sábado, 7 de novembro de 2020

A morte de ETFs: O que acontece com fundos que não dão certo

 


Stake


Entenda um pouco desse movimento que acontece com ativos negociados nas Bolsas de Valores ao redor do mundo

O Halloween já pode ter acabado, mas vamos aproveitar para falar de um tema um pouco sombrio: ETFs Zumbis. Centenas de ETFs “morrem” todos os anos sem conseguirem gerar os retornos esperados. Para Paulo Kulikovsky, Diretor para América Latina da Stake, plataforma global de investimentos que conecta o mercado de ações americano à pessoas ao redor do mundo, é importante entender os movimentos desse tipo de ativo.

 

Para quem  ainda não conhece bem esse universo, ETFs, ou Exchange Traded Funds, que em português são conhecidos como fundos de investimento, que são constituídos com o objetivo de investir em uma carteira de ações que busca replicar a carteira e a rentabilidade de um determinado índice de referência(Nasdaq,NYSE, ibovespa, entre outros). Para quem pensa em investimentos de longo prazo, este tipo de ativo é uma opção a se considerar, pois, ao analisar o ecossistema de ETFs lá fora, encontramos uma grande diversidade de estratégias. Encontramos tanto grandes fundos com alta correlação com índices "famosos", que possuem altos patrimônios, como o SPDR® S&P 500 ETF Trust (SPY).além de fundos mais exóticos, como, por exemplo, o WisdomTree Managed Futures Strategy ETF (WTMF), que investe em commodities, juros e moedas e o Invesco Insider Sentiment ETF (NFO), baseado em tendências de compra, momento e volatilidade de ações.

 

Centenas de ETFs “morrem” todos os anos pois não são capazes de gerar os retornos prometidos, acabando por devolver o dinheiro aos investidores. Mais de 1000 ETFs fecharam só em 2019, fato que os analistas financeiros dizem ser bom para o mercado. “Mesmo sabendo que no curto prazo isso pode causar alguma perda para os investidores, se olharmos a situação com uma visão mais macro, isso é positivo pois dá uma “limpada” nos ETFs que não performaram bem. E isso faz com que os investidores sintam mais confiança em fundos mais conhecidos”. conta Kulikovsky. 

 

Os principais fundos de índice estão saturando o mercado, deixando pouco espaço para opções que não sejam tão conhecidas.O fechamento destes fundos livram os mercados das ETFs sem rentabilidade. Um dos mais populares entre os clientes da Stake, o $TVIX, foi um dos fechamentos mais famosos a história. Não se sabe o real motivo do encerramento, porém a especulação é que o CreditSuisse, que fazia a gestão do fundo, não quis apostar em um ETF 2x alavancado em volatilidade, ou seja, maximizando a rentabilidade por meio de uma espécie de endividamento e com isso, aumentando o risco, especialmente e um ano como o de 2020.

Sobre a Stake

Fundada em 2017 na Austrália, a Stake é uma plataforma que conecta pessoas que estão fora dos EUA ao mercado de ações americano, levando a todos as oportunidades de Wall Street de forma rápida e descomplicada. Com mais de 150 mil clientes na Austrália, Reino Unido e Nova Zelândia, a plataforma chega à América Latina em 2020 oferecendo atendimento em português, taxa zero de corretagem, sem investimento mínimo e acesso a mais de 3.700 ações americanas e ETFs,além da possibilidade de investir de forma fracionada, ou seja, comprar qualquer quantia em dólar de qualquer ação.

 



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Vinicius Cordoni

Karina Rossi
karina@vcrpbrasil.com
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