sábado, 29 de fevereiro de 2020
CFM: médicos devem esclarecer sobre prevenção e tratamento do Covid-19
Postado em 29/02/2020 6:42 DIGA BAHIA!
O
Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nesta sexta-feira (28) nota
onde expressa preocupação diante do risco do aumento de casos pela
contaminação com o novo coronavírus. A autarquia tem participado de
reuniões no Ministério da Saúde para a elaboração do plano de
contingência para o atendimento de prováveis vítimas.O ministério informou nesta sexta-feira (28) que existem 182 casos considerados suspeitos de coronavírus no Brasil. Até agora, 71 casos já foram descartados e um caso confirmado em São Paulo. Dados atualizados da Organização Mundial da Saúde apontam para 82.294 casos de coronavírus em 46 países, deste total são 1.185 novos casos. Ao todo, 2.804 pessoas morreram em virtude da doença. A China é o país com maior incidência do coronavírus, com 78.630 casos confirmados e 2.747 mortes.
Entre as preocupações expressadas pelo CFM estava a necessidade de promoção de campanha de esclarecimento sobre a doença. Em entrevista coletiva realizada nesta sexta, o Ministério da Saúde também informou que começa hoje uma campanha publicitária para reduzir o risco de transmissão do novo coronavírus. Segundo a pasta, o foco da ação será nos hábitos de higiene e nas precauções sobre contato físico entre as pessoas. O custo previsto da ação é de R$ 10 milhões e será veiculado em Internet, rádio e televisão.
Médicos
O CFM ressalta na nota que os médicos brasileiros devem ajudar no esclarecimento da população sobre a prevenção e o tratamento da doença, “ajudando a evitar o pânico na população e, se necessário, agindo rápido no encaminhamento de casos suspeitos para observação e tratamento. Esse esforço vale para atendimentos realizados tanto na rede pública quanto privada”.Os profissionais devem comunicar às autoridades competentes sobre a necessidade de ajustes em fluxos assistenciais ou de suprimento de exames, equipamentos, insumos, medicamentos ou mesmo de profissionais nas equipes de retaguarda, em caso de falta.
Cuidados
Segundo o CFM, medidas simples devem ser incorporadas à rotina das pessoas para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas:– Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização.
– Se não houver água e sabão, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
– Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas.
– Evitar contato próximo com pessoas doentes.
– Ficar em casa quando estiver doente.
– Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
– Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
No caso dos profissionais da saúde, o CFM recomenda:
– Usar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
– Na realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias (intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro etc.) deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.
Informações confiáveis
O Conselho ressalta ainda que a população deve compartilhar informações de fontes confiáveis, como as disponíveis em sites do Ministério da Saúde, de Secretarias de Saúde, de entidades de médicas e de veículos da imprensa reconhecidos pela sua credibilidade.“Não devem ser repassadas notícias falsas, mesmo aquelas aparentemente cômicas e inofensivas. Nesse momento, o acesso à informação correta impede pânico e confusão, o que ajuda a salvar vidas e proteger a saúde”, afirma o CFM.
Agência Brasil
OMS eleva grau de risco de disseminação do coronavírus para muito alto
Postado em 29/02/2020 6:53DIGA BAHIA!
A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou para “muito alto” o risco em nível global de disseminação do novo coronavírus.
“O contínuo aumento dos casos de Covid-19 e do número de países
afetados pelos últimos dias é claramente preocupante”, ressaltou o
diretor geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, em coletiva à imprensa em
Genebra nesta sexta-feira (28).Covid-19 é a doença causada pelo novo coronavírus.Entre a manhã da quinta-feira (27) e a da sexta-feira, foram registrados 329 novos casos na China. Este o menor aumento do número de casos do último mês no país asiático.
No total, a China registrou 78.959 casos do Covid-19, com 2.791 mortes pela doença. Fora da china são 4.351 casos em 49 países, com 67 mortes. Desde esta quinta-feira (27), Dinamarca, Estônia, Lituânia, Holanda e Nigéria reportaram seus primeiros casos, todos relacionados à disseminação do vírus na Itália.
“O que vemos agora são epidemias do Covid-19 interligadas em muitos países. mas a maioria dos casos são rastreáveis para contatos ou grupos de casos conhecidos. Não vemos evidências de disseminação do vírus livremente em comunidades”, destacou Ghebreyesus.
Segundo ele, desta forma há a chance de conter a disseminação do vírus, se ações drásticas forem tomadas para detectar cedo os casos, isolar e cuidar dos pacientes e de quem teve contato com eles.“São diferentes cenários em diferentes países, e diferentes cenários dentro do mesmo país. A solução para conter o coronavírus é quebrar as cadeias de transmissão”, reforçou o diretor da OMS, convocando governos e população a contribuírem..
Ele reforçou que as pesquisas em medicamentos e vacinas contra o novo coronavírus estão avançando, porém, o diretor reforça que não é necessário esperar por estes recursos, já que há ações que cada indivíduo pode tomar para prevenir a contaminação, como higienizar bem as mãos, as superfícies e espirrar em lenços descartáveis.
Agência Brasil
Grécia reforça controle da fronteira com Turquia para barrar refugiados
Postado em 29/02/2020 8:09 DIGA BAHIA
A
Grécia reforçou o controle nas fronteiras nesta sexta-feira (28),
enviando forças de segurança para conter os migrantes que se dirigem
para o país por terra e por mar depois que a Turquia anunciou que não
impediria mais os milhares de refugiados síros de deixarem o território turco em direção à Europa.Há relatos de disparos de bombas e gás lacrimogênio contra famílias de imigrantes que tentam chegar ao território grego.
A decisão da Turquia é uma resposta aos ataques de forças da Síria contra suas tropas, que mantém ações na região da fronteira sírio-turca alegadamente para conter milícias curdas. Na quinta-feira, 33 soldados turcos morreram em um bombardeio realizado por militares sírios com o apoio da Rússia.
Para forçar uma reação da União Europeia, o governo de Recep Tayyip Erdogan ordenou a passagem livre das centenas de milhares de refugiados que estão em campo turcos justamente para evitar sua chegada aos países do bloco europeu. O anúncio fez com que milhares de imigrantes se dirigissem imediatamente para a fronteira com a Grécia.
No início da sexta-feira, os migrantes chegaram em botes na ilha de Lesbos.
A Grécia foi a principal porta de entrada para centenas de milhares de refugiados, muitos fugindo dos combates na Síria, que saíram da vizinha Turquia em 2015 e 2016 até um acordo com a UE conter o fluxo.
Além de enviar mais policiais para sua fronteira norte e aumentar as patrulhas marítimas em suas ilhas, autoridades gregas também fecharam o escritório de alfândega do Kastanies na fronteira com a Turquia.
O ministro grego da proteção civil, Michalis Chrysochoidis, que viajou para a fronteira na sexta-feira, disse que as fronteiras do país são impenetráveis e que qualquer pessoa sem documentos legais não será autorizada.
R7
A República Popular do Aborto
Paulo Briguet escreve, na Folha de Londrina,
sobre o "devastador" filme "One Child Nation", sobre a política do
"filho único" praticada na China comunista entre 1979 e 2015:
Dias atrás recebi um texto de minha leitora Viviane Marques Manabe
sobre o filme “One Child Nation”, da cineasta chinesa Nanfu Wang.
Trata-se de um documentário sobre a “política do filho único” adotada
pela China comunista entre 1979 e 2015. Assisti ontem ao filme e tenho
apenas um adjetivo para defini-lo: devastador. Compartilho com vocês as
palavras de Viviane, que é funcionária pública e mãe de duas crianças:
“Quando assisti ao documentário ‘One Child Nation’, a angústia tomou
conta do meu coração, sendo mãe de dois meninos que muito sonhei em ter,
que esperei com cuidado e pelos quais faria tudo, até dar minha vida.
As crianças nascem. É assim que funciona na natureza. Porém, na
República Popular da China, apenas um filho era permitido. O Estado
trataria de demolir o telhado de sua casa caso você não matasse ou
abandonasse o seu segundo filho. As famílias eram acossadas e não podiam
reagir de forma alguma: apenas obedeciam às leis infames. As mulheres
eram obrigadas a abortar com enfermeiras enviadas às vilas para esse
fim. Também eram esterilizadas à força. Choravam ao ver seus fetos
mortos e eram obrigadas a abandonar na rua seus bebês.
Os traficantes de pessoas encontraram facilidades. Lixões cheios de
sacos de fetos... Crianças andando pelas ruas sozinhas, em sua maioria
meninas... Nos orfanatos, a grande maioria era de meninas, porque os
meninos levam o nome da família e as meninas eram consideradas árvores
secas que não dão fruto. Ora, se são as meninas que podem engravidar e
dar à luz outras vidas? Que absurdo é esse?
