sábado, 29 de agosto de 2020

Diante da inclemência da pandemia, restam-nos a fé, a esperança e a confiança em Deus


HRN amplia leitos e reforça atendimento durante pandemia - Governo do Estado do Ceará
A equipes médicas são como anjos que vêm nos proteger
Vicente Limongi Netto
Seis meses de pandemia. Os números são brutais. O Brasil chegou a quase 120 mil mortos. A quadra mexeu com a vida da humanidade. Sem distinção de credo, cor ou raça. Seis meses marcados pela agonia. Por tristezas, alívios, pavores, amores, desamores, encontros, desencontros. Também por multas, vacilos, humilhações, transtornos, sofrimentos, dores, angústias. Além de desemprego, vigarices, golpes, assassinatos, confusões, vacilos, e solidariedade.
 Tempos de paciência, afrouxamento, ansiedade, tragédias, omissões e mesquinharias. Seis meses de bebedeiras, canalhices, covardias, intolerância, truculência, insultos, cansaços, caneladas e estresse.
Muitos acabaram vencidos pelo desespero e pelo ciúme doentio.  Outros tantos acolheram a paz, alegrias, a união e a amizade. Mas também veio a depressão, junto com choros, incompreensões, demagogia, perdas, descasos, desesperos, insônias, violências, rancores, incompetências e irresponsabilidades.
Resta-nos ao lado da jornada, a fé, a esperança e a confiança em Deus. O iluminado amanhã haverá de chegar.
LEMBRANDO HAVELANGE – O presidente da Fifa,  Gianni Infantino, deveria providenciar, por justiça, isenção, gratidão e grandeza de atitude, a inauguração de um busto de João Havelange, em lugar destacado na sede da entidade. Por tudo de positivo que o brasileiro fez em benefício do futebol mundial.
Infantino ainda estava nos cueiros e Havelange já trabalhava, também sem tréguas, pelo desenvolvimento e expansão da Fifa. Presidiu a entidade por 24 anos. Uniu o mundo através do futebol.  Antes dele, a entidade funcionava em prédio precário. Não tinha renda e pouca credibilidade. Havelange transformou a entidade na milionária potência mundial que é hoje. Levou a Fifa a ter mais países filiados do que a ONU. Se estivesse entre nós, Havelange completaria 104 anos de idade. Consagrado e respeitado por todos que trabalham com futebol. Por sua vez, asnos, recalcados, éticos de meia pataca e parasitas jamais mancharão a vitoriosa trajetória profissional e humana de João Havelange.
BENVINDOS OS IPÊS –  São  os ipês tornando Brasilia mais alegre/ O ipê branco abranda a alma/ O amarelo encanta os corações/ O roxo alimenta a esperança/ O ipê lilás proclama a paz/ Os pés de ipês são recheados de dignidade e pureza de sentimentos/ Embalam o cotidiano e embelezam o sol/ Quando as folhas  começam a cair, os ipês partem para nova missão/ juntam-se ao barro para arar e semear a vida eterna.

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