O governo da França seguiu o exemplo da Alemanha e também resgatará sua indústria automobilística diante da crise imposta pela pandemia de coronavírus, que já matou mais de 28,5 mil pessoas no país.
Antes de chegar às fábricas, o programa começasse por desovar mais de 400 mil carros que estão parados nos pátios. Para isso, Paris criou um bônus para compra de carros novos e também usados.
O valor, não revelado, será logicamente pequeno, abrangendo tanto carros a gasolina (feitos entre 1997 e 2005) e diesel (entre 2006 e 2010). Carros híbridos e híbridos plug-in usados terão bonificação maior. Entre os novos, os elétricos terão € 7.000 para pessoa física e € 5.000 de desconto para jurídica.
Para as montadoras, a França tem € 8 bilhões de socorro, sendo que € 5 bilhões irão para a Renault, mas apenas se esta se comprometer a aumentar o valor agregado na produção nacional, chegando a 240.000 veículos.
Também deve produzir motores elétricos em Cléon, manter empregos, não fechar as fábricas de Maubeuge e Douai, bem como participar do Programa Europeu de Baterias, que é apelidado de “Airbus das baterias”.
Na PSA, serão 450.000 carros por ano para ter ajuda do governo. Terão ainda € 200 milhões para peças e componentes, bem como um fundo de € 600 milhões (€ 100 mi de cada fabricante nacional e o restante do governo) para pesquisa e inovação.
Até a Valeo, onde Macron fez o anúncio, receberá injeção de € 40 milhões (de um total de € 100 mi) para hibridização de 48V. Mais € 150 milhões serão destinados para projetos futuros. O governo quer a França produzindo um milhão de carros elétricos por ano até 2025 e pretende ter 100.000 mil pontos de recarga extras até 2021.
[Fonte: L´Argus]
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