Contudo, não adiantava lutar: eram ordens do Estado. Se você só pode
ter um filho, que seja homem. E assim foi feito. Por todos os lugares —
no teatro de rua, no rádio, na televisão, nas mensagens espalhadas pelos
muros do país — a propaganda estatal diz quanto é ‘linda’ a política do
filho único, muito boa para todos, o melhor para a nação.
Mas, de repente, uma menina chinesa que vivia nos EUA pensou: ‘Por
que minha família me abandonou em um orfanato?’ Ela não entendia por que
foi rejeitada. A família desta menina inicia uma investigação
particular que se torna muito e muito maior, se transforma em um banco
de DNA para encontrar parentes biológicos. Fotos de bebês de toda a
China publicadas em jornal para adoção do ano de 2003, inúmeras fotos
daquelas carinhas redondas de bebês. O Estado avisa: foram encontrados
na rua e serão encaminhados para a adoção.
Muitas adoções aconteceram — perto de 130 mil, segundo o documentário
—, mas, considerando que essa política durou até 2015, o número me
parece baixo. Uma parteira chinesa declara que ela mesma abortou mais de
50 mil crianças; com mais de 80 anos, ela agora ajuda pessoas com
problemas de fertilidade. ‘Quero me redimir do meu pecado’. O pai que
abandonou a filha chora porque sabe que seu bebê indefeso morreu sem
abrigo e sem alimento... ‘Eram ordens do Estado.’
A política do filho único era uma guerra do Estado contra o próprio
povo. O que me parece muito triste é que ainda hoje há quem defenda este
tipo de intervenção do Estado na vida das pessoas, mesmo sabendo de
todas as experiências falidas. Que Deus tenha piedade das mães que
tiveram que abortar à força seus filhos, que foram esterilizadas como
animais, e que Ele recolha todas as almas inocentes que foram arrancadas
da vida. Que as meninas que foram adotadas possam conhecer seus
parentes se quiserem... Que a vida delas seja boa, porque ao menos
tiveram uma chance. Que elas possam ser livres para ter seus filhos e
que sejam agradecidas por suas vidas.”
BLOG ORLANDO TAMBOSI
Rompendo o limite da hipocrisia, Petra Costa publica fala de Hitler
29/02/2020 às 14:48JORNAL DA CIDADE ONLINE
A
cineasta esquerdista e uma das herdeiras da construtora Andrade
Gutierrez, Petra Costa, publicou em suas redes sociais nesta
sexta-feira, 28, uma mensagem de Adolf Hitler.
Petra não citou nomes, mas deu a entender - com muita hipocrisia - que estava comparando a fala com o discurso do atual governo.
O trecho compartilhado por ela, dizia:
A cineasta ainda escreveu:
Como disse Pedro Bial:
Seria engraçado, se não fosse trágico!
Que moral tem Petra? Herdeira da Andrade Gutierrez, atolada no mar de corrupção do petrolão.
Qual a diferença de seus ídolos para Hitler?
Todos são “farinha do mesmo” saco! Assassinos, bandidos, corruptos.
da Redação
Petra não citou nomes, mas deu a entender - com muita hipocrisia - que estava comparando a fala com o discurso do atual governo.
O trecho compartilhado por ela, dizia:
“Hoje, os cristãos estão à frente deste país. Prometo que nunca me ligarei a partidos que querem destruir o Cristianismo. Queremos preencher nossa cultura de espírito cristão. Queremos queimar todos os recentes desenvolvimentos imorais na literatura, teatro e imprensa, enfim, queremos queimar o veneno da imoralidade que surgiu em nossa vida e cultura pela abundância liberal no passado.”Confira:
A cineasta ainda escreveu:
“Qualquer semelhança não é mera coincidência.”Nunca a hipocrisia foi tão escancarada.
Como disse Pedro Bial:
“É uma menina, querendo dizer para a mamãe, que ela fez tudo direitinho.”Definição mais que perfeita.
Seria engraçado, se não fosse trágico!
Que moral tem Petra? Herdeira da Andrade Gutierrez, atolada no mar de corrupção do petrolão.
Qual a diferença de seus ídolos para Hitler?
Todos são “farinha do mesmo” saco! Assassinos, bandidos, corruptos.
Mulher, mestre em economia e esquerdopata, faz comentário preconceituoso e recebe resposta certeira de Hélio Negão
29/02/2020 às 15:32 JORNAL DA CIDADE ONLINE
O nome dela é Elena Landau.
A ‘distinta’ senhora conseguiu ‘capturar’ uma foto em que aparecem Jair Bolsonaro, os filhos e o deputado Hélio Negão, sabidamente um prestigiado e querido amigo do presidente.
Na foto, todos estão sentados confortavelmente e o deputado aparece em pé, mexendo em seu aparelho celular.
A ‘esquerdopata’, insensata e preconceituosa, mandou a seguinte mensagem:
De qualquer forma, ele próprio se encarregou de dar a resposta.Veja abaixo:
da Redação
A ‘distinta’ senhora conseguiu ‘capturar’ uma foto em que aparecem Jair Bolsonaro, os filhos e o deputado Hélio Negão, sabidamente um prestigiado e querido amigo do presidente.
Na foto, todos estão sentados confortavelmente e o deputado aparece em pé, mexendo em seu aparelho celular.
A ‘esquerdopata’, insensata e preconceituosa, mandou a seguinte mensagem:
“Mesmo nas horas de lazer, Hélio fica em pé (fingindo ser segurança) e a família sentada? Não dava para oferecer uma cadeira para o amigo fiel?”Realmente, bem ridículo o comentário, notadamente porque Hélio é costumeiramente parceiro de viagem de Bolsonaro e, verdadeiramente, íntimo na casa do presidente. Logo, não precisa que ninguém lhe ofereça cadeira para sentar.
De qualquer forma, ele próprio se encarregou de dar a resposta.Veja abaixo:
“Amigos desculpa, mais eu fui obrigado dar essa resposta para essa Senhora.
Eu estou usando suas pernas, senhora? Se não, por que se incomoda?
Cuide da própria VIDA, é o primeiro passo para combater preconceitos, inclusive o seu velado, disfarçado de sede por justiça social.
Porque Você está tão preocupada com a minha VIDA? Senhora, aqui não tem MIMIMI, para com essa narrativa da ESQUERDA de dividir para conquistar, essa luta de classe de PRETO X BRANCO não tem vez comigo.
Para sua reflexão, Mateus 7.
- 1 "Não julguem, para que vocês não sejam julgados.
- 2 Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês.
- 3 "Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?Confira:
Ana Paula Henkel é atacada por jornalistas petistas e recebe apoio de líderes políticos
29/02/2020 às 19:25 JORNAL DA CIDADE ONLINE
O
jornalista petista José Trajano, compartilhou uma publicação do
blogueiro do UOL, Demétrio Vecchioli, sobre o esporte brasileiro que,
segundo ele, caminha para o precipício por ações e o silêncio de atletas
sobre o assunto.
Na publicação, Trajano, questiona a ex-jogadora de vôlei e conservadora assídua, Ana Paula Henkel.
O advogado e colunista de extrema esquerda, Edu Goldenberg, também comentou a publicação e questionou se era realmente da ex-atleta que Trajano estava falando.
Um vergonhoso diálogo, digno da sigla que representam… PT.
Ana Paula Henkel, depois dos ataques, foi também as redes sociais e compartilhou um print dos ataques que sofreu.
Confira a publicação de Ana Paula:
da Redação
Na publicação, Trajano, questiona a ex-jogadora de vôlei e conservadora assídua, Ana Paula Henkel.
“E a Ana Paula não tem nada a dizer?”.Em resposta a publicação, Demétrio afirmou:
“Opa se tem. Tá no congresso da direita americana discursando pelo direito de jovens americanas não perderem uma bolsa educacional para um garoto trans. Mas se as todas as bolsas acabarem no Brasil tudo bem.”Veja:
O advogado e colunista de extrema esquerda, Edu Goldenberg, também comentou a publicação e questionou se era realmente da ex-atleta que Trajano estava falando.
“Qual Ana Paula, Trajano?! A Ana Paula Henkel? Não me faça rir. Essa é vassala morobolsonarista. Lacaia do projeto em curso”, disse Goldenberg.Os ataques misóginos e de extremo mau- caratismo não pararam por aí.
“Eu sei disso! Foi uma provocação. Por que a dondoca bolsonarista agora se cala ? Ela e a turma do vôlei . Claro que sei que se trata de uma idiota”, atacou Trajano.Confira o diálogo:
Um vergonhoso diálogo, digno da sigla que representam… PT.
