Ensaio do professor Gabriel Ferreira, publicado pelo Estado da Arte:
Muito tem sido dito sobre como a pandemia causada pela COVID-19 está
trazendo à superfície as deficiências, algumas delas históricas, nos
sistemas de saúde, educacionais e sociais de praticamente todos os
países atingidos. A situação emergencial tem forçado sociedades inteiras
a tomar, com velocidade ímpar, decisões que afetam a vida de milhões de
pessoas e que alteram as mais variadas dinâmicas da vida social, como
empregos, educação e convivência. Nesse panorama repleto de ineditismos –
home office em massa, educação a distância como padrão, isolamento
social geral –, um deles talvez seja igualmente importante, embora menos
notado. O aumento gigantesco do acesso à informação trazido pela
tecnologia e pelas redes sociais fomentou aquilo que provavelmente é a
primeira grande ocorrência de uma situação que, se não podemos chamar de
protagonismo exclusivo, ao menos certamente podemos entender como
presença incontornável do discurso científico no âmbito da discussão
pública mundial. Muito provavelmente é a primeira vez que estamos diante
do fato de que o discurso das ciências foi alçado ao posto de um dos
principais atores no cenário público global, ao qual são demandados
diariamente posicionamentos, informações, críticas, descobertas e
soluções. Esse fenômeno, no entanto, tem servido também para tornar
explícita outra das deficiências estruturais do debate público e,
obviamente, da educação e da formação intelectual das nossas sociedades,
que é o profundo desconhecimento sobre a dinâmica própria da ciência e,
sobretudo, das distinções que devem ser feitas entre sua prática ou
performance e seu uso como parte integrante das decisões políticas,
econômicas e sociais.
Em um texto
publicado neste mesmo Estado da Arte, afirmei que a principal tarefa da
reflexão filosófica quando adentra a esfera do debate público é, antes
de qualquer tomada de posição, aquilo que chamei, parafraseando o
filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein, de “terapia do debate”, isto é, o
esclarecimento das questões e dos pressupostos que são condição de
possibilidade do próprio debate. É o que pretendo fazer aqui, ainda que
de maneira pontual, em relação aos elementos que mencionei no final do
parágrafo anterior.
Durante o final do século XIX e parte considerável do XX, uma
tradição de filósofos, em maior ou menor grau, empreendeu um conjunto de
críticas às ciências naturais que acabou se cristalizando numa justa e
bem articulada crítica da posição que ficaria conhecida como
cientificismo (“scientism“, em inglês) e que, como mostrarei abaixo,
consiste basicamente numa extrapolação da validade do discurso
científico para além de seus domínios próprios. Tal tradição foi
importante e teve, inclusive, o mérito de fustigar uma série de
questionamentos no interior da filosofia da ciência que trouxe avanços
consideráveis. No entanto, atualmente – e a pandemia da COVID-19 torna a
situação ainda mais explícita – há uma outra sorte de exacerbação à
qual a discussão pública de ideias concede menor importância e que se
mostra igualmente nociva, a saber, o que se poderia indicar como o
oposto do cientificismo e que consiste justamente na negação ou, quiçá
socialmente mais grave, no enfraquecimento da legitimidade do discurso
científico no interior do debate público.
A ameaça do cientificismo
Se é possível localizar o início daquilo que chamamos de ciência
moderna nos séculos XVI e XVII, com Galileu, Bacon e Descartes, foi o
século XIX que viu cristalizar o sucesso das ciências da natureza. Tanto
em termos de avanços revolucionários como em se tratando de derivativos
tecnológicos, basta lembrar que o XIX é o século de Alessandro Volta,
Michael Faraday e James Maxwell, mas também de Guglielmo Marconi, Thomas
Edison, Louis Pasteur e Charles Darwin. Não é difícil notar, portanto,
por quais razões o mesmo século XIX viu surgir, de maneira razoavelmente
sistemática, uma discussão que atravessa o tempo e ainda se faz nossa, a
saber, o debate acerca da legitimidade e, consequentemente, do lugar a
ser ocupado no edifício dos saberes humanos, pelos conhecimentos das
“ciências do espírito” (as Geisteswissenschaften) frente ao sucesso das
Naturwissenschaften, ou “ciências da natureza”; nossa discussão um tanto
diluída sobre “exatas” e “humanas” é legatária dessa questão que, no
XIX, era tão mais interessante quanto mais profunda.
