Pesquisa da PwC diz que profissionais com bagagem e idade mais avançada possuem mais inteligência emocional e capacidade de resolver problemas sem cair no desespero
As empresas financeiras que se utilizam da alta tecnologia, conhecidas como fintechs, possuem cargos, em sua grande maioria, ocupados por jovens executivos. Esse modelo de trabalho conquistou o mercado por ser disruptivo, altamente tecnológico e mais descolado, enquanto oferece uma gama de serviços tradicionais e comuns aos consumidores de maneira mais rápida, desburocratizada, com taxas de juros menores e atrativos substancialmente maiores que os tradicionais.
Mas, na contramão desse movimento, o perfil mais jovem dos profissionais também tem ficado mais escasso, já que há uma busca por amadurecimento dentro dessas empresas. Com esse movimento, executivos seniores estão tomando a frente das fintechs com a missão de manter a disrupção dessas companhias, porém com a expertise e o legado trazido do mercado.
Duas fintechs paulistanas já estão caminhando na contramão da grande maioria. Bruno Sayão, CEO da IOUU, é um desses casos. A fintech atua como uma plataforma peer-to-peer lending, numa solução baseada em economia colaborativa para propor alternativas financeiras voltada às empresas que necessitam de crédito.
Acima dos 30 anos, Bruno é um profissional sênior, com ampla experiência em grandes companhias, mas que apostou no mercado das startups, levando para sua própria empresa toda sua bagagem e experiência. “Foi essa vivência que me fez enxergar a existência de uma barreira nos empréstimos para pequenas e médias empresas. A partir daí, foi possível desenvolver e viabilizar todo seu conceito”, relata.
Na SmartBrain, fintech que tem como principal solução um sistema que consolida todos os investimentos em um extrato único para que investidores e profissionais de investimentos possam focar na avaliação mais assertiva das suas estratégias, acontece o mesmo movimento. Seus sócios Henrique Garcia Spinosa Netto e Cassio Bariani já passaram por outras empresas e acumulam larga experiência no mercado financeiro. Antes de fundarem a SmartBrain em 2004, ambos tiveram uma outra fintech de sucesso, a InvestTracker, especializada na análise e rankings de fundos de investimentos, que acabou sendo vendida para a Thomson Reuters.
Inicialmente, o sistema de consolidação de extratos de investimentos foi desenvolvido para atender às necessidades próprias e melhorar as análises e gestão de investimentos. Após uma fase de ajustes, viram que estavam prontos para partir mais uma vez ao empreendedorismo. “Vimos que essa solução tinha grande potencial no mercado. Começamos a vendê-la para amigos e parceiros e depois passamos a atender gestoras de patrimônio, consultores de investimentos, bancos e corretoras. Hoje, além dos profissionais, inovamos com outros produtos para investidores que podem pesquisar ativos financeiros e controlar suas próprias carteiras”, explica Cassio Bariani, presidente da SmartBrain.
“Os contatos que desenvolvemos ao longo dos anos foram importantes para abrirmos espaço no mercado. Hoje, nossa plataforma de consolidação de investimentos, processa diariamente 183 mil extratos de investimentos que somam mais de R$ 100 bilhões”, comenta Henrique Garcia, CEO da SmartBrain.
Mais distante dos grandes centros, o Grupo Nexxera tem seguido essa tendência de disrupção tecnológica desde sua fundação, em 1992. Sediada em Florianópolis (SC), a empresa é considerada uma grande fintech porque já se posicionava da forma que o setor se propõe hoje há mais de 20 anos, ao oferecer soluções para automatizar, agilizar e melhorar a gestão das transações financeiras e a automação de processos mercantis.
A frente da companhia, está o engenheiro civil e especialista em Telecomunicação e Sistemas, Edson Silva e seu irmão, o engenheiro de produção elétrica Edenir Silva. Fundadores do grupo, eles direcionam as suas lideranças para conectar ideias, segurança e tecnologia nas funções de presidente e vice-presidente, respectivamente.
“Desenvolvemos soluções que identificam custos, gaps, perdas, melhores caminhos para tomada de decisão até a criação de programas de crédito, e também atuamos no tráfego de informações financeiras nas transações bancárias. Somos pioneiros e, por isso, contribuímos muito para o atual contexto” destaca Edson Silva.
