domingo, 29 de março de 2020

Covid-19: Indústria defende que governo centralize gestão de recursos


"Forma indiscriminada com que estão ocorrendo, ou seja, sem critérios técnicos, pode colocar em jogo casos de urgência", diz entidade

Redação
BAHIA.BA
Foto: Divulgação/ Força Aérea Brasileira
Foto: Divulgação/ Força Aérea Brasileira

A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratório (Abimo) defende que o Ministério da Saúde centralize as requisições de recursos durante a crise do novo coronavírus. Em nota enviada à imprensa, a entidade defende que qualquer outra forma de gestão dos recursos pode colocar em risco pessoas, grupos sociais e instituições.
Segundo o grupo, a produção de insumos médicos tem sofrido com os efeitos da pandemia, entre eles alta do dólar, escassez de material e aumento exponencial da demanda. Até mesmo por isso, preocupam as demandas pontuais decorrentes do artigo 3º da Lei 13.979/2020, que estabelece medidas de enfrentamento do coronavírus.
“A forma indiscriminada com que estão ocorrendo, ou seja, sem critérios técnicos, pode colocar em jogo casos de urgência, levando a um possível desabastecimento de instituições de saúde necessitadas em todo o país”, diz a nota.
A Abimo recomenda às autoridades brasileiras melhor planejamento emergencial e coordenação do problema. Caberia ao Ministério da Saúde o papel de estabelecer critérios técnicos, claros e verificáveis por qualquer autoridade.

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