Francis Bacon |
Mais do que para fazer uma reconstrução histórica em maior
profundidade, o panorama que apontei serve como pano de fundo para se
perceber que tais discussões também deram origem não meramente a dúvidas
sobre o estatuto da filosofia, da história, da psicologia e das
ciências sociais, mas também sobre os pressupostos, contornos e limites
das explicações físicas, químicas e biológicas da realidade. É desse
bojo que emerge um elemento importante da crítica à posição que
usualmente chamamos de cientificismo, que pode ser compreendida em
termos gerais pela extrapolação da capacidade explicativa e preditiva
das ciências sobre o mundo natural para outras esferas da realidade, em
grade parte justificadas pelo sucesso de sua performance naquele
domínio. Dito de outro modo, o cientificismo, que é mais uma disposição
intelectual do que propriamente um conjunto de teses, é a inclinação
para pressupor que todo e qualquer problema, incluindo as questões
próprias ao agir humano, à política, à cultura e ao sentido existencial
recebem seu melhor tratamento sob a égide da metodologia científica e,
inversamente, qualquer outra tentativa de compreender a realidade para
além da ciência não pode constituir realmente conhecimento.
Em um já clássico artigo de 2009, a filósofa norte-americana Susan
Haack sintetiza em seis grandes sinais essa disposição intelectual:
1. Utilizar as palavras “ciência”, “científico”, “cientificamente”, “cientista” de maneira honorífica, como termos genéricos de elogio epistêmico;
2. Adotar os maneirismos, os adornos, a terminologia técnica das ciências, independentemente de sua real utilidade;
3. Uma preocupação com a demarcação, isto é, com traçar uma linha nítida entre ciência genuína, a coisa real, e impostores “pseudocientíficos”;
4. Uma preocupação correspondente com a identificação do “método científico”, que pretenda explicar como as ciências foram tão bem-sucedidas;
5. Procurar nas ciências por respostas a perguntas que estão além de seu escopo;
6. Negar ou denegrir a legitimidade ou o valor de outros tipos de investigação além da científica, ou o valor de atividades humanas para além daquele tipo de investigação, como a poesia e a arte.
Susan Haack |
A dimensão do cientificismo que aponto aqui como “ameaça” tem
inúmeros efeitos e se deixa ver e sentir de múltiplas maneiras. Da crise
universitária das humanidades, cuja origem remonta ao contexto do
século XIX supracitado, à suspeita epistemológica sobre qualquer
interlocutor “não-científico” no âmbito da discussão pública, da
expectativa de que as soluções aos problemas da moral, da democracia ou
dos nossos afetos até às questões existenciais humanas perenes devam vir
dos laboratórios, dos fármacos ou da pesquisa espacial, são todos
exemplos daquela extrapolação.
É importante perceber, contudo, que tal ameaça do cientificismo não
surge necessariamente do conceito ou da performance da ciência per se;
não se trata de uma consequência lógica da ciência moderna. Ela é,
antes, índice de uma progressiva atrofia de outros usos da razão, que
não o lógico-dedutivo, que foram sendo abandonados no interior da nossa
cultura como não devendo ser considerados conhecimentos legítimos.
