30 de Maio de 2019 às 07:13 Por: Reprodução Por: Redação BNews
O
Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindmed-Ba), por meio de nota
publicada no site oficial do sindicato, afirma que a partir do dia 31
de maio, a população passará a enfrentar um grande risco de
desassistência na área de saúde. "221 médicos, lotados em hospitais e
outras instituições ligadas à Sesab, em toda a Bahia, terão que deixar
os seus postos de trabalho, sem que se tenha notícia de que outros
tenham sido contratados por qualquer meio", diz a nota.
Ainda
segundo o Sindimed, "esse risco de desassistência, que tem o potencial
de ampliar as tão conhecidas filas de atendimento e as macas em
corredores de hospitais, decorre da forma como a Secretaria de Saúde do
Estado da Bahia (Sesab) vem estruturando seus serviços. Há dez anos, o
Governo Estadual não faz concurso público para médico, preferindo
apostar na privatização dos serviços. E foi por adotar essa linha de
ação que, há tempos, o Governo preferiu contratar serviços adicionais,
que foram prestados por médicos estatutários através de pessoas
jurídicas, do que ampliar o quadro de servidores através do concurso
público”, relata a presidente do Sindimed-BA, Dra. Ana Rita de Luna
Freire Peixoto.
Segundo
a presidente, essa situação já dura 10 anos, sem que Sesab tenha se
preocupado em criar uma alternativa que fosse, ao mesmo tempo, legal e
viável do ponto de vista da assistência. Ela destaca que “ao longo desse
período, vimos serem realizados vários concursos, a exemplo do de
professores, policiais militares e outras categorias de servidores. Mas
nenhuma vaga de concurso foi aberta para os médicos”.
A reportagem já procurou a Sesab, mas ainda não obteve retorno sobre o assunto.
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