General alerta para "manobra política fisiológica" entre Congresso Nacional e altos escalões do Judiciário
30/09/2019 às 06:00 JORNAL DA CIDADE ONLINE
Em
texto publicado nas redes sociais neste final de semana, o General da
Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva alerta a sociedade brasileira para uma
eventual ‘manobra política fisiológica’, que lideranças políticas do
Congresso Nacional estariam tramando com ‘altos escalões do Judiciário’,
inclusive no STF.
Para o general, os envolvidos na tramoia tem em comum uma ‘convivência harmônica e conivência vergonhosa com a corrupção’.
O texto demonstra com clareza o risco que assola o país.
Todavia,
vale observar, que ao texto do general deve ser acrescentado o apoio
que os envolvidos tem de diversos setores da imprensa.
Veja abaixo a íntegra:
“Não
há nenhuma dúvida que o Brasil está diante de uma imunda manobra, que
reúne lideranças políticas fisiológicas do Congresso Nacional com altos
escalões do Judiciário, inclusive no STF, ambos deslegitimados pela
convivência harmônica e conivência vergonhosa com a corrupção.
As
recentes ofensivas realizadas contra a Operação Lava Jato, em prol da
impunidade e da libertação de bandidos, bem como pela manutenção de
regalias absurdas, mostram o desprezo desses desprezíveis supremos
poderes pela nação e seu povo.
Ratos de esgoto despertam menos asco do que corações e mentes humanas apodrecidas pela doentia volúpia por poder e riqueza.
O
brasileiro é um povo bom, mas sem perseverança na defesa de nobres
valores e ideais. Quando a situação é cômoda, o cidadão prefere se
omitir e deixar o "barco correr". Acomoda-se e cobra das Forças Armadas,
que imponham com fuzil, mesmo que corra o sangue de irmãos, o que
poderiam alcançar, nas ruas, com apenas um pouco de suor e cansaço. As
últimas manifestações indicam que não virá dessa fonte nenhuma solução.
Por
isso, é chegada a hora de as autoridades civis e militares,
responsáveis e patrióticas, "sensibilizarem" o STF e o Congresso
Nacional, por enquanto veladamente, que a moralização é cláusula pétrea,
custe a eles o que custar.
Com certeza, alguns "respeitáveis" senhores estão ansiosos por esse incentivo.”
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