atua fortemente no Paraná e em São Paulo, mas a meta para 2021 é expandir os negócios em direção ao Rio de Janeiro e Minas Gerais.
“Projetamos um crescimento de 15% para o ano que vem. Há alguns meses isso parecia impossível, mas agora a projeção é considerada conservadora”, explica Eduardo Ferreira.
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