sábado, 1 de fevereiro de 2020

Alguns advogados sentem-se no direito de ofender mulheres e de desfilar suas bermudas nos corredores do STF


Época em que a truculência jurídica alcançou o apogeu.

Alguns advogados se autoproclamaram reis. Sentem-se no direito de ofender mulheres, de desfilar suas bermudas e pernas desnudas nos corredores do STF, em total desrespeito à litúrgia e reverência que deveria ser devotada a Suprema Corte.
Outros advogados, menores, mas como vocação a déspotas sentem-se autorizados a mandar que quem deles dissente “vaze” de grupos de aplicativos de comunicação.
Um grupelho de aves de rapina sequestou a advocacia na Capital da República. Apropriaram-se e estupraram a nobreza que deve permear o exercício de qualquer profissão jurídica.
A liberdade de expressão e opinião vem sendo tolhida. Só se pode manifestar se for para entoar loas à elite política da advocacia distrital.
Uma organização informal de advogados, com escrúpulos dividosos, se postou acima da própria OAB/DF, que, desprestigiada, tornou-se uma instituição moribunda.
Hoje, alguns poucos, independente de qualquer instituição, são os donos da advocacia.
Se os advogados não acordarem a tempo, não resgatarem a OAB, não fizeram que a instituição congregue a advocacia, a cidadania está perdida.
Quem tiver ouvidos para ouvir, ouça; quem tiver neurônios para pensar, reflita.
(Texto de André Soares. Advogado)
da Redação

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