Nesta
segunda-feira, 30, o Estadão publicou entrevista com o ministro da
Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. O ex-juiz da Lava Jato critica
a liberação de detentos do sistema carcerário em razão da pandemia de
coronavírus.
Até o momento, em torno de 1,2 mil presidiários foram soltos.
Segundo Moro, situações como esta devem ser avaliadas com muito cuidado, pois podem impactar na segurança pública e inclusive nos sistemas de saúde.
Para Moro, presos com problemas de saúde devem ser segregados e o tratamento mantido nas próprias unidades prisionais.
da Redação
Até o momento, em torno de 1,2 mil presidiários foram soltos.
Segundo Moro, situações como esta devem ser avaliadas com muito cuidado, pois podem impactar na segurança pública e inclusive nos sistemas de saúde.
“Há muitos casos de presos que já não possuem mais uma família para voltar e, para os que possuem doenças como tuberculose, a saída pode representar suspensão de tratamento e contágios familiares graves”, disse.O ministro ainda destacou ao Judiciário decidir quem deve ou não permanecer preso. Entretanto, na sua opinião os presos devem permanecer nas unidades prisionais e sem acesso a visitantes.
Para Moro, presos com problemas de saúde devem ser segregados e o tratamento mantido nas próprias unidades prisionais.
“Caso sejam soltos, provavelmente terão dificuldades em manter o tratamento, sobrecarregando os sistemas de saúde”, afirmou o ministro.
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