Foto: Divulgação
Presidente da UPB e prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro
A proposta de unificação das eleições – os atuais prefeitos e
vereadores, que terminariam os mandatos no próximo ano, encerrariam o
governo apenas em 2022, quando teria uma eleição geral para todos os
cargos -, foi tema de maior apelo durante marcha Pró-Município,
organizada pela União das Prefeituras da Bahia (UPB), realizada no
Centro Administrativo da Bahia (CAB), nesta segunda-feira (3). Com a
presença do governador Rui Costa, deputados e senadores baianos, o
presidente da UPB e prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro frisou
que é preciso abrir uma grande discussão a nível nacional sobre a
unificação dos mandatos. Propostas para a unificação das eleições, já
para 2022, tramitam, atualmente, na Câmara dos Deputados, estando
destacadas na pauta municipalista as PECS 56/2019 e a 376/200. “O Brasil
não pode mais ser o país das eleições, que todo ano tem eleição e com o
custo alto para os cofres públicos”. Entendo que a unificação, além da
economia para o processo eleitoral, vai dar uma dinâmica. Será muito
salutar para a democracia e até para economicidade dos cofres públicos,
levando em conta que ter eleição de dois em dois anos eleição, com custo
altíssimo para os cofres públicos, não é bom para a democracia. “,
argumentou Eures, que encerra o mandato em 2020. Assim, como ele, a
presidente da União dos Vereadores da Bahia (UVB), vereadora de
Serrinha, Edylene Ferreira comunga da mesma opinião. “A unificação das
eleições é extremamente importante porque nós vamos economizar, só de
fundo partidário R$ 3 bilhões. Então, nada mais justo em um dia de luta
como esse fortalecermos os municípios em busca disso”, reforçou. Mais
além, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM),
Glademir Aroldi elencou que uma eleição municipal custa atualmente cerca
de R$ 12 bilhões e que trata-se de dinheiro público. “O custo de uma
eleição municipal está em torno de R$12 bilhões, sendo que 80% desse
valor é dinheiro público. Ano passado tivemos eleições e no ano que vem
vamos ter de novo. Os municípios encaminharam para as câmaras de
vereadores e aprovaram o plano plurianual em 2017 e, agora em 2019, são
os estados e a união estão encaminhando e votando seus planos
plurianuais, ou seja, os orçamentos não se conversam”, justificou.
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