Carlos Newton
No início do governo, houve as primeiras nomeações de alunos de Olavo de Carvalho, com Ernesto Araújo no Itamaraty e Ricardo Vélez Rodriguez no MEC. Não deram certo, Rodriguez foi defenestrado e substituído por outro colega olavista, Abraham Weintraub, enquanto Araújo conseguia se segurar toscamente, sem nenhum prestigio.
OLAVO DE VOLTA… – E quando se pensava que o núcleo bizarro do governo Bolsonaro havia submergido para sempre, com abandono das teses defendidas pelo bruxo da Virgínia, eis que de repente ocorre a ocupação de importantes cargos do antigo Ministério da Cultura pelas tropas brancaleônicas de Olavo de Carvalho.
Já se sabia que tinha sido uma tremenda idiotice a nomeação do olavista Roberto Alvim para a Secretaria de Cultura (atualmente hospedada no Ministério da Cidadania, pois ele foi logo dando o ar de sua graça e ofendeu Fernanda Montenegro, ícone cultural da arte e da cultura no país. Agora, a falha (como Bolsonaro considera os próprios erros) foi a nomeação de personagens caricatos para a Funarte, a Fundação Palmares e a Biblioteca Nacional.
TEORIAS CONSPIRATÓRIAS – Com essas esdrúxulas contratações, o governo acaba por divulgar as mais curiosas teorias conspiratórias defendidas por Olavo de Carvalho, que levam ao ridículo a administração pública e a imagem do Brasil no exterior.
No caso de Dante Mantovani, que agora ocupa a Funarte, substituindo Miguel Proença, um dos maiores pianistas do mundo, sua fisionomia lombrosiana chega ao êxtase ao defender a tese olavista de que a Terra é plana, afirmando que as fotos feitas pela agência espacial Nasa na verdade seriam desenhos muito bem feitos.
Já o novo presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, é o protótipo do chamado “negro de alma branca”. Chega ao ponto de dizer que não existe racismo no Brasil e salienta que a escravidão foi benéfica para os negros. Só faltou dizer que os quilombolas precisam emagrecer para perder alguma arrobas… Por essas e outras, a Justiça Federal já suspendeu sua nomeação.
ANALFABURRICES – No caso da Biblioteca Nacional, a maior do país, o neopresidente Rafael Nogueira faz associações ideológicas ao analfabetismo: “Livros didáticos estão cheios de músicas de Caetano Veloso, Gabriel O Pensador, Legião Urbana. Depois não sabem por que está todo mundo analfabeto”.
O pior disso tudo é tomar conhecimento de que o secretário Roberto Alvim está sendo investigado pelo Ministério Público Federal, por ter convidado a própria mulher, a atriz Juliana Galdino, para assumir a direção artística do Teatro Plínio Marcos, em Brasília, quando ele era diretor de Artes Cênicas da Funarte.
“PONTA DE LANÇA” – Segundo a revista Veja, a atriz passaria a controlar um orçamento de R$ 3,5 milhões em verbas federais. E a ideia de Alvim, conforme se lê em texto escrito por ele, era transformar o teatro em “ponta de lança da política cultural do governo Bolsonaro”, segundo o jornalista Bernardo Mello Franco, de O Globo.
“Estamos vivendo um momento crucial no combate cultural em nosso país. É preciso que o governo do presidente Jair Bolsonaro atue firme e propositivamente na área da arte e cultura, hoje dominada pelo marxismo cultural e pela agenda progressista”, assinala Alvim, que adora citar frases do escritor Olavo de Carvalho e do ator Carlos Vereza, apoiador de Bolsonaro.
No início do governo, houve as primeiras nomeações de alunos de Olavo de Carvalho, com Ernesto Araújo no Itamaraty e Ricardo Vélez Rodriguez no MEC. Não deram certo, Rodriguez foi defenestrado e substituído por outro colega olavista, Abraham Weintraub, enquanto Araújo conseguia se segurar toscamente, sem nenhum prestigio.
OLAVO DE VOLTA… – E quando se pensava que o núcleo bizarro do governo Bolsonaro havia submergido para sempre, com abandono das teses defendidas pelo bruxo da Virgínia, eis que de repente ocorre a ocupação de importantes cargos do antigo Ministério da Cultura pelas tropas brancaleônicas de Olavo de Carvalho.
Já se sabia que tinha sido uma tremenda idiotice a nomeação do olavista Roberto Alvim para a Secretaria de Cultura (atualmente hospedada no Ministério da Cidadania, pois ele foi logo dando o ar de sua graça e ofendeu Fernanda Montenegro, ícone cultural da arte e da cultura no país. Agora, a falha (como Bolsonaro considera os próprios erros) foi a nomeação de personagens caricatos para a Funarte, a Fundação Palmares e a Biblioteca Nacional.
TEORIAS CONSPIRATÓRIAS – Com essas esdrúxulas contratações, o governo acaba por divulgar as mais curiosas teorias conspiratórias defendidas por Olavo de Carvalho, que levam ao ridículo a administração pública e a imagem do Brasil no exterior.
No caso de Dante Mantovani, que agora ocupa a Funarte, substituindo Miguel Proença, um dos maiores pianistas do mundo, sua fisionomia lombrosiana chega ao êxtase ao defender a tese olavista de que a Terra é plana, afirmando que as fotos feitas pela agência espacial Nasa na verdade seriam desenhos muito bem feitos.
Já o novo presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, é o protótipo do chamado “negro de alma branca”. Chega ao ponto de dizer que não existe racismo no Brasil e salienta que a escravidão foi benéfica para os negros. Só faltou dizer que os quilombolas precisam emagrecer para perder alguma arrobas… Por essas e outras, a Justiça Federal já suspendeu sua nomeação.
ANALFABURRICES – No caso da Biblioteca Nacional, a maior do país, o neopresidente Rafael Nogueira faz associações ideológicas ao analfabetismo: “Livros didáticos estão cheios de músicas de Caetano Veloso, Gabriel O Pensador, Legião Urbana. Depois não sabem por que está todo mundo analfabeto”.
O pior disso tudo é tomar conhecimento de que o secretário Roberto Alvim está sendo investigado pelo Ministério Público Federal, por ter convidado a própria mulher, a atriz Juliana Galdino, para assumir a direção artística do Teatro Plínio Marcos, em Brasília, quando ele era diretor de Artes Cênicas da Funarte.
“PONTA DE LANÇA” – Segundo a revista Veja, a atriz passaria a controlar um orçamento de R$ 3,5 milhões em verbas federais. E a ideia de Alvim, conforme se lê em texto escrito por ele, era transformar o teatro em “ponta de lança da política cultural do governo Bolsonaro”, segundo o jornalista Bernardo Mello Franco, de O Globo.
“Estamos vivendo um momento crucial no combate cultural em nosso país. É preciso que o governo do presidente Jair Bolsonaro atue firme e propositivamente na área da arte e cultura, hoje dominada pelo marxismo cultural e pela agenda progressista”, assinala Alvim, que adora citar frases do escritor Olavo de Carvalho e do ator Carlos Vereza, apoiador de Bolsonaro.
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