Esperar da ciência indicações do sentido último da nossa existência
individual é tanta tolice quanto esperar do direito a compreensão sobre a
semiologia alterada dos órgãos ou quanto recorrer à literatura para
solucionar conflitos civis. A ciência é incapaz de responder algumas
questões às quais ela própria dá origem, assim como não pode se dedicar,
exclusivamente pelos seus métodos, a compreender nem mesmo seus
pressupostos teóricos. Nesse sentido, qualquer tentativa de absolutizar o
conhecimento científico cai presa de uma contradição em termos, uma vez
que o próprio empreendimento de justificar o conhecimento científico
como o único possível só pode se dar por uma argumentação que não se
move exclusivamente no interior da metodologia científica, mas apela
para expectativas humanas, valores e comparações que são,
fundamentalmente, filosóficos.
A ameaça do negacionismo
Conforme disse acima, uma parte considerável da reflexão filosófica
do século XX, que encontrou seu impulso naquele panorama do XIX,
refletiu sobre os limites e mesmo os perigos de uma absolutização das
ciências e de seus derivativos tecnológicos. No entanto, o momento atual
parece pedir uma reflexão sobre uma ameaça, talvez de igual proporções,
no sentido inverso. Trata-se de um fenômeno tão complexo quanto o
cientificismo, cujas causas devem ser buscadas no mesmo ambiente
cultural de origem deste, mas que é catalisado por elementos
contemporâneos, como a internet e as redes sociais. Refiro-me a essa
outra disposição intelectual pelo nome de negacionismo. O termo não é
nem meu, nem novo. No mesmo ano do artigo de Haack citado acima, Pascal
Diethelm e Martin McKee fazem uma boa síntese da postura, em um pequeno
paper publicado no European Journal of Public Health. “HIV não causa
AIDS”, “O mundo foi criado em 4004 a.C.” e “Fumar não tem relação alguma
com o câncer” são algumas das afirmações que, embora frontalmente
desmentidas pelas melhores evidências científicas disponíveis, ainda
encontram eco e compartilhamentos nas redes sociais e aplicativos de
mensagem. Assim como Haack, Diethelm e McKee também listam
características distintivas do negacionismo científico, a partir dos
apontamentos dos irmãos Mark e Chris Hoofnagle:
1. Qualquer modalidade de consenso científico não é consequência do conjunto das melhores evidências disponíveis, senão que é fruto de conspirações tão profundas quanto ocultas;
2. O recurso aos falsos especialistas, isto é, indivíduos que arrogam para si o estatuto de especialistas mas que, não obstante, sustentam posições inconsistentes com as melhores evidências disponíveis na área;
3. A escolha seletiva de artigos, posicionamentos ou dados que, desprezando uma imensa massa de evidências e publicações em contrário, tem como objetivo sustentar a visão do proponente ou, ainda, enfraquecer a posição que se quer atacar;
4. A tentativa de criar expectativas impossíveis de serem realizadas como obstáculo à credibilidade nas melhores evidências disponíveis, como, por exemplo, esvaziar completamente estimativas de probabilidades dadas as limitações intrínsecas a modelos matemáticos;
5. O uso de falácias lógicas ou de espantalhos a fim facilitar o ataque e enfraquecer as posições das quais não se gosta.
Os traços acima, tomados individualmente ou em diferentes
combinações, têm sido razoavelmente frequentes em inúmeras análises ou
comentários que temos visto nos últimos meses por conta da pandemia da
COVID-19. No entanto, um elemento que parece subjazer a praticamente
todas essas manifestações que têm por objetivo esvaziar a legitimidade
das proposições científicas é uma mistura de, por um lado, a falta de
distinção entre a prática e performance da ciência e seu eventual uso
social e, por outro, um desconhecimento puro e simples do funcionamento
da racionalidade científica. É possível ver um exemplo eloquente desse
amálgama em algumas posições defendidas nos diversos artigos e
entrevistas recentes do filósofo italiano Giorgio Agamben sobre a
pandemia e suas consequências.