Ana Paula Henkel, depois dos ataques, foi também as redes sociais e compartilhou um print dos ataques que sofreu.
“Vou testar uma coisa aqui. Vamos ver quantos perfis verificados ou membros da imprensa aparecem para me defender? Valendo”, convocou a ex-jogadora de vôlei.Logo após a postagem, choveu de comentários de apoio a Ana Paula, dentre eles, líderes como o presidente, Jair Bolsonaro, seus filhos Flávio e Eduardo, a ministra Damares Alves, entre muitos outros.
“Minha solidariedade a você, Ana Paula!”, respondeu o presidente.
“Conte comigo sempre. Estamos com você. Não deixe isso te abalar”, salientou Damares.Porém, nenhum membro da esquerda, desses que se dizem defensores das mulheres, apareceu para se solidarizar com a ex-atleta.
Confira a publicação de Ana Paula:
Maia e Alcolumbre evitam confronto para esvaziar manifestação do dia 15
Julia Chaib e Gustavo Uribe
Folha
A cúpula do Congresso decidiu evitar um embate público com o presidente Jair Bolsonaro na mais recente crise política com o Executivo. O gesto contraria apelos de líderes partidários. Um dos objetivos é não insuflar manifestações marcadas para 15 de março nem ampliar ataques que o Congresso tem sofrido de grupos de direita. Na pauta dos atos estão bandeiras contra o Legislativo e o Judiciário. O assunto foi tratado na quarta-feira (26) entre os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Os dois têm pedido cautela a deputados e senadores no esforço tanto de evitar dar munição a grupos bolsonaristas e não serem os principais alvos das manifestações no dia 15.
POSSÍVEL REUNIÃO – Alcolumbre, que retorna de viagem no domingo (1º), tem mantido interlocução com integrantes do Planalto e manifestou a aliados a intenção de se reunir com Bolsonaro no início da semana.
Na terça-feira (25), o presidente compartilhou vídeo que convoca a população a ir às ruas para defendê-lo. Na quinta (27), fez novas críticas ao Congresso, que voltaram a ser avaliadas como graves por líderes partidários. Por trás das críticas, há a disputa entre o Executivo e o Legislativo sobre o controle do Orçamento.
O silêncio de Alcolumbre e a mensagem considerada branda do presidente da Câmara, segundo avaliação feita pelos próprios aliados do deputado, surpreenderam o Palácio do Planalto. O governo receava um discurso mais firme.
RESPOSTA FIRME – Apesar da estratégia de evitar o embate, tanto Maia como Alcolumbre vêm sendo pressionados por deputados e senadores a dar uma resposta firme a Bolsonaro na pauta de votações congressual e a estimular iniciativas contra os filhos do presidente.
Alcolumbre foi aconselhado, por exemplo, a impulsionar o seguimento do pedido de cassação do mandato do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), em um processo apresentado no Conselho de Ética por PT, Rede e PSOL.
A representação cita suposta associação do senador com a milícia e a apuração a respeito de um esquema em seu gabinete, quando era deputado estadual no Rio de Janeiro. Na Câmara, a pressão é para que se agilize a análise de duas representações, também no Conselho de Ética, contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). A duas medidas, na avaliação de senadores, seriam uma forma de tentar impor limites aos Bolsonaro.
MAIS UM ATAQUE – Maia e Alcolumbre conversaram pelo telefone após a divulgação da informação de que o presidente havia compartilhado o vídeo. Os dois concordaram, segundo relatos de aliados, que se tratava de um episódio grave e de mais um ataque.
Inicialmente, discutiram uma reação conjunta. Maia sugeriu que subissem o tom e divulgassem notas de repúdio contundentes, a exemplo de episódios anteriores.
Alcolumbre, que costuma ter posições mais governistas, não quis aderir ao apelo. Até a noite desta sexta-feira (28), estava decidido a não se manifestar. O senador disse a aliados que o diálogo entre os Poderes não pode ser feito em uma espécie de bate-boca nas redes sociais.
RECADO DE MAIA – Maia, por sua vez, fez questão de publicar mensagem. Sem citar Bolsonaro, o deputado afirmou que “criar tensão institucional não ajuda o país a evoluir” e que “o Brasil precisa de paz e responsabilidade para progredir.”
O tom adotado por Maia, no entanto, foi bem mais ameno do que o sugerido por deputados de centro e de esquerda. Eles ficaram frustrados com a declaração.
Em conversas que foram relatadas à Folha, o presidente da Câmara disse a alguns aliados que não é líder da oposição. Maia também indicou que a chance de dar prosseguimento a um eventual pedido de impeachment, o que tem sido defendido por partidos de esquerda, é zero.
COM TOFOLLI – O deputado conversou com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, e sugeriu que houvesse uma reação conjunta e incisiva, antes de moderar o tom.
Na quarta (26), Toffoli divulgou uma nota em que não atacava Bolsonaro diretamente, mas falava que não há democracia sem um Parlamento atuante e um Judiciário independente.
Tanto o presidente da Câmara como Toffoli e Alcolumbre têm pregado a necessidade de atuar com cautela diante do modus operandi de Bolsonaro.
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Folha
A cúpula do Congresso decidiu evitar um embate público com o presidente Jair Bolsonaro na mais recente crise política com o Executivo. O gesto contraria apelos de líderes partidários. Um dos objetivos é não insuflar manifestações marcadas para 15 de março nem ampliar ataques que o Congresso tem sofrido de grupos de direita. Na pauta dos atos estão bandeiras contra o Legislativo e o Judiciário. O assunto foi tratado na quarta-feira (26) entre os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Os dois têm pedido cautela a deputados e senadores no esforço tanto de evitar dar munição a grupos bolsonaristas e não serem os principais alvos das manifestações no dia 15.
POSSÍVEL REUNIÃO – Alcolumbre, que retorna de viagem no domingo (1º), tem mantido interlocução com integrantes do Planalto e manifestou a aliados a intenção de se reunir com Bolsonaro no início da semana.
Na terça-feira (25), o presidente compartilhou vídeo que convoca a população a ir às ruas para defendê-lo. Na quinta (27), fez novas críticas ao Congresso, que voltaram a ser avaliadas como graves por líderes partidários. Por trás das críticas, há a disputa entre o Executivo e o Legislativo sobre o controle do Orçamento.
O silêncio de Alcolumbre e a mensagem considerada branda do presidente da Câmara, segundo avaliação feita pelos próprios aliados do deputado, surpreenderam o Palácio do Planalto. O governo receava um discurso mais firme.
RESPOSTA FIRME – Apesar da estratégia de evitar o embate, tanto Maia como Alcolumbre vêm sendo pressionados por deputados e senadores a dar uma resposta firme a Bolsonaro na pauta de votações congressual e a estimular iniciativas contra os filhos do presidente.
Alcolumbre foi aconselhado, por exemplo, a impulsionar o seguimento do pedido de cassação do mandato do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), em um processo apresentado no Conselho de Ética por PT, Rede e PSOL.
A representação cita suposta associação do senador com a milícia e a apuração a respeito de um esquema em seu gabinete, quando era deputado estadual no Rio de Janeiro. Na Câmara, a pressão é para que se agilize a análise de duas representações, também no Conselho de Ética, contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). A duas medidas, na avaliação de senadores, seriam uma forma de tentar impor limites aos Bolsonaro.
MAIS UM ATAQUE – Maia e Alcolumbre conversaram pelo telefone após a divulgação da informação de que o presidente havia compartilhado o vídeo. Os dois concordaram, segundo relatos de aliados, que se tratava de um episódio grave e de mais um ataque.
Inicialmente, discutiram uma reação conjunta. Maia sugeriu que subissem o tom e divulgassem notas de repúdio contundentes, a exemplo de episódios anteriores.
Alcolumbre, que costuma ter posições mais governistas, não quis aderir ao apelo. Até a noite desta sexta-feira (28), estava decidido a não se manifestar. O senador disse a aliados que o diálogo entre os Poderes não pode ser feito em uma espécie de bate-boca nas redes sociais.
RECADO DE MAIA – Maia, por sua vez, fez questão de publicar mensagem. Sem citar Bolsonaro, o deputado afirmou que “criar tensão institucional não ajuda o país a evoluir” e que “o Brasil precisa de paz e responsabilidade para progredir.”
O tom adotado por Maia, no entanto, foi bem mais ameno do que o sugerido por deputados de centro e de esquerda. Eles ficaram frustrados com a declaração.
Em conversas que foram relatadas à Folha, o presidente da Câmara disse a alguns aliados que não é líder da oposição. Maia também indicou que a chance de dar prosseguimento a um eventual pedido de impeachment, o que tem sido defendido por partidos de esquerda, é zero.
