O noticiário sobre a pandemia é monopolizado pelos avanços do coronavírus, afirma Augusto Nunes (que esqueceu de mencionar o exemplo de Santa Catarina):
Se não lhes faltasse humildade, se seguissem o conselho de JK e não
tivessem compromisso com o erro, os governadores dos Estados incluídos
no mapa dos epicentros da pandemia estariam examinando com lupa o que
fizeram as unidades federativas excluídas da rota do coronavírus. Por
que deu certo em Goiás o isolamento social que não deteve o avanço do
vírus chinês no Ceará? Vale a pena reprisar no Rio de Janeiro o
protagonismo atribuído aos prefeitos pela fórmula mineira? O que os
articuladores da reabertura econômica em São Paulo têm a aprender com os
condutores da ressurreição financeira no Paraná?
Que não se espere da velha imprensa ou dos vigaristas digitais uma
única e escassa informação sobre os Estados que vêm enfrentando com
sucesso a pandemia. À caça de más notícias, sobram nos Estados mais
afetados pela covid-19 os repórteres que faltam nas regiões onde brotam
fatos animadores.
Três exemplos resumem a ópera. Entre sexta-feira passada, 22 de maio,
e a tarde desta sexta, 29 de maio, o Paraná teve 11,3 novos casos
confirmados por 100 mil habitantes. Em Goiás, esse índice ficou em
apenas 14,5 casos confirmados. Em Mato Grosso do Sul, ocorreu ao longo
da semana um único óbito. Alguém aí viu essas verdades destacadas na
primeira página?
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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