terça-feira, 2 de abril de 2019

Fazendários da Bahia estão em greve; Sindpoc não adere


Os fazendários do Estado paralisam atividades nesta terça (2) e participam de manifestação no Campo Grande. Também vão parar os trabalhadores em Educação, técnicos da Uneb e Uefs, servidores da Saúde e da Justiça, convocados por seus sindicatos. A paralisação visa pressionar o governo a debater o reajuste salarial, a situação do Planserv, o pagamento da URV, além de questões específicas das categorias. Os servidores do Estado se queixam de perda de 25% nos salários nos últimos 6 anos (parcelamento em 2013 e 2014 e zero de aumento desde 2015). Os fazendários também reivindicam o cumprimento do teto constitucional, mudança em gratificações dos técnicos administrativos, aumento do ponto da gratificação do fisco e cumprimento das decisões judiciais transitadas em julgado. O governo também aumentou o valor pago pelo trabalhador ao plano de saúde Planserv. Ao mesmo tempo, "sucateou o atendimento com a política de cotas, obrigando muitos a pagarem procedimentos de forma particular. Além disso, em dezembro passado, aprovou uma lei para cortar mais R$ 200 milhões do plano em 2019 e aumentou a contribuição previdenciária, ao Funprev, de 12% para 14%", dizem. “Além de congelar os vencimentos, o Estado encareceu o plano de saúde e aumentou a alíquota previdenciária, em um misto de arrocho e confisco, que está comprometendo a vida financeira dos servidores”, diz Cláudio Meirelles, diretor de Organização do Sindsefaz. Através de nota o Sindicado dos Policiais Civis da Bahia (Sindipoc), informa que não vai aderir à paralisação. O presidente do sindicato, Eustácio Lopes, ressalta que a nova diretoria assumiu a gestão recentemente e ainda não apresentou as pautas da categoria ao Governo do Estado. “Vamos realizar uma assembleia no final de abril para que os policiais civis deliberem sobre qual será a meta da campanha salarial. Vamos começar agora nossa negociação com o Governo do Estado. Caso não haja avanço, o sindicato poderá convocar a categoria para participar de futuras mobilizações”, destaca.

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