COM TOFOLLI – O deputado conversou com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, e sugeriu que houvesse uma reação conjunta e incisiva, antes de moderar o tom.
Na quarta (26), Toffoli divulgou uma nota em que não atacava Bolsonaro diretamente, mas falava que não há democracia sem um Parlamento atuante e um Judiciário independente.
Tanto o presidente da Câmara como Toffoli e Alcolumbre têm pregado a necessidade de atuar com cautela diante do modus operandi de Bolsonaro.
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Facebook só repassa dados à CPMI das Fake News com ordem de justiça americana
Rubens Valente
Folha
Acionado pela CPMI das Fake News, conduzida no Congresso, o Facebook respondeu que só poderá repassar diversos dados solicitados sobre contas de redes sociais, incluindo as supostamente usadas pelo grupo bolsonarista apelidado de “gabinete do ódio”, após decisão de um juiz dos Estados Unidos. A empresa diz que segue acordo bilateral Brasil-EUA regulado por decreto de 2001.
“O fornecimento de conteúdo de comunicações fora das exceções legais pode configurar violação da lei americana pelo Facebook Inc. e expõe tal entidade ao risco de ser responsabilizado juridicamente”, informou a empresa, em ofício dirigido no último dia 21 ao presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), senador Angelo Coronel (PSD-BA).
PEDIDO – O Facebook sugeriu que o processo para obtenção dos dados deva ser iniciado com um pedido da CPMI ao DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), órgão do Ministério da Justiça e da Segurança Pública submetido ao ministro Sergio Moro, que por sua vez acionaria as autoridades norte-americanas para obter uma decisão judicial de busca. Não há prazo para a conclusão desse trâmite legal, mas ele tem demorado meses em casos parecidos.
O suposto “gabinete do ódio” foi tratado em depoimento prestado à CPMI pela deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo na Câmara. Seria formado por ocupantes de cargos de comissão da União e pessoas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro, como seu filho e deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e atuaria na disseminação de dados ofensivos a diversas pessoas e instituições, além da propagação de fake news.
ROBÔS – “São quase 2 milhões de robôs em apenas duas contas de Twitter. Eu quero crer que o presidente não sabe disso. Mas, pelo que se vê nas conversas do grupo do ‘gabinete do ódio’, o deputado Eduardo Bolsonaro está amplamente envolvido e é um dos líderes desse grupo que nós chamamos de milícia digital”, disse a parlamentar à CPMI, em dezembro passado.
Após o depoimento de Joice, a CPMI aprovou um requerimento do deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), ex-aliado de Bolsonaro, que solicitou a preservação e dados de várias contas do Instagram, empresa que pertence ao Facebook, também supostamente relacionadas ao grupo bolsonarista, entre as quais “bolsofeios”, “bolsolindas”, “bolsoneas”, “carlos opressor”, “snapnaro”, “presidenteBolsonaroBR”, “conservador liberal”, “patria amada BR” e “acorda Brasil”.
O Facebook informou que as contas foram preservadas, mas “para fornecimento do conteúdo existente na página, é necessária a adoção do processo do decreto 3.810/2001”, que promulgou o acordo, de 1997, de assistência judiciária em matéria penal entre o Brasil e os EUA.
SECRETO G.O. – Frota também pediu dados relacionados ao suposto grupo identificado como “Secreto2 G.O.”, que seriam as iniciais de “gabinete do ódio”. Sobre esse ponto, o Facebook afirmou que “Secreto2 G.O. não é um identificador válido para localização das informações solicitadas no ofício” enviado pela CPMI.
O Facebook deu resposta semelhante a vários outros requerimentos de quebras de sigilo e acesso a páginas do Instagram e do próprio Facebook, incluindo as do chamado “Mensalinho do Twitter”, objeto de requerimento de dois deputados federais do PSL. Trata-se de um suposto esquema de remuneração em troca de mensagens favoráveis a candidaturas do PT e do PR nas eleições de 2018.
A resposta do Facebook foi encaminhada à CPMI pelo advogado Antônio Sérgio Pitombo. Em 2018, ele atuou em defesa do então candidato à Presidência Jair Bolsonaro (segundo o advogado, sem nada cobrar) em inquérito e ação penal que tramitavam no STF (Supremo Tribunal Federal).
LEGISLAÇÃO AMERICANA – O advogado informou que, como o Facebook Inc. é uma empresa norte-americana, está submetida à legislação dos EUA, que “proíbe provedores de aplicações de internet estabelecidos em território americano de fornecerem conteúdo de comunicações de seus usuários de forma direta pelas autoridades estrangeiras”.
O advogado pontuou que há exceção à regra, na forma “de eventual mandado de busca expedido pelo Poder Judiciário norte-americano, que pode ser obtido por meio de cooperação internacional”.
“A adoção do mecanismo de cooperação jurídica internacional, previsto no decreto 3.810/2001, consiste na medida legalmente exigida e adequada para o acesso ao conteúdo de comunicações dos usuários dos serviços Facebook e Instagram, o que, inclusive, é reconhecido em diferentes decisões no âmbito do Poder Judiciário brasileiro”, disse a empresa no ofício à CPMI.
DECLARATÓRIA – O Facebook informou ainda que, “em razão da relevância do tema”, a Assespro (Federação das Associações das Empresas de Tecnologia de Informação) ajuizou no STF uma ação declaratória de constitucionalidade pela qual pretende “demonstrar a necessidade de aplicação do devido processo legal estabelecido no decreto”. A ação é relatada pelo ministro Gilmar Mendes.
Em uma “audiência pública” promovida no STF por Gilmar nos autos da ação no último dia 10, o tema foi debatido por representantes de diversos órgãos. O delegado da Polícia Federal Isalino Giacomet Júnior afirmou na ocasião que a legislação dos EUA tem sido um empecilho para o cumprimento do acordo de cooperação.
“Ao contrário do que se alega, pelo [acordo bilateral] MLAT não há uma resposta em nível satisfatório e em tempo razoável. Os pedidos baseados no MLAT são cumpridos de acordo com a lei do país requerido. Isso faz com que a lei americana, que é mais restritiva, prevaleça”, afirmou o delegado.
COOPERAÇÃO – Na mesma audiência, o ministro Sergio Moro defendeu que os juízes brasileiros possam pedir os dados diretamente às empresas sem passar pelo acordo de cooperação internacional.
A Assespro argumentou que as filiais brasileiras, como é o caso do Facebook Serviços Online do Brasil, não possuem as informações porque os bancos de dados não ficam no Brasil e, caso forneçam as informações diretamente aos juízes, poderão ser penalizadas nos EUA.
Folha
Acionado pela CPMI das Fake News, conduzida no Congresso, o Facebook respondeu que só poderá repassar diversos dados solicitados sobre contas de redes sociais, incluindo as supostamente usadas pelo grupo bolsonarista apelidado de “gabinete do ódio”, após decisão de um juiz dos Estados Unidos. A empresa diz que segue acordo bilateral Brasil-EUA regulado por decreto de 2001.
“O fornecimento de conteúdo de comunicações fora das exceções legais pode configurar violação da lei americana pelo Facebook Inc. e expõe tal entidade ao risco de ser responsabilizado juridicamente”, informou a empresa, em ofício dirigido no último dia 21 ao presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), senador Angelo Coronel (PSD-BA).
PEDIDO – O Facebook sugeriu que o processo para obtenção dos dados deva ser iniciado com um pedido da CPMI ao DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional), órgão do Ministério da Justiça e da Segurança Pública submetido ao ministro Sergio Moro, que por sua vez acionaria as autoridades norte-americanas para obter uma decisão judicial de busca. Não há prazo para a conclusão desse trâmite legal, mas ele tem demorado meses em casos parecidos.
O suposto “gabinete do ódio” foi tratado em depoimento prestado à CPMI pela deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo na Câmara. Seria formado por ocupantes de cargos de comissão da União e pessoas ligadas ao presidente Jair Bolsonaro, como seu filho e deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e atuaria na disseminação de dados ofensivos a diversas pessoas e instituições, além da propagação de fake news.
ROBÔS – “São quase 2 milhões de robôs em apenas duas contas de Twitter. Eu quero crer que o presidente não sabe disso. Mas, pelo que se vê nas conversas do grupo do ‘gabinete do ódio’, o deputado Eduardo Bolsonaro está amplamente envolvido e é um dos líderes desse grupo que nós chamamos de milícia digital”, disse a parlamentar à CPMI, em dezembro passado.
