O Nissan Kicks e-Power será a sensação da marca japonesa no Salão de Bangcoc 2020. Este crossover compacto vai estrear finalmente a tecnologia de eletrificação que já está em uso no Nissan Note, que não é vendido no mercado brasileiro.
O Kicks e-Power deve repetir o que já foi visto no Note e-Power, utilizando o propulsor de três cilindros HR12DE 1.2 movido por gasolina, que entrega 80 cavalos e 10,5 kgfm.
Usado como gerador, esse motor não aciona diretamente as rodas, sendo assim considerado o futuro Kicks e-Power como um carro elétrico dotado de extensor de alcance, já que o 1.2 alimenta também as baterias de lítio.
Para mover o carro, o motor elétrico EM57 entrega 131 cavalos e 25,8 kgfm. Esse propulsor é o mesmo empregado no Nissan Leaf, hatch médio elétrico que tem autonomia de 240 km.
Flagrado em testes na Tailândia, o Nissan Kicks e-Power já aparece com visual atualizado, que deve marcar a chegada dessa versão eletrificada. Bem camuflado, dá para notar algumas mudanças no conjunto ótico e grade ampliada.
As mesmas mudanças no estilo serão empregadas no Brasil, onde o Nissan Kicks e-Power provavelmente terá alteração na mecânica. Embora o motor HR12DE 1.2 pareça bem interessante para o crossover, ele é abastecido apenas por gasolina.
Aqui, o HR10DE, que equipa agora somente o Versa 1.0 – já que o March 1.0 saiu de linha – poderia ser uma opção melhor com potência e torque ampliados para a mesma faixa dos 80 cavalos e 10,5 kgfm, mas abastecido também com etanol.
Isso permitiria ao Nissan Kicks e-Power ter maior flexibilidade no abastecido de combustível, sendo tanto eficiente com etanol quanto com gasolina.
Equipado com bateria de lítio de 1,5 kWh, montada sob o banco do motorista, o Nissan Kicks e-Power permitirá um descolamento sem uso do motor a combustão por breves momentos, mas com tanque cheio, a autonomia esperada é de 1.200 km.
[Fonte: Paul Tan]
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