terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Do DogHero ao Singu: 10 oportunidades da crowd economy

 


Usar as diferentes habilidades para gerar valor em novas áreas, diversificar o trabalho, desenvolver competências, ampliar o conhecimento e o networking. Esta é a visão do novo profissional do mercado, definido pelo headhunter e escritor Joseph Teperman como anticarreirista, conceito apresentado em Anticarreira – O futuro do trabalho, o fim do emprego e do desemprego, livro finalista do Prêmio Jabuti 2020.

Para o autor, toda pessoa tem múltiplas habilidades, que podem ser desenvolvidas ou aprimoradas. “É um desperdício passar a vida achando que só tem talento para desempenhar uma determinada função. Os rótulos são muito limitantes”, ensina o sócio-fundador da AMROP INNITI, consultoria que oferece serviços de executive search, board services e advisory de liderança.

Headhunter focado nas principais cadeiras executivas do país, ele afirma que uma das maneiras de se tornar um anticarreirista é atuar na economia do compartilhamento. Com um celular na mão, ele lembra que sobram aplicativos para dar oportunidade de as pessoas se envolverem em novas atividades e atuar em segmentos diversos.

No livro, Joseph elenca 10 possibilidades da crowd economy, que permitem usar o tempo disponível em novas atividades – muitas sem necessidade de qualquer tipo de investimento. São elas:

  • Alugar o próprio imóvel ou um quarto no Airbnb, ou gerenciar o imóvel de um terceiro;
  • Ser motorista de Uber, Cabify, 99 Pop nas horas vagas;
  • Vender as coisas que não quer mais na Olx, no Mercado Livre, no Enjoei...;
  • Criar um canal no YouTube, um perfil no Instagram ou um curso na Udemy para ensinar o que sabe;
  • Prestar um serviço de beleza pelo Singu, que oferece também cursos de capacitação para quem quer aprender uma nova habilidade;
  • Dar consultoria de marketing digital, ensinar economia, dar aula de idiomas e prestar diversos serviços pelo Get Ninjas, Up Work ou 99 Freelas;
  • Aproveitar os dotes culinários e vender pratos de chef pelo Apptite;
  • Compartilhar hobbies, habilidades ou especialidades criando experiências únicas pelo Airbnb Experiences;
  • Cadastrar-se no DogHero para hospedar um cachorro em sua casa, como se fosse um hotel familiar de pets;
  • Fazer entrega de pedidos pela Rappi, Loggi, Uber Eats, Rappido.

As plataformas e aplicativos permitem as pessoas escolherem de que lado querem estar, inclusive ambos: ora como locatário ou locador, por exemplo. Joseph Teperman já experimentou. Foi assim que realizou o sonho de comprar um Mini Cooper e, com menos de dois mil quilômetros rodados, colocou no Moobie para quem quisesse alugar. Nestes dias, ele passou a usar o Uber. E você, teria coragem de compartilhar seu carro novo?



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