Após o depoimento de Joice, a CPMI aprovou um requerimento do deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), ex-aliado de Bolsonaro, que solicitou a preservação e dados de várias contas do Instagram, empresa que pertence ao Facebook, também supostamente relacionadas ao grupo bolsonarista, entre as quais “bolsofeios”, “bolsolindas”, “bolsoneas”, “carlos opressor”, “snapnaro”, “presidenteBolsonaroBR”, “conservador liberal”, “patria amada BR” e “acorda Brasil”.
O Facebook informou que as contas foram preservadas, mas “para fornecimento do conteúdo existente na página, é necessária a adoção do processo do decreto 3.810/2001”, que promulgou o acordo, de 1997, de assistência judiciária em matéria penal entre o Brasil e os EUA.
SECRETO G.O. – Frota também pediu dados relacionados ao suposto grupo identificado como “Secreto2 G.O.”, que seriam as iniciais de “gabinete do ódio”. Sobre esse ponto, o Facebook afirmou que “Secreto2 G.O. não é um identificador válido para localização das informações solicitadas no ofício” enviado pela CPMI.
O Facebook deu resposta semelhante a vários outros requerimentos de quebras de sigilo e acesso a páginas do Instagram e do próprio Facebook, incluindo as do chamado “Mensalinho do Twitter”, objeto de requerimento de dois deputados federais do PSL. Trata-se de um suposto esquema de remuneração em troca de mensagens favoráveis a candidaturas do PT e do PR nas eleições de 2018.
A resposta do Facebook foi encaminhada à CPMI pelo advogado Antônio Sérgio Pitombo. Em 2018, ele atuou em defesa do então candidato à Presidência Jair Bolsonaro (segundo o advogado, sem nada cobrar) em inquérito e ação penal que tramitavam no STF (Supremo Tribunal Federal).
LEGISLAÇÃO AMERICANA – O advogado informou que, como o Facebook Inc. é uma empresa norte-americana, está submetida à legislação dos EUA, que “proíbe provedores de aplicações de internet estabelecidos em território americano de fornecerem conteúdo de comunicações de seus usuários de forma direta pelas autoridades estrangeiras”.
O advogado pontuou que há exceção à regra, na forma “de eventual mandado de busca expedido pelo Poder Judiciário norte-americano, que pode ser obtido por meio de cooperação internacional”.
“A adoção do mecanismo de cooperação jurídica internacional, previsto no decreto 3.810/2001, consiste na medida legalmente exigida e adequada para o acesso ao conteúdo de comunicações dos usuários dos serviços Facebook e Instagram, o que, inclusive, é reconhecido em diferentes decisões no âmbito do Poder Judiciário brasileiro”, disse a empresa no ofício à CPMI.
DECLARATÓRIA – O Facebook informou ainda que, “em razão da relevância do tema”, a Assespro (Federação das Associações das Empresas de Tecnologia de Informação) ajuizou no STF uma ação declaratória de constitucionalidade pela qual pretende “demonstrar a necessidade de aplicação do devido processo legal estabelecido no decreto”. A ação é relatada pelo ministro Gilmar Mendes.
Em uma “audiência pública” promovida no STF por Gilmar nos autos da ação no último dia 10, o tema foi debatido por representantes de diversos órgãos. O delegado da Polícia Federal Isalino Giacomet Júnior afirmou na ocasião que a legislação dos EUA tem sido um empecilho para o cumprimento do acordo de cooperação.
“Ao contrário do que se alega, pelo [acordo bilateral] MLAT não há uma resposta em nível satisfatório e em tempo razoável. Os pedidos baseados no MLAT são cumpridos de acordo com a lei do país requerido. Isso faz com que a lei americana, que é mais restritiva, prevaleça”, afirmou o delegado.
COOPERAÇÃO – Na mesma audiência, o ministro Sergio Moro defendeu que os juízes brasileiros possam pedir os dados diretamente às empresas sem passar pelo acordo de cooperação internacional.
A Assespro argumentou que as filiais brasileiras, como é o caso do Facebook Serviços Online do Brasil, não possuem as informações porque os bancos de dados não ficam no Brasil e, caso forneçam as informações diretamente aos juízes, poderão ser penalizadas nos EUA.
Naufrágio no Amapá deixa 3 mortos e 16 desaparecidos
O navio de médio porte Anna Karoline 3 naufragou na madrugada deste
sábado (29), no Sul do Amapá com entre 60 a 70 pessoas a bordo. O Corpo
de Bombeiros informou que, até o momento, foram confirmadas as mortes de
três mulheres ainda não identificadas. A corporação reforça que mais de
40 pessoas foram resgatadas e 16 seguem desaparecidas. A Marinha do
Brasil, entretanto, diz que apenas 1 morte está confirmada. Um
helicóptero, um avião do Grupamento Tático Aéreo, unidade de resgate do
governo do estado, e outras embarcações foram encaminhados à região para
ajudar no resgate das vítimas. As causas do naufrágio também são
desconhecidas. Ao pedir socorro à Capitania dos Portos, o comandante da
embarcação declarou que o acidente aconteceu após um forte vento e que
muitos passageiros caíram na água. O número exato de pessoas que
viajaram na embarcação ainda é desconhecido. Corpo de Bombeiros e
Marinha estimam que, segundo o comandante do navio, esse número varia
entre 60 e 70. Os desaparecidos estão sendo contabilizados de acordo com
a busca feita por familiares. Não há ainda lista com o nome dos
passageiros encontrados e desaparecidos. (G1)
Guzzo: "Guedes é a solução para o Brasil e o maior problema da oposição".
Ministro tem tudo para deixar a esquerda na miserável situação de
convencer os brasileiros a votarem contra um governo que está dando
certo. J. R. Guzzo, via Metrópoles:
A grande solução para o governo do Brasil, talvez definitiva, se chama Paulo Guedes. O grande problema de todas as oposições somadas, talvez fatal, se chama Paulo Guedes.
O ministro da Economia, simplesmente pelos resultados concretos
obtidos em catorze meses por ele próprio e pelo trabalho de sua equipe, a
melhor que o contribuinte brasileiro está tendo nas últimas décadas, é
hoje o homem mais equipado, objetivamente, para cumprir uma
missão-chave: fazer com que o atual governo do presidente Jair Bolsonaro, que tem o grande mérito de deixá-lo trabalhar em paz na maior parte do tempo, seja concluído com sucesso.
Ao mesmo tempo, Guedes é o homem que está matando a pau, na prática,
as chances de qualquer oposição ganhar as eleições presidenciais de 2022
– a da esquerda e a de programa de auditório.
Guedes, para os inimigos do governo, tem de ser parado – ele e os
profissionais de seu time. Ou dão um jeito no homem ou a economia vai
continuar no trilho em que está, cada vez mais engajada no bom caminho.
Situação da oposição
Some-se mais três anos ao que já se conseguiu até agora e não é
preciso ser nenhum gênio da ciência politica para se deduzir que a
oposição, na campanha de 2022, estará na miserável situação de convencer
a maioria dos brasileiros a votar contra um governo que está dando
certo.
Guedes conta, além da competência, da racionalidade e do talento da
sua equipe, com um aprendizado, em matéria de política brasileira real,
que pouca gente conseguiria fazer em apenas um ano e pouco de
experiência nos campos de batalha que um ministro da Economia tem de
enfrentar para chegar vivo ao fim de cada dia.
Não contem com ele para criar crises. Não contém com ele para jogar o governo contra o Congresso, ou vice-versa. Não contém com ele para atear fogo nas próprias vestes.
Temporal vira garoa
Dá para ver, também, que quando tentam criar uma tempestade com suas declarações sobre parasitas no funcionalismo ou empregadas domésticas na Disneyworld,
o ministro aprendeu a transformar o temporal em garoa. Pediu desculpas.
Contou que sua avó foi doméstica. Fez o assunto morrer.
Este é um homem ao qual se tem de prestar muita atenção.
* Este texto representa as opiniões e ideias do autor.
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A culpa é de Bolsonaro
Assaltantes não podem assaltar em paz. Corruptos não podem roubar em
paz. A extrema-imprensa não pode mentir em paz. O que é que isso? O que é
que é isso? Paulo Briguet, em sua coluna na Folha de Londrina:
Realmente nós vivemos tempos sombrios.
Um senador da República nem pode mais jogar uma retroescavadeira contra as pessoas em paz...
As celebridades esquerdistas e os juízes do Supremo nem podem mais
defender o assassinato de crianças no ventre materno em paz...
As feministas nem podem mais culpar todos os homens pelos estupros em paz...
Os assaltantes nem podem mais assaltar em paz...
Os traficantes nem podem mais vender drogas em paz...
Os assassinos nem podem mais matar em paz...
Os corruptos nem podem mais roubar em paz...
