Instituições financeiras reduziram pela nova vez seguida a
projeção para o crescimento da economia brasileira este ano. A
estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de
todos os bens e serviços produzidos no país – agora caiu de 1,71% para
1,70% este ano. Há quatro semanas, a estimativa estava em 1,98%. Para
2020, a projeção foi mantida em 2,50%, após cinco reduções consecutivas.
As estimativas de crescimento do PIB para 2021 e 2022 permanecem em
2,50%. Os números constam do boletim Focus, publicação semanal elaborada
com base em estudos de instituições financeiras sobre os principais
indicadores econômicos. O boletim é divulgado às segundas-feiras, pelo
Banco Central (BC),em Brasília. A estimativa de inflação, calculada pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em
4,01% este ano. Para 2020, a previsão segue em 4%. Para 2021 e 2022,
também não houve alteração: 3,75%. A meta de inflação deste ano,
definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25% com intervalo
de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro
da meta: 4%. Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima
ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo
de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta
de inflação para 2022.
Agência Brasil
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