Motivos para a escolha
Um levantamento da ABFintechs, entidade que representa cerca de 350 empresas do segmento, em parceria com a PwC Brasil (PricewaterhouseCoopers), diz que 58% dessas empresas não atingem o breakeven, ponto em que começam a ter lucro. Por conta disso, as fintechs passam a buscar profissionais mais experientes e maduros, fato que ajuda a empresa a ganhar uma sobrevida maior. Somando tudo, a pesquisa mostra que as startups financeiras têm uma mortalidade muito menor, se comparada com os 90% das demais.
Para profissionais seniores, estar numa fintech é a chance de se renovar no mercado dia após dia, por conta da volatilidade, tecnologia envolvida e dos novos desafios diários que instigaram a existência e o status-quo em qualquer outra empresa tradicional. “Foi essa experiência que me fez perceber que o crédito ficou ainda mais escasso durante a crise econômica”, diz Bruno.
O exercício contínuo de uma determinada profissão, além da experiência, traz credibilidade no mercado para negociações e estes profissionais, mesmo saindo de empresas totalmente diferentes, carregam o perfil necessário para o sucesso de qualquer companhia, é aí que as fintechs passam a ganhar com essa relação.
Outra pesquisa da PwC, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, aponta que profissionais de nível sênior possuem maior inteligência emocional. A turma jovem pode ter capacidade técnica, mas tem muito a compartilhar com o pessoal um pouco mais velho, que tem maturidade suficiente para analisar, ponderar, avaliar e não se desesperar diante do inusitado – afinal, já passou várias vezes por situações em que o fim do mundo parecia estar por um fio.
A possibilidade de unir a juventude com a experiência gera mais valor à empresa. “O fato de sermos seniores não significa que somos menos arrojados e empreendedores, pois estas são características pessoais e não relacionadas à idade. É isso que nós incentivamos em nossos colaboradores”, pondera Cassio Bariani, presidente da SmartBrain.
Na SmartBrain, o foco é manter um ambiente de trabalho diverso, colaborativo. “Juntar profissionais com variadas expertises e diferentes idades dentro de uma empresa é essencial para o desenvolvimento de inovações”, destaca Henrique Garcia, CEO da fintech.
“Por meio da experiência a gente já consegue passar os ensinamentos para a geração seguinte dar outros importantes passos dentro das fintechs”, finaliza Edson Silva, do Grupo Nexxera.
Mas, na contramão desse movimento, o perfil mais jovem dos profissionais também tem ficado mais escasso, já que há uma busca por amadurecimento dentro dessas empresas. Com esse movimento, executivos seniores estão tomando a frente das fintechs com a missão de manter a disrupção dessas companhias, porém com a expertise e o legado trazido do mercado.
Duas fintechs paulistanas já estão caminhando na contramão da grande maioria. Bruno Sayão, CEO da IOUU, é um desses casos. A fintech atua como uma plataforma peer-to-peer lending, numa solução baseada em economia colaborativa para propor alternativas financeiras voltada às empresas que necessitam de crédito.
Acima dos 30 anos, Bruno é um profissional sênior, com ampla experiência em grandes companhias, mas que apostou no mercado das startups, levando para sua própria empresa toda sua bagagem e experiência. “Foi essa vivência que me fez enxergar a existência de uma barreira nos empréstimos para pequenas e médias empresas. A partir daí, foi possível desenvolver e viabilizar todo seu conceito”, relata.
Na SmartBrain, fintech que tem como principal solução um sistema que consolida todos os investimentos em um extrato único para que investidores e profissionais de investimentos possam focar na avaliação mais assertiva das suas estratégias, acontece o mesmo movimento. Seus sócios Henrique Garcia Spinosa Netto e Cassio Bariani já passaram por outras empresas e acumulam larga experiência no mercado financeiro. Antes de fundarem a SmartBrain em 2004, ambos tiveram uma outra fintech de sucesso, a InvestTracker, especializada na análise e rankings de fundos de investimentos, que acabou sendo vendida para a Thomson Reuters.