Os pedófilos nem podem mais abusar das crianças em paz...
Os partidos do Foro de S. Paulo nem podem mais apoiar ditaduras genocidas em paz...
Os sociólogos da universidade nem podem mais falar besteira em paz...
As raposas do Congresso nem podem mais indicar ministros e diretores de estatais em paz...
Os burocratas nem podem mais ganhar dinheiro com o DPVAT e a indústria da multa em paz...
Os jornalistas da grande mídia de Rio e São Paulo nem podem mais mentir em paz...
Os militantes travestidos de professores nem podem mais ensinar ideologia de gênero para nossas crianças em paz...
Os ambientalistas nem podem mais defender as girafas da Amazônia em paz...
Um ator da Globo nem pode mais cuspir na cara de uma mulher direitista em paz...
Um comentarista de rádio nem pode mais chamar os eleitores de Bolsonaro de nazistas em paz...
As celebridades esquerdistas nem podem mais zombar do abuso sexual sofrido pela Damares em paz...
Um cantor nem pode dizer que vai matar os “fascistas” em paz...
As namoradinhas lacradoras da Grande SP nem podem mais matar a família em paz...
A colunista da extrema-imprensa nem pode mais pedir um golpe militar em paz...
Os padres petistas nem podem mais usar a religião para promover a luta de classes em paz...
A Petrobras nem pode parar de sustentar ladrões do dinheiro público em paz...
O PT nem pode mais divulgar fake news em paz...
O presidente da OAB nem pode chamar uma advogada de prostituta em paz...
Os assessores calejados nem podem mais pedir emprego no governo em paz...
Acabou a paz no Brasil. Homicídios caíram 20%; latrocínios, 23%;
assassinatos de transexuais, 24%; estupros, 13%; assaltos a banco, 38%;
roubo de carga, 27%; roubo de veículos, 27%. Na verdade, TODOS os crimes
caíram, é um absurdo! Ao mesmo tempo, a economia dá claros sinais de
recuperação e o Ministério da Educação declara guerra ao...
analfabetismo. Onde é que já se viu? Tudo isso só pode ser culpa do
Bolsonaro com aquelas suas piadas de tio do pavê.
Tempos sombrios, companheiro, tempos sombrios.
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A inacreditável grande imprensa
A Lava Jato, o impeachment e a vitória de Bolsonaro elevaram o nível de
estresse das redações. Décadas de colaboração e alinhamento com o
esquerdismo hegemônico foram devorados pela boca da urna e a vida
missionária da esquerda perdeu fontes de custeio. Percival Puggina:
Ao tempo do mensalão não havia dúvida sobre a natureza indecente da
compra de votos parlamentares. Nenhum veículo ousou afirmar que tal
conduta tivesse algo a ver com democracia e com o jogo político. Nem o
Lula! Em 2005, ele reuniu o ministério na Granja do Torto e pediu
desculpas à nação, dizendo-se “traído por práticas inaceitáveis”.
Quem quiser refrescar a memória pode ler aqui (1) as 122 páginas do
voto com que o relator Joaquim Barbosa esmiuçou as motivações daquela
descarada iniciativa. Quinze anos mais tarde, o mensalão, referido a
tudo que veio depois, parece trambique no jogo de cartas em casa de
repouso para idosos. Ainda assim, por indecente, derrubou José Dirceu da
chefia da Casa Civil e o converteu em bode expiatório do chefe.
Antes mesmo do mensalão, ainda no governo FHC, é bom lembrar, a
imprensa, com razão, denunciava a troca de favores por votos
parlamentares. Cargos e liberação de verbas compunham o cardápio de
operações comerciais que atendiam pelo nome de “toma-lá-dá-cá”. Nelas,
os votos eram cedidos sem convicção. O que mais importava não era a
matéria em deliberação, mas a liberação da quantia ou o cargo provido.
Ao ritmo das demandas, o Estado inchava e encarecia. Para um número
significativo de parlamentares, o mandato, por si só, é pouco, mas abre a
porta para muito mais. E cada vez mais.
***
A Lava Jato, o impeachment e a vitória de Bolsonaro elevaram o nível
de estresse das redações. Décadas de colaboração e alinhamento com o
esquerdismo hegemônico foram devorados pela boca da urna e a vida
missionária da esquerda perdeu fontes de custeio.
Em março de 2019 o centrão se recompôs e retomou o hábito de
chantagear o governo. Já então, porém, inculpar Bolsonaro tornara-se o
esporte preferido das grandes redações. Em relação a tudo que aprontam
os malasartes dos outros poderes (Toffoli, Maia, Alcolumbre), a
inacreditável mídia fechou os olhos, lavou as mãos e terceirizou o
direito de opinião para as redes sociais. A Globo e a Globo News atacam o
governo com o jogral de seus comentaristas.
O Congresso criou as emendas impositivas, individuais e de bancada
para controlar R$ 42 bilhões do Orçamento e a inacreditável mídia fez e
continua fazendo cara de paisagem! A galinha da União sendo depenada em
proveito eleitoral dos congressistas e a mídia dá força: “O Congresso é o
senhor do orçamento”. Para cozinhar, sim; para saborear
individualmente, não. Uma coisa é o parlamento como um todo, o orçamento
como um todo. Outra é transformar tudo numa pizza com 594 fatias.
A grande imprensa não enxerga isso?
Minha consciência está tranquila. Como adversário do
presidencialismo, há mais de 30 anos denuncio o que chamo
presidencialismo de cooptação, em que maioria é coisa que se compra e
voto é coisa que se vende. A novidade é que, se o Congresso derrubar o
veto de Bolsonaro a esse fatiamento das despesas não vinculadas, o
governo estará neutralizado, imobilizado.
Os partidos e seus congressistas, que antes recebiam ministérios,
estatais e cargos da administração como forma de cooptação, perdidos os
cargos, meteram fundo a mão no orçamento da União. A imprensa, enquanto
isso, não cansa de elogiar a “autonomia do parlamento” como se, no
presidencialismo, o legislativo não vivesse eterno déficit de
responsabilidade. É por causa dessa irresponsabilidade que o Congresso
vem agindo como age, contando, agora, com matreiro piscar de olhos dos
veículos da inacreditável imprensa.
(1) http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticianoticiastf/anexo/relatoriomensalao.pdf
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A popularidade de Bolsonaro no Guarujá e as pesquisas de opinião
Coluna de Alexandre Garcia, publicada pela Gazeta do Povo:
O presidente Bolsonaro está voltando para Brasília depois de passar
um período no Guarujá, em que esteve muito tempo nas ruas. O presidente
sentou no chão, conversou com as pessoas, entrou nas casas dos populares
para tomar café, foi à pizzaria.
Além disso, o presidente entrou em supermercados, andou de ônibus e
cumprimentou os passageiros, cumprimentou as pessoas na rua também,
andou de moto devagarzinho, foi cumprimentado por todos.
Depois de tudo isso, a gente olha a pesquisa de opinião e ela mostra
que apenas 62% das pessoas consideram o governo ótimo, bom ou regular. E
aí eu penso que Bolsonaro faz esse tipo de coisa de propósito, para que
a gente possa comparar a veracidade das pesquisas de opinião.
Bolsonaro, provavelmente, também passou de propósito em frente do
tríplex pelo qual Lula foi condenado, inclusive em segunda instância,
acusado de possuir o imóvel como fruto de pagamento de propina.
Os jornalistas que foram cobrir a ida do presidente ao Guarujá não
perceberam nada disso – só que ele não estava com a jugular do capacete
abotoada enquanto ele andava a 15 km/h, no máximo, com a moto. É
possível ver que a velocidade era baixa porque os seguranças conseguiam
acompanhá-lo a pé.
Novas viagens de Lula com dinheiro público
Lula está indo para a Europa, de novo, no dia 29 de fevereiro e volta
no dia 12 de março. Ele tem um encontro com sindicalistas em Genebra,
na Suíça. Além disso, ele vai se encontrar com representantes da
esquerda e de sindicatos na Alemanha e na França.
Tomara que o ex-presidente não fale mal do país no exterior. Porque,
em geral, quando pessoas como Lula vão para outras nações e começam a
falar mal do país, a imagem do Brasil lá fora é distorcida.
A gente pode falar mal do país aqui dentro. Em geral, quando viajamos, nós defendemos o país. Enfim...
Só para registrar, nos primeiros 100 dias fora da prisão, Lula,
condenado, já gastou mais de R$ 300 mil dos nossos impostos em viagens e
com agentes públicos que o acompanham. Ele tem direito a esses agentes
por ser ex-presidente.
