Preocupados com o aumento da demanda e com os riscos decorrentes do novo coronavírus (covid-19) no Brasil, as empresas funerárias se preparam para minimizar os problemas causados pela doença
Foto: Romildo de Jesus / Tribuna da Bahia
Por: Poliana Antunes
Preocupados com o aumento da demanda e com os riscos decorrentes do novo coronavírus (covid-19) no Brasil, as empresas funerárias se preparam para minimizar os problemas causados pela doença. Com 86 mortes confirmadas no estado, o presidente da Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif) Lourival Panhozzi, fala que a Bahia ainda não entrou em alerta com relação a falta de produtos funerários.
“Posso considerar que o estado da Bahia, ainda, não está na zona quente de preocupações. Tenho hoje no país, estados que estão em calamidade pública. Posso dizer com segurança, que com o número de 49 óbitos, Salvador, ainda, não precisa se preocupar com a crise que já se instala em outros estados do Brasil”, disse.
O proprietário de uma rede de lojas funerárias na capital, Marcelo Picón, explica que a demanda até diminuiu em relação ao mesmo período do ano passado. “Com o distanciamento social, a diminuição dos procedimentos hospitalares e queda no número de mortes por motivos cirúrgicos, pode ter ocorrido uma diminuição também na procura das funerárias”, explicou.
De acordo com o empresário, os valores dos caixões variam entre R$ 1.400 até R$ 10.000. “Esses valores são os mesmos que já trabalho durante o ano inteiro. Não existe fazer reajuste de preço em um momento de crise como este, momento que as pessoas mais precisam. Na verdade, estou fazendo descontos e diminuindo os custos para as famílias”, ressaltou.
Já com relação ao estoque das suas lojas, o empresário afirma ter se preparado devidamente. “Sabemos que a mão de obra de diversos setores está ficando escassos. A logística para transporte também é um problema. Então achei prudente encomendar antecipadamente uma quantidade razoável de urnas. Assim ficando preparado para qualquer eventualidade no aumento da demanda”, frisou.
Marcelo Picón mostrou, ainda, bastante preocupação no que diz respeito aos protocolos para os sepultamentos. Segundo ele, por ter contato direto com os corpos de pessoas que morreram em decorrência da covid-19, os profissionais que desenvolvem as atividades funerária estão entre as pessoas que mais correm risco de contaminação.
Porém a Abredif, explica que elaborou um protocolo de procedimentos visando minimizar o risco de contágio durante as etapas que compõem as atividades como remoção dos mortos; contratação do serviço funerário; preparação dos corpos; homenagens póstumas; sepultamento e cremação.
Segundo a Abredif, existe uma boa estrutura do setor funerário brasileiro, e as empresas estão preparadas para atender o aumento da demanda. Contudo, ele destaca que, para evitar problemas, é fundamental a ajuda do Ministério da Saúde, no sentido de transformar em norma geral o protocolo de procedimentos elaborado e enviado ao ministério pela entidade.
“Os matemáticos dizem que poderemos atingir o pico de 3.500 óbitos em um dia. Nosso setor, inclusive, já identificou um crescimento acentuado no número de óbitos com causa morte identificada com as relacionadas ao novo coronavírus. No entanto, até porque a confirmação do diagnóstico demora, não estão grafadas como covid-19”, acrescentou.
Dessa forma a Abredif acha o fato preocupante, uma vez que decisões estão sendo tomadas pelos governos, decisões que irão impactar o setor funerário, que tem matriz única no cenário mundial.
“Da mesma forma nosso setor não tem recebido as informações necessárias, no tempo hábil e com a devida precisão, para se preparar e se adequar, o que tem dificultado a elaboração de um plano de contingência eficaz, por parte das empresas privadas, que representam mais de 98% de todas as funerárias que atuam no Brasil”.
Preocupados com o aumento da demanda e com os riscos decorrentes do novo coronavírus (covid-19) no Brasil, as empresas funerárias se preparam para minimizar os problemas causados pela doença. Com 86 mortes confirmadas no estado, o presidente da Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif) Lourival Panhozzi, fala que a Bahia ainda não entrou em alerta com relação a falta de produtos funerários.
“Posso considerar que o estado da Bahia, ainda, não está na zona quente de preocupações. Tenho hoje no país, estados que estão em calamidade pública. Posso dizer com segurança, que com o número de 49 óbitos, Salvador, ainda, não precisa se preocupar com a crise que já se instala em outros estados do Brasil”, disse.
O proprietário de uma rede de lojas funerárias na capital, Marcelo Picón, explica que a demanda até diminuiu em relação ao mesmo período do ano passado. “Com o distanciamento social, a diminuição dos procedimentos hospitalares e queda no número de mortes por motivos cirúrgicos, pode ter ocorrido uma diminuição também na procura das funerárias”, explicou.
De acordo com o empresário, os valores dos caixões variam entre R$ 1.400 até R$ 10.000. “Esses valores são os mesmos que já trabalho durante o ano inteiro. Não existe fazer reajuste de preço em um momento de crise como este, momento que as pessoas mais precisam. Na verdade, estou fazendo descontos e diminuindo os custos para as famílias”, ressaltou.
Já com relação ao estoque das suas lojas, o empresário afirma ter se preparado devidamente. “Sabemos que a mão de obra de diversos setores está ficando escassos. A logística para transporte também é um problema. Então achei prudente encomendar antecipadamente uma quantidade razoável de urnas. Assim ficando preparado para qualquer eventualidade no aumento da demanda”, frisou.
Marcelo Picón mostrou, ainda, bastante preocupação no que diz respeito aos protocolos para os sepultamentos. Segundo ele, por ter contato direto com os corpos de pessoas que morreram em decorrência da covid-19, os profissionais que desenvolvem as atividades funerária estão entre as pessoas que mais correm risco de contaminação.
Porém a Abredif, explica que elaborou um protocolo de procedimentos visando minimizar o risco de contágio durante as etapas que compõem as atividades como remoção dos mortos; contratação do serviço funerário; preparação dos corpos; homenagens póstumas; sepultamento e cremação.
Segundo a Abredif, existe uma boa estrutura do setor funerário brasileiro, e as empresas estão preparadas para atender o aumento da demanda. Contudo, ele destaca que, para evitar problemas, é fundamental a ajuda do Ministério da Saúde, no sentido de transformar em norma geral o protocolo de procedimentos elaborado e enviado ao ministério pela entidade.
“Os matemáticos dizem que poderemos atingir o pico de 3.500 óbitos em um dia. Nosso setor, inclusive, já identificou um crescimento acentuado no número de óbitos com causa morte identificada com as relacionadas ao novo coronavírus. No entanto, até porque a confirmação do diagnóstico demora, não estão grafadas como covid-19”, acrescentou.
Dessa forma a Abredif acha o fato preocupante, uma vez que decisões estão sendo tomadas pelos governos, decisões que irão impactar o setor funerário, que tem matriz única no cenário mundial.
“Da mesma forma nosso setor não tem recebido as informações necessárias, no tempo hábil e com a devida precisão, para se preparar e se adequar, o que tem dificultado a elaboração de um plano de contingência eficaz, por parte das empresas privadas, que representam mais de 98% de todas as funerárias que atuam no Brasil”.
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