Ao analisar algumas ações de diversos governos pelo mundo, Agamben
tem denunciado o governo da ciência que traria novos perigos para a vida
social. Com isso, o que o italiano afirma em linhas gerais é que
conceder à ciência lugar privilegiado nas tomadas de decisão públicas é
fundamentalmente danoso porque abre espaço à legitimação de ações e
práticas essencialmente contrárias à democracia e a direitos
fundamentais, como por exemplo a privação de direitos de circulação, a
segregação das pessoas por meio de passaportes de imunidade, o
fechamento abrupto e radical de fronteiras, a vigilância social etc.
Isso seria agravado, como lembra em entrevista concedida no final de
abril, pela completa falta de acordo e consenso entre cientistas sobre
os melhores métodos de manejo da pandemia, o que só faria recrudescer a
suspeita que deveríamos ter sobre as proposições científicas. Seu juízo é
coroado, na mesma entrevista, com uma das melhores expressões da
crítica ao cientificismo, que é também um de seus maiores clichês: a
constatação – verdadeira, porém pouco elucidativa – de que “a ciência
tornou-se a verdadeira religião dos nossos tempos”.
O exame de Agamben é um ótimo exemplo da combinação daqueles dois
aspectos porque, em primeiro lugar, não distingue entre (1) a dinâmica e
o processo pelo qual se estabelecem conhecimentos científicos e (2) os
seus eventuais usos sociais e políticos. Que agentes públicos optem – e
tenham de optar em momentos urgentes – por esta ou aquela decisão
política com eventuais consequências prejudiciais, informados por esta
ou aquela posição científica, não pode de maneira nenhuma ser ocasião
para descrédito da racionalidade científica per se. O uso do adjetivo
“científico” como selo de credibilidade que autoridades desejam colar às
suas decisões diz muito mais sobre as autoridades do que sobre a
ciência. É evidente, como já dito, que esse uso só ocorre porque as
ciências naturais assumiram um vácuo de significação na sociedade
moderna e foram alçadas a um posto de importância exacerbada. Contudo,
uma vez mais, isso é inegavelmente um problema sobre o qual devemos
refletir profundamente, uma chaga severa na compreensão que a
modernidade faz do ser humano e da realidade, mas, novamente, não uma
propriedade intrínseca da ciência que a faria ser responsável por esse
cenário. Note-se que não se trata aqui do problema da interferência de
valores extra-científicos na atividade científica (como bem aponta o
excelente trabalho de Hugh Lacey), mas da querela sobre valores que
surgem quando de sua apropriação e circulação social. Assim, não é
justificável responsabilizar a “ciência” abstratamente ou, ainda, o
raciocínio científico, pelos usos políticos ou decisões sociais que dela
se faz.
Giorgio Agamben |
Quando discutimos sobre se devemos ou não devemos aplicar tal ou tal
conhecimento científico, embora partindo dos resultados da prática
científica, não estamos mais no domínio da ciência em sentido estrito.
Estamos fazendo uso de seus produtos tecnológicos ou intelectuais numa
região que é a do debate moral, político, econômico, jurídico ou social
que, por mais que recorra àqueles conhecimentos, não está mais operando,
stricto sensu, no domínio do conhecimento científico. O curioso é que
isso nos deveria fazer ver que as humanidades, como a filosofia e as
ciências sociais, deveriam ter uma importância ainda maior, porque a
discussão sobre o que fazer com o que a ciência entrega não é mais uma
discussão científica e não pode ser resolvida em se confiando
exclusivamente nos seus métodos e no seu instrumental. Não há nenhum
experimento científico cujo resultado seja a resposta para uma pergunta
tal como “devemos utilizar tal tecnologia ou não” ou, ainda, “devemos ou
não devemos permitir que se faça x ou y”. A linguagem do dever pertence
ao domínio da discussão moral e sobre ela a ciência pouco ou nada tem a
dizer. Mesmo quando são cientistas que defendem respostas sobre o que
deveríamos fazer, neste momento eles não estão praticando ciência; ao
contrário, estão se movimentando justamente no terreno de questões muito
mais amplas. Assim, pretender enfraquecer as conclusões ou evidências
científicas pelos eventuais problemas morais, políticos ou econômicos
provenientes da aplicação de seus derivativos é tanto responsabilizar o
discurso científico por algo além de sua alçada, quanto, por outro lado,
isentar o debate político, ético, econômico etc. do papel que lhe é
próprio.