Atentados no Carnaval
Parece que a moda do senador licenciado Cid Gomes pegou. Em uma
cidade do interior da Alemanha, um sujeito entrou em um veículo e
investiu contra foliões e feriu 30, alguns gravemente.
E agora, em Mato Grosso do Sul, o secretário especial da Casa Civil,
Dirceu Lanzarini, foi morto com três tiros e o atirador fugiu de trator.
Isso aconteceu em uma fazendo na fronteira com o Paraguai.
Senadores envolvidos na delação de Cabral
O relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin, registrou durante
homologação da delação premiada de Sérgio Cabral que o depoimento do
ex-governador cita dois inquéritos que já estão no Supremo.
Nesses inquéritos são citados os senadores Aécio Neves (PSDB), Renan
Calheiros (PMDB), Jader Barbalho (PMDB), Eduardo Braga (PMDB) e Dario
Berger (PMDB) - fato nada positivo para eles.
A previdência dos Estados
Um assunto que as Assembleias Legislativas vão ter que resolver é a
previdência dos estados. O governo federal já conseguiu uma reforma
razoável no âmbito nacional, mas a previdência estadual continua sendo
um peso enorme.
O caso de Minas Gerais, por exemplo, é grave. A previdência consome o
dobro dos orçamentos da educação e da segurança. Em Minas, 93% do
orçamento está congelado por emendas obrigatórias.
Tem que se pensar nisso também. As Assembleias Legislativas não
existem para si próprias e sim para funcionar e dar resultados para os
seus patrões que são aqueles que os nomearam pelo voto e que os
sustentam pelos impostos: os cidadãos.
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Coronavírus saiu da ditadura e foi para as democracias: e agora?
A coisa foi para o sul, desviou-se em direção da Áustria e da Croácia.
Suíça, Barcelona, os lugares com novos infectados vão caindo como num
jogo de dominós. Vilma Gryzinski:
Sem a mentalidade de enfrentar uma epidemia com medidas inflexíveis,
como fez a China, países democráticos agora têm que mostrar serviço. E o
principal deles é a Itália.
Jesus, Maria e José nos protejam pensam os mais cínicos, ou quem sabe informados sobre a capacidade organizacional da península.
Em compensação, o nível de formação literária é incomparável.
Talvez relembrando o Decamerão, a obra prima e provocativa de
Bocaccio, onde dez jovens refugiados da Peste Negra que assolou Florença
a partir de 1348 contam histórias cuja eternidade atravessa os tempos,
italianos estão esvaziando as prateleiras.
Com 288 casos e sete mortes, o índice mais alto fora da Ásia, a Itália e seus vizinhos estão com um dilema daqueles.
O isolamento de cidadezinhas em torno de Bergamo, onde o paciente
zero, vindo da China, propagou a doença respiratória, já foi superado.
A coisa foi para o sul, desviou-se em direção da Áustria e da
Croácia. Suíça, Barcelona, os lugares com novos infectados vão caindo
como num jogo de dominós.
Na China, a demora em identificar a gravidade e a rapidez do contágio foi catastrófica para Wuhan.
Mas quando caiu a ficha, o país dispunha de um arsenal único.
Primeiro, a própria natureza de um regime autoritário, onde manda quem
pode e obedece quem tem juízo, sem contraditório nem controle de uma
imprensa livre.
Segundo, o nível de tecnologia alcançado pelo país – em boa parte, justamente, para manter a estrutura autoritária.
Alguém imagina drones italianos operados por carabinieri com seus
uniformes impecáveis obrigando os famosamente independentes italianos a
não sair de casa?
Pois é. Pouca gente.
Mas o medo bateu e, além das prateleiras, esvaziou as ruas.
Primeiro, encher a despensa. Depois, pensar no que mais é possível fazer. Quem não teria exatamente a mesma reação?
Bocaccio descreveu em detalhes as respostas dos florentinos quando a Peste Negra chegou à cidade, em 1348.
Os ratos trazidos nos porões dos navios mercantes hospedavam as
pulgas e as pulgas hospedavam a bactéria Yersinia pestis. E a bactéria
hospedava a morte.
Ao entrar, via picadas, em corpos humanos, alojava-se nos gânglios linfáticos mais próximos. E começava a se reproduzir.
O nome peste bubônica vem do formato que os gânglios tomavam.
Esse caminho ainda não era conhecido pela ciência da época, mas seu resultado fatais sim.
“Tanto em homens quanto em mulheres, começava com certos inchaços, na virilha ou na axila.
Ficavam com o tamanho de uma maçã pequena ou de um ovo, e eram vulgarmente chamados de tumores”, descreveu Bocaccio.
“Em curto espaço de tempo, estes tumores se espalhavam por todo o
corpo. De repente, todos os sintomas mudavam e apareciam manchas negras
ou roxas nos braços, nas coxas ou outras partes do corpo.”
“Eram o sinal garantido da morte.”
As reações descritas por Bocaccio não são muito diferentes do que se
veria hoje – fora os drones, as redes sociais e as bolsas de valores.
Alguns grupos se autoisolavam, consumindo moderadamente bebidas e
comidas “da melhor qualidade”, mas sem permitir nenhuma discussão sobre
morte e doença.
Outros saiam detonando, “de taverna em taverna”. Quem podia, deixava
Florença, “onde a autoridade dos homens e de Deus havia quase
desaparecido”.
A Itália, o lugar mais urbanizado da Europa, foi talvez o que mais
sofreu, justamente pelas concentrações humanas maiores, ideais para a
rápida propagação de uma doença que faz o coronavírus um reles
resfriado.
Na Florença de Bocaccio e outros gênios pré-renascentistas, a população caiu de 100 mil para 50 mil.
Ironicamente, há historiadores que creditam à devastação da Peste
Negra uma valorização da mão de obra que permitiu a parte norte do país
se descolar do resto, rejeitar superstições religiosas e sofisticar o
pensamento sobre a organização social e o exercício do poder.
Em suma, os horrores da Peste Negra acabaram criando condições que impulsionaram o Renascimento.
A magnífica, antiga e historicamente cínica Itália é um laboratório
do que vai acontecer em outros países ocidentais com a inevitável
propagação do corona.
Na Coreia do Sul, muito mais próxima e exposta a contaminação vinda
da China, já surgem algumas expressões protestos pelo fechamento de
fronteiras.
É uma medida que pode ser necessária e consta dos planos de contingência de todos os países responsáveis.
Mas também é tardia.
Enquanto o ritmo de contaminação começa a diminuir na China, disparou na Coreia e deu o inesperado salto da Itália.
Comparativamente, são números, ainda, irrisórios.
Mas quem disse que humanos – sem falar nas bolsas de valores- seguem apenas parâmetros racionais?
“Era tanto o terror que irmão fugia de irmão, esposa do marido e, o
que é ainda mais incomum, pai do filho”, diz Bocaccio no conto sobre a
peste.
Sobre a transformação do corona em pandemia, já não há mais dúvidas.
Se ele já foi precificado pelo mercado, ainda há.
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Guzzo: "Esquerda feriu os direitos humanos e, por isso, não suporta Damares".
PT e seus satélites roubaram o Tesouro sem parar por 14 anos e não aceitam que se fale no combate à corrupção. J. R. Guzzo, via Metrópoles:
A ministra Damares Alves, falando na sessão inaugural da Assembleia Geral da ONU
em Genebra, dias atrás, disse uma dessas coisas que vive dizendo e
provocam, cada vez mais, um rosário de ataques apaixonadamente
irritados.
Essa barragem vem de gente da oposição ou do lado que não suporta o governo em geral e ela, Damares, em particular.
A ministra da Mulher e dos Direitos Humanos, em reunião que debatia
esse tema, disse que a corrupção é, sim, uma forma grave de violação dos
direitos humanos.
Há um “vínculo inegável” entre as duas coisas, disse ela – se você
rouba o dinheiro público, vão obviamente faltar esses recursos que foram
roubados no total que o Estado gasta em seus serviços sociais. Isso
afeta diretamente os direitos dos mais pobres, que são os principais
receptores do “orçamento social”. Direitos humanos na veia, no caso.
Será que é tão complicado assim de entender? É claro que não.
Ferida grave
A questão é uma só: os governos do PT e de seus satélites na esquerda
feriram gravemente os direitos humanos no Brasil durante os catorze
anos em que roubaram sem parar o Tesouro e as estatais, em parceria com
as empreiteiras de obras, fornecedores do poder público e empresários
bandidos.
Não aceitam, por isso mesmo, que ninguém toque na questão. É um
assunto do qual simplesmente não se fala, no mundo político, na mídia e
em qualquer outro lugar – e não se admite, obviamente, que ninguém fale.
Mas a ministra Damares fala e, pelo jeito, vai continuar falando. Vai continuar irritando cada vez mais.
