Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.813 casos de
Covid-19 (taxa de crescimento de +1,5%) e 2.712 curados (+1,2%). Dos
254.790 casos confirmados desde o início da pandemia, 236.659 já são
considerados curados e 12.829 encontram-se ativos. Para fins
estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente
recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos
ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos
os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo
automático. Os casos confirmados ocorreram em 415 municípios baianos. Os
municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000
habitantes foram Almadina (5.655,20), Ibirataia (5.525,08), Dário Meira
(4.845,94), Itabuna (4.794,04) e Salinas da Margarida (4.640,33) O
boletim epidemiológico contabiliza ainda 472.365 casos descartados e
85.681 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais
compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em
Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as
bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste sábado (29).
Na Bahia, 21.886 profissionais da saúde foram confirmados para
Covid-19. O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 59 óbitos que
ocorreram em diversas datas, conforme tabela abaixo. A existência de
registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes
de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além
da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações
epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de
evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um
traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a
pessoa esteja infectada pelo coronavírus. O número total de óbitos por
Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 5.302, representando
uma letalidade de 2,08%. Dentre os óbitos, 55,90% ocorreram no sexo
masculino e 44,10% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor,
52,11% corresponderam a parda, seguidos por branca com 15,98%, preta com
15,62%, amarela com 0,81%, indígena com 0,11% e não há informação em
15,37% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 75,50%,
com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (76,89%).
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