A
taxa de mortalidade do Covid para pessoas abaixo de 50 acabou sendo de
somente 1 por 1.000 nos países bem administrados, não muito distante de
uma gripe anual.
Portanto, não era para essa faixa etária estar em pânico, com medo de sair de casa, sem trabalhar por 45 dias, paralisando a economia.
Mas o emocional tomou conta, e o pânico, sempre explorado por jornalistas, se alastrou a níveis imagináveis.
Por que toda esta histeria?
A melhor explicação que vi, de Victor Hanson, historiador, é porque as novas gerações pós 1960 estão mal acostumadas com a noção de morte.
Quem passou pela Segunda Guerra mundial já não existe mais.
Hoje não se lê os livros clássicos, onde a morte fazia parte do dia a dia.
Caveiras eram colocadas em cima das mesas para ninguém esquecer.
A expectativa de vida em 1800 era de 27 anos, em 1900 era de 42.
Defender seu país numa Guerra era até um ideal dos jovens na época, onde as chances de morrer eram bem maiores do que 1 em 1.000.
Essa é a razão dessa distonia entre Bolsonaro e a grande mídia, composta de jovens “revolucionários”.
Sendo um Militar, perder 20% da tropa numa batalha é para ele uma vitória.
Ele não entende esse pânico da imprensa brasileira com a taxa de 0,1% e por isso solta frases “E daí?”.
E os jovens milênios ficam chocados por nunca terem estudado História.
Sendo Militar, ele não endossa Doria e Covas ficarem em casa com medo, quando temos uma guerra a vencer.
Por isso ele sai às ruas, raramente usa máscaras, acha que não é em casa que faremos nossa economia funcionar e produzir o que o povo precisa.
Ele não entende esses jornalistas que o acusam de ser insensível, com um vírus que mata somente 1 em 1.000.
Risco que todo policial, médico, enfermeira, bombeiro e militar enfrentam todo dia.
Erro de framing do problema, e o tempo dirá quem estava certo.
Continuamos seguindo ordens autoritárias questionáveis?
Pensem nessa questão levantada pelo Prof. Hanson.
Será que não deveríamos voltar a contribuir e produzir os bens e produtos que precisamos, até os médicos debelarem esse inimigo?
Será que deveríamos ler os clássicos como Guerra e Paz, as peças de Shakespeare, Saramago e assim por diante?
Pensem se não é mais ético, mas menos científico, voltarmos a sermos úteis, enfrentarmos os riscos de viver, especialmente quando 220 milhões de brasileiros dependem, ou deveriam depender, de nós.
Stephen Kanitz. Consultor de empresas e conferencista brasileiro, mestre em Administração de Empresas da Harvard Business School e bacharel em Contabilidade pela Universidade de São Paulo.
Portanto, não era para essa faixa etária estar em pânico, com medo de sair de casa, sem trabalhar por 45 dias, paralisando a economia.
Mas o emocional tomou conta, e o pânico, sempre explorado por jornalistas, se alastrou a níveis imagináveis.
Por que toda esta histeria?
A melhor explicação que vi, de Victor Hanson, historiador, é porque as novas gerações pós 1960 estão mal acostumadas com a noção de morte.
Quem passou pela Segunda Guerra mundial já não existe mais.
Hoje não se lê os livros clássicos, onde a morte fazia parte do dia a dia.
Caveiras eram colocadas em cima das mesas para ninguém esquecer.
A expectativa de vida em 1800 era de 27 anos, em 1900 era de 42.
Defender seu país numa Guerra era até um ideal dos jovens na época, onde as chances de morrer eram bem maiores do que 1 em 1.000.
Essa é a razão dessa distonia entre Bolsonaro e a grande mídia, composta de jovens “revolucionários”.
Sendo um Militar, perder 20% da tropa numa batalha é para ele uma vitória.
Ele não entende esse pânico da imprensa brasileira com a taxa de 0,1% e por isso solta frases “E daí?”.
E os jovens milênios ficam chocados por nunca terem estudado História.
Sendo Militar, ele não endossa Doria e Covas ficarem em casa com medo, quando temos uma guerra a vencer.
Por isso ele sai às ruas, raramente usa máscaras, acha que não é em casa que faremos nossa economia funcionar e produzir o que o povo precisa.
Ele não entende esses jornalistas que o acusam de ser insensível, com um vírus que mata somente 1 em 1.000.
Risco que todo policial, médico, enfermeira, bombeiro e militar enfrentam todo dia.
Erro de framing do problema, e o tempo dirá quem estava certo.
Continuamos seguindo ordens autoritárias questionáveis?
Pensem nessa questão levantada pelo Prof. Hanson.
Será que não deveríamos voltar a contribuir e produzir os bens e produtos que precisamos, até os médicos debelarem esse inimigo?
Será que deveríamos ler os clássicos como Guerra e Paz, as peças de Shakespeare, Saramago e assim por diante?
Pensem se não é mais ético, mas menos científico, voltarmos a sermos úteis, enfrentarmos os riscos de viver, especialmente quando 220 milhões de brasileiros dependem, ou deveriam depender, de nós.
Stephen Kanitz. Consultor de empresas e conferencista brasileiro, mestre em Administração de Empresas da Harvard Business School e bacharel em Contabilidade pela Universidade de São Paulo.
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