* Este texto representa as opiniões e ideias do autor.
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Você discorda da esquerda? Então você é fascista, homofóbico, islamofóbico, preconceituoso etc.
A Purdue University |
Dennis Prager, um intelectual conservador, escreve sobre as difamações
que têm sofrido em algumas universidades e por parte da imprensa,
dominada por esquerdistas:
Há algumas semanas, dediquei um texto a um artigo sobre mim publicado
na revista Newsweek com a manchete “Radialista Conservador Ridiculariza
Anne Frank”. Como o contexto das minhas falas no vídeo deixa claro, era
uma mentira.
Se bem que, depois de o editor ter sido notificado sobre o caso, a
Newsweek mudou a manchete, revisou o artigo e publicou uma errata.
Desde então, fui vítima de mais duas difamações, uma por parte de uma
autoridade da Purdue University e outra por parte da Canadian
Broadcasting Corporation, a principal emissora de notícias do Canadá.
Na edição de 21 de janeiro de 2020, o jornal estudantil The Exponent,
da Purdue University, publicou a seguinte história sobre John Gates, o
recém-nomeado vice-reitor de diversidade e inclusão da instituição:
John Gates testemunhou várias opiniões distintas sobre a Purdue, mesmo na sua primeira semana na universidade, no começo de 2019. Durante um evento chamado Turning Point no qual Dennis Prager falava, ele notou que era um dos três negros na plateia.“A tese central dele era a seguinte: a diversidade é ruim. Todo o dinheiro gasto em diversidade é um desperdício”, disse Gates. “Ele disse que a escravidão não tinha sido tão ruim. Na verdade, ele disse que toda civilização tinha sido fundada na escravidão e que os negros deveriam estar felizes por morarem nesse país. E ele foi aplaudido”.
Um vice-reitor da Purdue University me citou como se eu tivesse dito que “a escravidão não foi tão ruim assim”.
Desnecessário dizer que nunca disse nada remotamente parecido com isso.
Depois de mencionar o caso no meu programa de rádio, alguns dos meus
ouvintes escreveram a Gates, o que o levou a me responder – não recuando
ou pedindo desculpas, mas me convidando para uma conversa.
Escrevi ao vice-reitor Gates uma carta que começava assim:
Dr. Gates:
Estou anexando oito arquivos de vídeo da minha palestra em Purdue. Vejamos se o senhor é capaz de encontrar o momento em que digo ou sugiro que a escravidão não foi ruim.
Permita-me responder ao seu convite para uma conversa telefônica. Se eu, enquanto judeu, tivesse escrito em algum lugar que você disse que “o Holocausto não foi tão ruim assim” e depois o convidasse para conversar, o senhor aceitaria? Ou primeiro exigiria que eu me retratasse de tamanha difamação?
Quando o senhor se retratar no Exponent pelo que o senhor disse e pedir desculpas por ter dito, ficarei feliz em conversar com o senhor. Na verdade, eu até o convidarei para meu programa de rádio.
Nunca recebi uma resposta de Gates.
Depois, há cerca de uma semana, no meu programa de rádio, discuti a
questão do discurso privado versus o discurso público, e a questão do
caráter, usando o ex-presidente Harry Truman como exemplo de um homem
bom que falava mal dos outros em particular, sobretudo usando o termo
“kike” [em inglês, uma forma pejorativa de se referir aos judeus] ao
escrever ou falar sobre os judeus e aquela palavra que começa com “n”
para se referir aos negros.
Um ouvinte ligou para perguntar por que eu podia mencionar a palavra
“kike”, mas não aquela que começa com “n”. Eu lhe disse que a esquerda
proibiu o uso da palavra que começa com “n” em inglês, mesmo que seja
para discutir o assunto, como fiz no caso de Truman. E, claro,
acrescentei que usar a palavra que começa com “n” para se referir a um
negro era “deplorável”.
No domingo, a rede CBC publicou um artigo com o título “É uma
idiotice não poder usar a palavra que começa com ‘n’, diz o radialista
Dennis Prager, que em breve falará numa conferência em Calgary”.
O título era um eco da manchete da Newsweek, usando uma frase
completamente fora do contexto para fazer parecer que eu queria usar a
palavra que começa com “n” para me referir aos negros.
Ora, mas por que a CBC se dá ao trabalho de escrever sobre um programa de rádio norte-americano e por que inventou essa mentira?
A resposta à primeira pergunta é que a CBC, descrita pelo ex-primeiro
ministro canadense Stephen Harper como “à esquerda da MSNBC”, que
acusar a organização conservadora canadense The Manning Centre de
convidar palestrantes racistas. (Darei uma palestra em Ottawa na
conferência anual da instituição mês que vem).
E como a CBC inventou o título e a história mentirosos? O próprio
autor escreveu como a notícia lhe chegou: a partir da Media Matters for
America, um site de esquerda que diariamente distorce e mente sobre o
que os conservadores dizem. O autor nem se deu ao trabalho de ouvir meu
programa. Ele leu o que a Media Matters escreveu e requentou o texto.
Então por que a imprensa esquerdista faz isso?
Valores
Há dois motivos principais.
Primeiro, a verdade não é um valor de esquerda. Como digo e escrevo
desde que comecei a estudar o comunismo e a esquerda, na Columbia
University Russian Institute, a verdade é um valor liberal e
conservador, mas não um valor esquerdista.
Ao mesmo tempo, destruir os oponentes acabando com a reputação deles é
um valor esquerdista — seja acusando o ministro da Suprema Corte Brett
Kavanaugh de estupro, dizendo ao país que a campanha presidencial de
Donald Trump conspirou com a Rússia para manipular as eleições de 2016
ou com as acusações feitas contra mim.
Em segundo lugar, a difamação não é apenas um valor esquerdista; é o
modus operandi da esquerda. E o motivo para isso é que a esquerda não
ganha por meio da argumentação. Ela ganha por meio da difamação.
Se você discorda da esquerda, você é, por definição, sexista,
racista, preconceituoso, intolerante, homofóbico, islamofóbico,
xenófobo, fascista e/ou uma pessoa cheia de ódio. A prova? É impossível
citar um único oponente da esquerda que não tenha sido chamado dessas
coisas.
Se os bons liberais e conservadores não lutarem contra a esquerda, a verdade perderá. Se a verdade perder, tudo se perde.
A CBC precisa mudar seu título e publicar uma errata, como fez a
Newsweek. Meu e-mail para o autor do artigo, no qual pedi essas mudanças
e expliquei o contexto, não obteve uma resposta.
Dennis Prager é colunista do Daily Signal, radialista e criador da PragerU.
© 2020 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês. (Gazeta do Povo).
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Manifestação é direito legal. Reverenciar Maia e Alcolumbre, não.
O ato de 15 de março é apresentado na mídia, em boa parte do mundo
político e entre adversários do governo como oposto ao Congresso. Será?
Coluna de J. R. Guzzo no Metrópoles:
A manifestação de rua prevista para o próximo dia 15 de março,
que no momento vem sendo convocada pelas redes sociais, começa a ser
apresentada na mídia, em boa parte do mundo político e entre os
adversários do governo como um ato contra o Congresso.
A comprovação disso, de acordo com tal visão das coisas, está nas
imagens de convocação, nos termos utilizados para chamar a população às
ruas e, sobretudo, no incentivo que o presidente Jair Bolsonaro deu ao ato, por meio de seus canais de comunicação digitais.
Há ali a execução do Hino Nacional, imagens da tentativa de
assassinato cometida contra ele em Juiz de Fora, durante a campanha, e
críticas ao Congresso. Soma-se a todo esse ruído a frase captada de uma
conversa recente do general Augusto Heleno, chamando parte do Congresso de “chantagistas”, e o resultado é o falatório que anda por aí.
É perfeitamente possível que, daqui até o dia 15, a ansiedade baixe, a
manifestação ocorra sem incidentes e o Congresso Nacional continue onde
está hoje. Mais: que continue fazendo as mesmas coisas que faz hoje.
Até lá vai ficar uma discussão enjoada no ar.
Os organizadores negam que o protesto seja contra o Congresso como
instituição, e sim contra as ações de deputados e senadores. As forças
contrárias à manifestação sustentam o oposto – e responsabilizam o presidente Bolsonaro pelo que consideram um ataque direto às instituições.
Entre os dois lados, há o problema de fato: a Constituição garante o
direito de a população se manifestar a respeito do que quiser, inclusive
contra o Congresso. Também não está dito em lei nenhuma que as pessoas
têm de levar a sério Maia, Alcolumbre & Cia. Como é que vai se
fazer?
* Este texto representa as opiniões e ideias do autor.
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