sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Jovens no campo: como garantir a continuidade da agricultura?

Japan Tobacco International

RESUMO
A continuidade da agricultura familiar e a modernização das lavouras dependem da criação de estratégias para fomentar a permanência dos jovens no campo. A crescente demanda por alimentos saudáveis e por produtos que provenham de uma agricultura verde também reforça essa necessidade, pois são eles que estão mais abertos às mudanças, tecnologias e novas formas de trabalhar. Nesse processo, a educação formal e as famílias, em especial as mães, têm um papel importantíssimo.
O assunto é tão relevante que foi tema do Seminário Alimento e Sociedade – Estado Geral da Alimentação no Brasil, promovido nos dias 27 e 28 de novembro, em Brasília, pelo Instituto Fórum do Futuro. O encontro contou com a presença de diversos especialistas, pesquisadores e autoridades da área, como a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.
CASE
A Japan Tobacco International (JTI) possui mais de 11 mil agricultores familiares que fazem parte de sua cadeia de produção integrada e tem implementado diversas estratégias para contribuir com a superação desse desafio da continuidade dos jovens no campo. Entre as principais estão o ARISE.
  • O programa Alcançando a Redução do Trabalho Infantil pelo Suporte à Educação (ARISE) nasceu em 2011 para ajudar a prevenir e eliminar o trabalho infantil em comunidades produtoras de tabaco nos países em que a JTI desenvolve suas atividades: Brasil, Malawi, Zâmbia e Tanzânia.
  • O ARISE possibilitou a inserção da Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul como entidade formadora de aprendizagem junto ao sistema do Ministério do Trabalho e Emprego, após a escola modificar o seu currículo para adequar-se aos requisitos necessários a esta qualificação. Essa iniciativa é uma das alternativas diretas para o combate ao trabalho infantil no meio rural, pois a experiência em desenvolvimento permite que estudantes sejam beneficiados com contratos de aprendizagem, por meio de recursos da Cota Social da empresa. Com as bolsas oferecidas pela JTI, os jovens têm a oportunidade de relacionar os estudos na escola com a vivência no ambiente sócio-profissional, que ocorre na propriedade da família ou na comunidade. O objetivo é que os jovens integrem teoria à prática de forma reflexiva e problematizadora, buscando intervir e transformar o meio onde vivem.
Quem está à frente dessas iniciativas é Flavio Goulart, diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da JTI. Formado em Agronomia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e com MBA em Propaganda e Marketing pela ESPM RJ, o executivo lidera a área responsável por projetos sociais da JTI há mais de nove anos.
Caso tenha interesse no tema, entre em contato por meio do número (51) 99588 1396 ou retorne este e-mail.
Sobre a JTI
A Japan Tobacco International (JTI) é uma empresa internacional líder em tabaco e vaping, com operações em mais de 130 países. É proprietária global de Winston, segunda marca mais vendida do mundo, e de Camel fora dos EUA. Outras marcas globais incluem Mevius e LD. Também um dos principais players no mercado internacional de vaping e tabaco aquecido com as marcas Logic e Ploom. Com sede em Genebra, na Suíça, emprega mais de 45 mil pessoas e foi premiada com o Global Top Employer por cinco anos consecutivos. A JTI é membro do Japan Tobacco Group of Companies.
No Brasil, são mais de mil colaboradores em 11 Estados além do Distrito Federal. A operação contempla a produção de tabaco – por meio de 11 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição de cigarros em 16 Estados do Brasil. As marcas comercializadas são Winston e Camel, esta última também exportada para a Bolívia. Em 2018 e 2019, a JTI foi reconhecida como Top Employer Brasil.
Para mais informações, visite www.jti.com/brasil.
O Programa ARISE
Alcançando a Redução do Trabalho Infantil Pelo Suporte à Educação (ARISE) é um programa para ajudar a prevenir e eliminar o trabalho infantil em comunidades produtoras de tabaco em que a JTI desenvolve suas atividades. No Brasil, o ARISE começou a ser desenvolvido em fevereiro de 2012.
Os esforços se concentram nos municípios de Arroio do Tigre, Ibarama, Lagoa Bonita do Sul e Sobradinho. As escolas públicas desses municípios se tornaram os pontos de referência do Programa para o envolvimento com as comunidades. Mesmo que as crianças frequentassem a escola, muitas vezes, após o período escolar, acabavam trabalhando nas propriedades.
O desafio lançado foi o de, por meio da colaboração, inspirar oportunidades que criassem novas tradições, com impacto sustentável e de longo prazo. Em 2017, por meio da JTI, foi estabelecida a parceria com a Organização Internacional de Empregadores (OIE) para compartilhar a experiência do ARISE na modalidade das melhores práticas com mais de 150 empresas e organizações de membros e empregadores. O Programa também passou a fazer parte do grupo técnico de trabalho da Iniciativa Internacional. Além disso, escolas que integram o ARISE receberam apoio de organizações como UNICEF, World Vision e a Fundação para a Irrigação e o Desenvolvimento Sustentável. No Brasil, no período de 2012 a 2018, o ARISE proporcionou:
 Cerca de 4 mil crianças beneficiadas pelas atividades de contraturno nos municípios de Arroio do Tigre, Sobradinho, Ibarama e Lagoa Bonita do Sul;
 Mais de 100 mil pessoas atingidas por campanhas e atividades de conscientização sobre trabalho infantil em 11 municípios do Rio Grande do Sul;
 2 mil crianças beneficiadas, em média por ano, pelas melhorias nas estruturas das escolas parceiras do ARISE.
 300 professores capacitados e recapacitados, em média por ano, sobre o tema da erradicação do trabalho infantil;
 673 mães capacitadas em oficinas voltadas ao empreendedorismo e geração de renda, tais como cursos de panificação, compotas e geleias, artesanato e informática.



Engaje! Comunicação

Matheus Pandolfo
matheus.pandolfo@engajecomunicacao.com
(51) 99588-1396

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