quarta-feira, 31 de julho de 2019

Ciclistas se transformaram nos “donos” das ruas, e os pedestres que se cuidem…


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Ciclistas não trafegam nas faixas próprias e desrespeitam os sinais
Mário Newton
Tenho vivido com medo de ciclistas. As bicicletas não têm culpa. São interessantes e obras de refinada tecnologia. Entretanto, na mão de irresponsáveis, são as verdadeiras mortes silenciosas. Morador da Zona Sul, eu ando no inferno ciclístico da avenida Borges de Medeiros e das ruas Jardim Botânico e Saturnino de Brito todos os dias e sempre espero ser vergonhosamente atropelado, não pelos automóveis, pois respeitam posturas, leis e sinais, mas sim pelas bicicletas nas mãos, pernas, pés e glúteos de pessoas que não têm o conhecimento de posturas municipais e nem o respeito pelo próximo.
Atravessar a avenida Borges de Medeiros, no sinal da rua Saturnino de Brito, que é feito em duas etapas, é um tormento: pessoas de todas as idades, credos, naturalidades e nacionalidades, mães e avôs enfrentam os ciclistas que se acham prioritários.
FISIOTERAPIA – Todos os dias, acompanho minha esposa para seus exercícios destinados à a recuperação de cirurgias de ambos o joelhos e tenho o máximo cuidado para que não sofra qualquer queda. Em tempo, tenho 78 anos e ela 70 anos de idade.
No dia 27 de Julho, ao transitar pela rua Saturnino de Brito, fomos praticamente atropelados, na calçada, por um atleta do Tour de France que nos obrigou a sair de sua frente; ao chegar ao sinal da Borges de Medeiros a linha de partidas de ciclistas estava completa, não dando espaço a não ciclistas, prontos para atravessar em uma etapa, sem desmontar, e chegar à ciclovia.
Ao voltar, às 13 horas, foi pior. Havia um amontoado de ciclistas e de pedestres quase fomos atropelados por um senhor ciclista cuja direção da bicicleta parecia ter Doença de Parkinson, tanto que tremia, e sem desmontar da bicicleta.
A SORTE ACABOU – Na esquina da rua Saturnino de Brito, minha esposa, que estava parada na calçada, foi atropelada por umatleta do Itaú Cicle, bicicletas laranja, que estava na contramão e também na calçada. Felizmente, somente teve várias escoriações.
A quem recorrer? Ao Prefeito que não se importa? À fábrica de bicicletas? Ao Banco Itaú, que deve estar ganhando dinheiro com aluguel dessas armas?
Acho que deva ser estruturada a postura de ciclismo nas ruas do Rio de Janeiro, como está sendo a de patinetes. Lembro que, na minha juventude, bicicleta andava somente na rua, na devida mão e para atravessar a rua e andar na calçada era obrigatório desmontar.

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