Não há detalhes sobre essa possível embarcação, nem a distância dela para a costa, mas estudiosos ainda consideram que o material vem mais de uma fonte
Redação / Agência Estado
Uma imagem de satélite registra o que seria o navio responsável pela mancha de petróleo cru que atingiu praias em oito estados do Nordeste nesse último mês. Ainda não há resultado conclusivo, de acordo com a Folha de S. Paulo, mas um ponto em alto mar foi identificado pelo grupo que estuda o caso, formado por órgãos ambientais estaduais e federais, além da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
Não há nenhum detalhe sobre essa possível embarcação, nem a distância dela para a costa. Pela aquantidade alta de petróleo cru descartada, ainda é preciso considerar se o material veio de apenas uma fonte.
A mancha avança aproximadamente 10 centímetros em um segundo. Oito estados do Nordeste já tiveram praias atingidas – a Bahia é a única exceção. Mais de 2 mil quilôimetros já foram atingidos no litoral do Nordeste – 5 praias de 48 municípios. O poluente afeta a fauna e causa um desastre ambiental de consequências ainda não totalmente avaliadas.
Segundo a coordenadora de Emergências Ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fernanda Pirillo, trata-se de um acidente sem precedente no Brasil, por causa da grande extensão. O Ibama diz que o composto não é fabricado no Brasil, com base em análise da Petrobras.
Foram constatadas também a morte de seis tartarugas-marinhas – outras três sobreviveram – e uma ave, mas a fauna atingida pode ser maior. Um boto também foi achado morto na Praia de Iracema, em Fortaleza, e muitas tartarugas com vestígios de óleo acabaram devolvidas ao mar. Há a hipótese de que o óleo seja proveniente de depósitos de petróleo cru atingidos pelo furacão Dorian nas Bahamas.
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