quarta-feira, 31 de julho de 2019

Política de Tolerância Zero contra o crime no Rio está dando excelente resultado


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Witzel colocou a Polícia nas ruas e já está colhendo os resultados
Carlos Newton
A mídia não costuma dar muita importância às notícias sobre queda da criminalidade no Rio de Janeiro, embora seja um assunto que interessa ao país inteiro, que enfrenta a mesma crise de insegurança pública. As estatísticas aqui no Estado são levantadas pelo ISP (Instituto de Segurança Pública), que opera desvinculado ao governo estadual e há 20 anos oferece indicadores de total credibilidade.
O resultado dos primeiros seis meses de governo é impressionante, sobretudo porque, no ano passado, desde fevereiro a Segurança Pública funcionou sob intervenção federal, sob responsabilidade das Forças Armadas e com apoio direto da Guarda Nacional, circunstância que por si só já garantiria uma queda na criminalidade com carros de combate nas ruas, em redução que realmente aconteceu, no comparativo de 2018 (sob intervenção federal) e 2017 (a cargo das forças estaduais de segurança: PM e Polícia Civil).
ÓTIMOS RESULTADOS – A grande surpresa é constatar que a política de Tolerância Zero implantada pelo governador Wilson Witzel está dando ótimos resultados, apesar de as forças Armadas não estarem mais participando da repressão, desde janeiro.
Os números são impressionantes. O indicador mais importante – índice de homicídios dolosos – registrou o menor número de vítimas desde 1991, com queda de 23% em relação ao primeiro semestre de 2018. No mesmo comparativo, houve redução de 24% no roubo de veículos e de 21% no roubo de cargas.
Ainda em relação ao primeiro semestre de 2018, ocorreu redução de 25% no roubo a estabelecimentos comerciais e de 16% no chamado roubo de rua (celular, bolsa etc.).
MENOS MORTOS – O mais importante, porém, é a diminuição de 64% no número de policiais mortos em confrontos com criminosos e de 63% no índice de vitimados em horários de folga.
Também impressiona a atuação dos policiais. Em comparação ao primeiro semestre de 2018, houve 11% a mais na apreensão de armas em geral e 29% de aumento na apreensão de fuzis; 21% na elevação do número de prisões, com 15% de aumento nas prisões em flagrante; mais 9% na conclusão de inquéritos com êxito e 22% de aumento na emissão de ordens de prisão. E tudo isso em comparação a um semestre em que as forças federais já comandavam a repressão no Estado do Rio de Janeiro.
E NOS BAIRROS? – A essa altura da leitura das estatísticas, lembrei da queixa do advogado Jorge Béja sobre a Tijuca e me deparei com 73% de redução de roubo a estabelecimento comercial, com 90 dias sem registro de roubo a lojas, e 70% de redução de roubo à celular naquele famoso bairro.
O mesmo panorama se constata em relação aos outros bairros em que foi implantado o programa Segurança Presente, com policiais em motos – Ipanema, Aterro, Lapa, Copacabana e Leblon.
Como todos sabem, o Estado do Rio de Janeiro foi semidestruído pelas gestões de Cabral e Pezão, ambos presos e cumprindo penas. Não há dinheiro para nada, mas o atual governo está mostrando que é possível conseguir bons resultados quando há vontade política.
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