sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Como Hollywood se rendeu ao socialismo


Stephen Lang, o vilão de Avatar.
Eu imagino que as pessoas ricas do cinema se sintam culpadas por serem ricas, ironiza o escritor e apresentador John Stossel no Daily Signal, em artigo traduzido para a Gazeta:

Hollywood agora está obcecada com o aumento da diversidade étnica e de gênero. Boa. Houve uma desagradável discriminação racial e de gênero no ramo de filmes. Infelizmente, Hollywood não tem interesse em certo tipo de diversidade: diversidade de pensamento. Na maioria dos filmes, o capitalismo é mau.
Mineiros gananciosos querem matar alienígenas amantes da natureza em Avatar. O diretor James Cameron diz: “O chefe da empresa de mineração será o vilão novamente em várias sequências. ... O mesmo cara. A mesma mãe – nos quatro filmes.

Um crítico chama uma cena do recente filme de Star Wars de “uma bela crítica ao capitalismo não regulamentado”.
“Capitalismo não regulamentado” é um clichê bastante estúpido. Os mercados são regulados pelos clientes, que têm opções; rotineiramente abandonamos fornecedores que não nos servem bem.
No filme O Preço do Amanhã, as pessoas ricas vivem para sempre ao comprar mais tempo, que acumulam enquanto organizam preços mais altos para que as pessoas pobres morram.
Eu imagino que as pessoas ricas do cinema se sintam culpadas por serem ricas.
Na nova série da Amazon Jack Ryan, o herói faz uma boa pergunta sobre a Venezuela: “Por que esse país está no meio de uma das maiores crises humanitárias da história?”
Porque o socialismo arruinou a economia do país! Mas não, essa não é a resposta dada por Jack Ryan.
“Orgulho nacionalista”, não socialismo, é o nome dado ao culpado – e o político que vai consertar as coisas é um ativista concorrendo “em uma plataforma de justiça social”.
Os produtores inverteram a realidade, retratando os esquerdistas como os salvadores da Venezuela, e não como as pessoas que a destruíram.
Hollywood reserva elogios para as pessoas que compartilham suas políticas.
Um documentário sobre a juíza da Suprema Corte Ruth Bader Ginsburg está cheio de pessoas elogiando, chamando-a de coisas como “a coisa mais próxima de um super-herói”.
A juíza: RBG é um bom documentário e Ginsburg é impressionante. Mas o juiz Clarence Thomas também é. E Hollywood nunca o louvaria assim.
Recentemente, meus ex-chefes da ABC surpreenderam-me ao entrevistar Thomas. A promoção do vídeo sugere que eles realmente deixam Thomas falar sem escarnecê-lo. Boa. Mas tenho certeza de que ninguém no programa poderá chamar Thomas de “super-herói”.
O amor de Hollywood pela esquerda frustra os atores que se inclinam à direita. A maioria tem medo de dizer qualquer coisa, porque teme perder o trabalho.
O ator Kevin Sorbo falou sobre suas opiniões conservadoras.
Sorbo relata no meu vídeo desta semana: “de repente, cada vez menos chamadas. Meu agente disse que era melhor nos separarmos. E eu já fiz muito dinheiro para esses caras!” Sorbo diz que, em Hollywood, ser um cristão conservador é “como ser um leproso”. Ele até foi banido de uma convenção de quadrinhos.
“São eles que dizem: ‘Precisamos ser tolerantes, precisamos ter amor’”, observa Sorbo. Mas “são as pessoas mais intolerantes... Em todos os filmes, em todos os programas de TV [...] sempre há algum ponto, em algum lugar, onde degradam praticamente qualquer um que seja conservador ou republicano”.
Quando um republicano é exibido – alguém como o presidente George W. Bush em Vice de 2018, diz Sorbo: “Eles o tornam o mais burro e o mais caipira possível”.
Sorbo também se irrita com os filmes como o último filme dos Caça-Fantasmas que empurra as mulheres para os papéis que haviam sido de homens. No filme mais recente de X-Men, uma atriz diz: “As mulheres estão sempre salvando os homens por aí. Poder-se-ia pensar em mudar o nome para X-Woman!”
“O que há de errado nisso?” Eu devolvi. Eu gosto de assistir a filmes de super-heroínas.
Sorbo respondeu: “Ele foi criado como X-Men. Estamos agora nesse ramo de reescrever tudo... Isso nem é politicamente correto; é politicamente insano”.

O recente filme de Hollywood sobre a primeira viagem do homem à lua escolheu deixar de fora a bandeira americana. Quando perguntado sobre isso, o astro do filme, Ryan Gosling, disse: “Isso foi amplamente considerado no final como uma conquista humana”.
“Uma conquista humana americana!”, replica Sorbo.
A resposta de Sorbo à rejeição de Hollywood foi fazer seus próprios filmes. Ele diz que seu drama cristão Deus não está morto custou US$ 2 milhões, mas ganhou US$ 140 milhões.
Outros filmes conservadores e cristãos também se saíram bem. A paixão de Cristo, de Mel Gibson, é o filme de maior bilheteria da América com classificação indicativa alta de todos os tempos.
Esse não é o meu tipo de filme, mas estou feliz que Hollywood não tenha poder de monopólio.
Talvez a concorrência torne a visão de Hollywood um pouco menos estreita.
John Stossel é apresentaor na Fox Business Network e autor de “No They Can't! Why Government Fails—But Individuals Succeed”.
© 2019 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês.
BLOG ORLANDO TAMBOSI

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