Vicente Limongi Netto
Ninguém de bom senso pode admitir nem aceitar que o Senado Federal (“Parece que foi uma coisa arquitetada“, Correio Braziliense de 29/09, Denise Rothenburg) vá se apequenar e se violentar a mais uma imposição desvairada do presidente Bolsonaro, ao fazer negociatas para aprovar o nome do filho dele, Eduardo Bolsonaro, para embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Não tem cabimento.
Pesquisas isentas e recentes avaliam que a maioria dos brasileiros é contrária ao oceânico absurdo. Mas no Senado já se dá a aprovação do nome de Eduardo Bolsonaro como líquida e certa.
SEM QUALIFICAÇÕES – O candidato, emérito fritador de hambúrguer, não tem qualificações profissionais para a função. Caso os senadores aprovem a monumental e extravagante excrescência, estarão afrontando os cultos, estudiosos, preparados e experientes diplomatas de carreira, além de outras marcantes figuras da vida nacional que exerceram o cargo com desenvoltura.
Bolsonaro bate na tecla que deseja a felicidade do filho. Mas não precisa exagerar, presenteando o rebento com o posto mais importante da diplomacia brasileira. A escolha humilha e desmoraliza mais ainda a combalida política externa do país. O ultrajante e perigoso plano avança.
VELHA POLÍTICA – Sem nenhum pudor, Bolsonaro utiliza os conhecidos caminhos da “velha política”, que jurou combater na campanha presidencial. Oferece cargos para apaniguados de senadores, nos diversos escalões da República.
O mais patético e inacreditável é que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, se presta ao melancólico e ridículo papel de recadeiro oficial do governo para cativar votos para Eduardo Bolsonaro. É assustador o servilismo de Alcolumbre. Quer agradecer pelo resto da vida ao Palácio do Planalto pelo empenho e esforço de torná-lo presidente do Senado e do Congresso, em eleição estranha, pouco republicana e abusiva.
SANTOS CRUZ – Também no Correio Braziliense deste domingo (29/09) a coluna “Eixo Capital” publica, com foto, pitacos do general Santos Cruz. Aquele que chegou com tudo na chefia da Secretaria-Geral da Presidência da República e, não demorou, foi tirado do cargo por Bolsonaro de maneira estranha, porque a justificativa foi uma mensagem que o general teria postado criticando o governo, mas no momento da transmissão ele estava a bordo de um avião na Amazônia, sem acesso à internet…
Agora, na tentativa de sair do ostracismo, o carrancudo Santos Cruz aparece no Twitter para dar lições aos ministros do Supremo Tribunal Federal. Escreveu o seguinte: “O STF precisa colocar seu trabalho e experiência a serviço do Brasil. O próprio STF não pode ser gerador de insegurança, inquietude e desilusão do povo brasileiro. Os ministros precisam exercer suas funções com maturidade e sensibilidade”.
Tuitando, o general pede “maturidade e sensibilidade” aos ministros da Suprema Corte. Pergunto: quem pediu a opinião do general? Estaria Santos Cruz se posicionando contra Gilmar Mendes e a favor do destrambelhado Rodrigo Janot? Ou estaria Santos Cruz com saudades de 64?
Ninguém de bom senso pode admitir nem aceitar que o Senado Federal (“Parece que foi uma coisa arquitetada“, Correio Braziliense de 29/09, Denise Rothenburg) vá se apequenar e se violentar a mais uma imposição desvairada do presidente Bolsonaro, ao fazer negociatas para aprovar o nome do filho dele, Eduardo Bolsonaro, para embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Não tem cabimento.
Pesquisas isentas e recentes avaliam que a maioria dos brasileiros é contrária ao oceânico absurdo. Mas no Senado já se dá a aprovação do nome de Eduardo Bolsonaro como líquida e certa.
SEM QUALIFICAÇÕES – O candidato, emérito fritador de hambúrguer, não tem qualificações profissionais para a função. Caso os senadores aprovem a monumental e extravagante excrescência, estarão afrontando os cultos, estudiosos, preparados e experientes diplomatas de carreira, além de outras marcantes figuras da vida nacional que exerceram o cargo com desenvoltura.
Bolsonaro bate na tecla que deseja a felicidade do filho. Mas não precisa exagerar, presenteando o rebento com o posto mais importante da diplomacia brasileira. A escolha humilha e desmoraliza mais ainda a combalida política externa do país. O ultrajante e perigoso plano avança.
VELHA POLÍTICA – Sem nenhum pudor, Bolsonaro utiliza os conhecidos caminhos da “velha política”, que jurou combater na campanha presidencial. Oferece cargos para apaniguados de senadores, nos diversos escalões da República.
O mais patético e inacreditável é que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, se presta ao melancólico e ridículo papel de recadeiro oficial do governo para cativar votos para Eduardo Bolsonaro. É assustador o servilismo de Alcolumbre. Quer agradecer pelo resto da vida ao Palácio do Planalto pelo empenho e esforço de torná-lo presidente do Senado e do Congresso, em eleição estranha, pouco republicana e abusiva.
SANTOS CRUZ – Também no Correio Braziliense deste domingo (29/09) a coluna “Eixo Capital” publica, com foto, pitacos do general Santos Cruz. Aquele que chegou com tudo na chefia da Secretaria-Geral da Presidência da República e, não demorou, foi tirado do cargo por Bolsonaro de maneira estranha, porque a justificativa foi uma mensagem que o general teria postado criticando o governo, mas no momento da transmissão ele estava a bordo de um avião na Amazônia, sem acesso à internet…
Agora, na tentativa de sair do ostracismo, o carrancudo Santos Cruz aparece no Twitter para dar lições aos ministros do Supremo Tribunal Federal. Escreveu o seguinte: “O STF precisa colocar seu trabalho e experiência a serviço do Brasil. O próprio STF não pode ser gerador de insegurança, inquietude e desilusão do povo brasileiro. Os ministros precisam exercer suas funções com maturidade e sensibilidade”.
Tuitando, o general pede “maturidade e sensibilidade” aos ministros da Suprema Corte. Pergunto: quem pediu a opinião do general? Estaria Santos Cruz se posicionando contra Gilmar Mendes e a favor do destrambelhado Rodrigo Janot? Ou estaria Santos Cruz com saudades de 64?
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