Da mesma forma, pretender enfraquecer a racionalidade científica
afirmando, como faz Agamben na mesma entrevista, “o espetáculo
desconcertante” que consiste no fato de que “mesmo que a mídia o
esconda, não há acordo entre os cientistas” é mostra de um profundo
desconhecimento do que seja a ciência, mesmo em termos modernos, que
alguém poderia objetar que não enfeixa mais aquelas virtudes da
concepção clássica. Ao apontar a falta de consenso – que, claramente,
não pode ser entendido como a ausência total de discordância por todos e
cada um dos cientistas do mundo –, a mudança e o aspecto movediço e
tateante das ciências, pretende-se com isso acusá-las de serem incapazes
de fornecer quaisquer bases seguras para tomadas de decisão em tempos
como o nosso. Mas duas coisas devem ser notadas aqui. A primeira delas é
que só espera que a ciência se mova por passos absolutos quem
justamente já caiu presa da posição cientificista, ou seja, aquele que
tem uma expectativa intrinsecamente enganosa que espera da ciência o
que, como qualquer outro empreendimento humano, ela não pode dar. Outra
consequência mais visível dessa suspeita é fomentar o ceticismo quase
absoluto, querendo negar legitimidade ao conhecimento científico
justamente no que ele pode entregar e das justificativas racionais que
ele é capaz de fornecer. Ora, quem sustentaria que seria racional que
alguém, no momento presente, ignorasse as evidências atuais sob o
argumento de que em algum momento futuro possam surgir melhores
evidências, talvez em contrário daquelas que temos disponíveis? Quem
diria ser racionalmente justificável abrir mão hoje do melhor tratamento
possível para uma doença porque no futuro pode surgir um outro com mais
benefícios e menos efeitos colaterais?
A afirmação de Agamben, na mesma entrevista do dia 22 de abril, de
que “os virologistas admitem que não sabem exatamente o que é um vírus,
mas, em seu nome, pretendem decidir como os seres humanos devem viver”
é, portanto, uma pérola que condensa a má-fé ou ignorância sobre a
dinâmica da ciência e a falta de distinção entre a ciência e o uso
social que se faz dela.
A ciência entre duas ameaças
O grave momento em que vive a humanidade por conta da pandemia da
COVID-19 tem servido para explicitar não apenas as deficiências de
infraestrutura dos países, mas também certa pobreza do debate. Atores
públicos, intelectuais e analistas têm visto na crise a oportunidade
perfeita para afirmarem toda sorte de agenda ideológica que,
coincidentemente, seria plenamente confirmada pela atual situação.
Apologistas do cientificismo esfregam as mãos ante aquilo que seria
prova histórica irrefutável de que é da ciência, e de nada mais, que
devemos esperar toda e qualquer salvação, assim como negacionistas veem
uma feliz ocasião de mostrar como dela nenhuma solução confiável pode
vir. Com isso, os problemas civilizacionais profundos que nos fazem
oscilar entre esses dois extremos continuam sem ver a luz do dia. E
assim como aqueles não enxergam que o cientificismo nem sequer é uma
tese científica, estes não veem as claras evidências do louvável sucesso
de certa expressão da racionalidade humana. A perspectiva mais ajustada
é, portanto, aquela que se esforça, de maneira desapaixonada, por fazer
as distinções que devem ser feitas, endereçar as críticas corretas
pelos motivos certos, mas também reconhecer os êxitos e sucessos que
impõem limites necessários à ignorância que devemos combater.
Detalhe de A Philosopher Lecturing on the Orrery, Wright of Derby, c. 1766 |
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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