Foto: Divulgação
Procuradoria-Geral da República (PGR)
A assessoria da Procuradoria-Geral da República afirma que
Raquel Dodge não iniciou o processo de indicação de
procuradores-regionais eleitorais e que, neste momento, ela aguarda a
conclusão de eleições internas na estrutura do Ministério Público
Federal. A coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, mostrou neste
sábado (31) que a atual procuradora-geral iniciou a indicação de
procuradores para atuar na esfera eleitoral nos estados. O ato irritou
nomes que concorrem à sucessão de Dodge, pois as indicações publicadas
terão efeitos a partir de 1 de outubro, quando ela já não estará no
posto. A inconformidade dos candidatos à cúpula da PGR chegou ao
presidente Jair Bolsonaro, que reagiu na manhã deste sábado. Portaria
obtida pela coluna Painel mostra que dois procuradores foram designados
para atuar na Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná, com mandato de
dois anos. A nomeação, segundo a norma, terá efeitos a partir de 1º de
outubro. Esta não teria sido a primeira indicação com efeitos para
depois do mandato de Dodge, segundo integrantes do Ministério Público
Federal. A assessoria da PGR informa que os procuradores alvo do ato
serão auxiliares do procurador-regional eleitoral, e que o titular do
posto ainda não foi indicado. A assessoria da PGR diz que o ato é
rotineiro. A indicação de procuradores que atuam na esfera eleitoral com
base em eleição interna foi normatizada por uma portaria. O MPF adota
essa prática desde 2003, mas a escolha pelos próprios membros da
categoria não é assegurada em lei.
Folha de São Paulo
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