sábado, 1 de fevereiro de 2020

Chevrolet: Cruze se despede da China e Impala dos EUA em fevereiro

Chevrolet: Cruze se despede da China e Impala dos EUA em fevereiro
Dupla baixa anunciada para o segmento de sedãs da Chevrolet no mundo. Os modelos Cruze e Impala vão se despedir, mas em cantos diferentes do globo. O sedã médio vendido no Brasil, com sua variante hatchback, deixou o portfólio de produtos da SAIC-GM-Wuling.
O Cruze teve bastante importância na China, quando surgiu em geração igual à nossa, porém, evoluiu para uma segunda geração diferente do restante do mundo, até que se igualou novamente ao produto internacional.
Com o Chevrolet Monza tendo o mesmo porte do Cruze, embora com entre-eixos menor (2,64 m contra 2,70 m), a GM China decidiu deixa-lo de lado para focar no produto mais barato, feito sobre a plataforma VSS-F do programa GEM.
Chevrolet: Cruze se despede da China e Impala dos EUA em fevereiro

Por lá, a GM agora só tem o Malibu como produto de nível superior, porém, este já adaptado ao local, sendo chamado de Malibu XL por ser uma opção mais longa que a americana. O Onix Sedan (Plus aqui) também reforça o time.
Aliás, falando em carro grande, a GM encerrará a produção do Chevrolet Impala em 28 de fevereiro. O sedã grande é fabricado em Detroit-Hamtramck, que após esse período, entrará em um processo de modernização.
A fábrica de Michigan será convertida na primeira a produzir exclusivamente veículos elétricos e autônomos, sendo estes picapes e SUVs das marcas da GM, assim como o Cruise Origin.
Com o domínio de crossovers e SUVs nos EUA, assim como a alta na eletrificação, os sedãs perderam muito espaço e tiveram sua oferta reduzida, especialmente com a saída completa da Ford.
Chevrolet: Cruze se despede da China e Impala dos EUA em fevereiro
A GM resolveu seguir o mesmo caminho, já tendo encerrado com o Cruze em Lordstown, Ohio, assim como no México e Coreia do Sul, países que abasteciam o mercado americano também.
Sonic e Malibu também estão fora do jogo. Enquanto ao Cruze, só resta terminar seus dias no Mercosul. Uma terceira geração é improvável. E um substituto?
Caso haja interesse do consumidor da região por um sedã maior, o Monza poderia ser uma opção parcial ao Cruze, indo até os R$ 100 mil. O projeto usa a mesma plataforma do novo SUV argentino, que será maior que o Tracker. Isso permitiria uma boa redução de custos.

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