Materiais apreendidos com os suspeitos foram apresentados pela PC nesta quarta-feira (29)
A organização criminosa, que tinha como sede uma loja no bairro da capital mineira, teria movimentado mais de R$ 200 mil em apenas um ano. Entre os quatro detidos, está um homem de 30 anos que já foi preso anteriormente por estelionato.
Conforme o delegado Vicente Ferreira Guilherme, do Departamento Estadual de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), os demais investigados foram autuados por receptação e associação criminosa. "Este homem era o mentor de todo o esquema, ele combinava com outro membro de receber mercadorias de um site de vendas, então este estelionatário realizava um falso depósito em uma agência bancária com um envelope vazio. Por isso as vítimas só descobriam o golpe quando não constatavam o saldo em conta", explica.
Por conta de golpes como este, a PC aconselha a população a exigir, sempre que possível, que as transferências bancárias sejam feitas por aplicativos ou InternetBanking, por segurança.
Ainda segundo o policial, o suspeito que recebia as mercadorias, também de 30 anos, ganhava R$ 50 para cada entrega encomendada pelo líder. Já o outro preso, de 29 anos, era responsável por transportar os produtos dos locais de entrega até a loja no Buritis, recebendo R$ 500 pelo frete. Também foi detido o dono da loja, também de 29 anos, que atuava como o receptador final.
"Operações como essa demonstram o quanto devemos pautar um endurecimento da legislação em relação ao crime de estelionato. Este líder do bando mesmo, apesar de estar atuando nesta modalidade de estelionato há cerca de um ano, sempre atuou com outros crimes semelhantes e já até foi preso por isso", pontuou Guilherme.
Vítimas podem procurar a delegacia
Como o número de pessoas prejudicadas pelo golpe é muito grande, a PC anunciou que as possíveis vítimas podem procurar o Depatri, que está localizado na avenida Amazonas, 7.025, no bairro Nova Gameleira, também na região Oeste de BH. "A pessoa poderá recuperar os seus bens mediante a apresentação de um comprovante de propriedade, como nota fiscal", conclui o delegado.
Entre os produtos levados pelo bando estão itens avaliados de R$ 4 mil a R$ 26 mil, sendo o maior valor referente a drones.
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