sábado, 28 de dezembro de 2019

‘Príncipe’ tem esperança de Bolsonaro ser último presidente do Brasil


Para Luiz Philippe de Orleans e Bragança, o presidente tem pela frente um grande desafio ao ter como oposição o Centrão

Redação
BAHIA.BA
Foto: Câmara dos Deputados
Foto: Câmara dos Deputados

O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), um dos ideólogos do partido Aliança pelo Brasil, que deve ser o novo destino do presidente Jair Bolsonaro, após deixar o PSL, defende a ideia do parlamentarismo.
Em entrevista ao jornal ‘O Estado de S.Paulo’, o “príncipe”, que está em seu primeiro mandato, sonha com Bolsonaro como o último presidente do Brasil.
Questionado sobre seu projeto de reforma política, o deputado afirmou que a ideia é que ela aconteça por etapas e com a ajuda do presidente.
“A missão dele [Bolsonaro] agora é limpar o país do petismo. Acho que ele tem razão. Não podemos mudar o sistema agora que ele tem poder para fazer mudanças, desaparelhar, tirar o Partido dos Trabalhadores de todas as camadas dos ministérios. Está lá ainda. Ele tem de ter poder para desnazificar o país. No momento seguinte, ele libera o processo [para o parlamentarismo], se desonera de governar e vira chefe de Estado. Minha esperança é que ele seja o último presidente da República do Brasil”, declarou.
O deputado ainda definiu o futuro partido do atual presidente como um espaço altamente liberal que irá promover a valorização do patrimônio brasileiro.
“A ideia é ser altamente liberal e no padrão conservador anglo-saxão, sair do conservadorismo nacional-socialista, que envolve o Estado fazer muita coisa, valorização do nosso patrimônio, uma visão que dominou o século 20”.
Para Luiz Philippe de Orleans e Bragança, Bolsonaro tem pela frente um grande desafio ao ter como oposição o Centrão.
“O Centrão está desapegado da sociedade por natureza. Eles não são representativos da sociedade, eles são do sistema. Eles vão se eleger porque o sistema vai elegê-los, então dane-se a sociedade para eles. Esse é o maior inimigo, o sistema e os representantes do sistema”.

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