Inicialmente, o sistema de consolidação de extratos de investimentos foi desenvolvido para atender às necessidades próprias e melhorar as análises e gestão de investimentos. Após uma fase de ajustes, viram que estavam prontos para partir mais uma vez ao empreendedorismo. “Vimos que essa solução tinha grande potencial no mercado. Começamos a vendê-la para amigos e parceiros e depois passamos a atender gestoras de patrimônio, consultores de investimentos, bancos e corretoras. Hoje, além dos profissionais, inovamos com outros produtos para investidores que podem pesquisar ativos financeiros e controlar suas próprias carteiras”, explica Cassio Bariani, presidente da SmartBrain.
“Os contatos que desenvolvemos ao longo dos anos foram importantes para abrirmos espaço no mercado. Hoje, nossa plataforma de consolidação de investimentos, processa diariamente 183 mil extratos de investimentos que somam mais de R$ 100 bilhões”, comenta Henrique Garcia, CEO da SmartBrain.
Mais distante dos grandes centros, o Grupo Nexxera tem seguido essa tendência de disrupção tecnológica desde sua fundação, em 1992. Sediada em Florianópolis (SC), a empresa é considerada uma grande fintech porque já se posicionava da forma que o setor se propõe hoje há mais de 20 anos, ao oferecer soluções para automatizar, agilizar e melhorar a gestão das transações financeiras e a automação de processos mercantis.
A frente da companhia, está o engenheiro civil e especialista em Telecomunicação e Sistemas, Edson Silva e seu irmão, o engenheiro de produção elétrica Edenir Silva. Fundadores do grupo, eles direcionam as suas lideranças para conectar ideias, segurança e tecnologia nas funções de presidente e vice-presidente, respectivamente.
“Desenvolvemos soluções que identificam custos, gaps, perdas, melhores caminhos para tomada de decisão até a criação de programas de crédito, e também atuamos no tráfego de informações financeiras nas transações bancárias. Somos pioneiros e, por isso, contribuímos muito para o atual contexto” destaca Edson Silva.
Motivos para a escolha
Um levantamento da ABFintechs, entidade que representa cerca de 350 empresas do segmento, em parceria com a PwC Brasil (PricewaterhouseCoopers), diz que 58% dessas empresas não atingem o breakeven, ponto em que começam a ter lucro. Por conta disso, as fintechs passam a buscar profissionais mais experientes e maduros, fato que ajuda a empresa a ganhar uma sobrevida maior. Somando tudo, a pesquisa mostra que as startups financeiras têm uma mortalidade muito menor, se comparada com os 90% das demais.
Para profissionais seniores, estar numa fintech é a chance de se renovar no mercado dia após dia, por conta da volatilidade, tecnologia envolvida e dos novos desafios diários que instigaram a existência e o status-quo em qualquer outra empresa tradicional. “Foi essa experiência que me fez perceber que o crédito ficou ainda mais escasso durante a crise econômica”, diz Bruno.
O exercício contínuo de uma determinada profissão, além da experiência, traz credibilidade no mercado para negociações e estes profissionais, mesmo saindo de empresas totalmente diferentes, carregam o perfil necessário para o sucesso de qualquer companhia, é aí que as fintechs passam a ganhar com essa relação.
Outra pesquisa da PwC, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, aponta que profissionais de nível sênior possuem maior inteligência emocional. A turma jovem pode ter capacidade técnica, mas tem muito a compartilhar com o pessoal um pouco mais velho, que tem maturidade suficiente para analisar, ponderar, avaliar e não se desesperar diante do inusitado – afinal, já passou várias vezes por situações em que o fim do mundo parecia estar por um fio.
A possibilidade de unir a juventude com a experiência gera mais valor à empresa. “O fato de sermos seniores não significa que somos menos arrojados e empreendedores, pois estas são características pessoais e não relacionadas à idade. É isso que nós incentivamos em nossos colaboradores”, pondera Cassio Bariani, presidente da SmartBrain.
Na SmartBrain, o foco é manter um ambiente de trabalho diverso, colaborativo. “Juntar profissionais com variadas expertises e diferentes idades dentro de uma empresa é essencial para o desenvolvimento de inovações”, destaca Henrique Garcia, CEO da fintech.
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Mais informações:
Eric FujitaAssessor de Imprensa
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