Pedro do Coutto
As repórteres Eliane Cantanhêde e Adriana Fernandes, na edição de O Estado de São Paulo de ontem, publicaram reportagem sobre a participação direta de Paulo Guedes e Rodrigo Maia em uma articulação política para obter votos de deputados em favor da reforma da Previdência. Os dois decidiram deixar de esperar pela participação do presidente Jair Bolsonaro, para iniciarem, eles próprios, a tarefa para eles fundamental no episódio do projeto de emenda constitucional destinado a mudar a face previdenciária do país. Com isso Maia e Guedes demonstram não esperar pela articulação, cujo início aconteceu com a participação de Onyx Lorenzoni.
O ministro da Economia e o presidente da Câmara Federal decidiram que, juntos, vão tocar a tarefa de convencer os deputados.
ARTICULADOR? – Paulo Guedes vai ampliar sua participação de articulador político e passará a receber parlamentares para sentir e avaliar suas reivindicações. Em artigo publicado na edição de ontem de O Globo, Miriam Leitão sustentou que Paulo Guedes não pode ser o articulador pelo fato de encontrar dificuldades no diálogo que vai ocorrer com frequência entre os parlamentares e o MInistério da Economia.
Para Miriam Leitão, com base no estilo Paulo Guedes, será difícil para ele dialogar com deputados de diversos partidos, e mais difícil ainda atender aos pedidos que inevitavelmente vão ser colocados na mesa dos entendimentos.
Esse encontro levará à tona os mais diversos pedidos entre os quais nomeações para cargos do segundo escalão, incluindo as empresas estatais.
SEM SENTIDO – Na minha opinião, não faz sentido que Rodrigo Maia e Paulo Guedes assumam tal tarefa porque, no caso de nomeações, elas terão de ser assinadas pelo presidente Jair Bolsonaro. A caneta pertence a ele, e na medida em que reivindicações ficarem condicionadas à chancela do chefe do Executivo, fica demonstrado o equívoco de articular negociações sem contar com a assinatura de Bolsonaro.
Enfim há um problema político: a dificuldade de Paulo Guedes em obter acordos e também porque não possui conhecimento sobre regras do jogo político.
De seu lado, Rodrigo Maia, como presidente da Câmara, precisa ter mais equilíbrio para desempenhar essa importantíssima função. Não tem cabimento o presidente da Câmara empenhar-se na conquista de votos dos parlamentares. Isso é atribuição dos líderes.
As repórteres Eliane Cantanhêde e Adriana Fernandes, na edição de O Estado de São Paulo de ontem, publicaram reportagem sobre a participação direta de Paulo Guedes e Rodrigo Maia em uma articulação política para obter votos de deputados em favor da reforma da Previdência. Os dois decidiram deixar de esperar pela participação do presidente Jair Bolsonaro, para iniciarem, eles próprios, a tarefa para eles fundamental no episódio do projeto de emenda constitucional destinado a mudar a face previdenciária do país. Com isso Maia e Guedes demonstram não esperar pela articulação, cujo início aconteceu com a participação de Onyx Lorenzoni.
O ministro da Economia e o presidente da Câmara Federal decidiram que, juntos, vão tocar a tarefa de convencer os deputados.
ARTICULADOR? – Paulo Guedes vai ampliar sua participação de articulador político e passará a receber parlamentares para sentir e avaliar suas reivindicações. Em artigo publicado na edição de ontem de O Globo, Miriam Leitão sustentou que Paulo Guedes não pode ser o articulador pelo fato de encontrar dificuldades no diálogo que vai ocorrer com frequência entre os parlamentares e o MInistério da Economia.
Para Miriam Leitão, com base no estilo Paulo Guedes, será difícil para ele dialogar com deputados de diversos partidos, e mais difícil ainda atender aos pedidos que inevitavelmente vão ser colocados na mesa dos entendimentos.
Esse encontro levará à tona os mais diversos pedidos entre os quais nomeações para cargos do segundo escalão, incluindo as empresas estatais.
SEM SENTIDO – Na minha opinião, não faz sentido que Rodrigo Maia e Paulo Guedes assumam tal tarefa porque, no caso de nomeações, elas terão de ser assinadas pelo presidente Jair Bolsonaro. A caneta pertence a ele, e na medida em que reivindicações ficarem condicionadas à chancela do chefe do Executivo, fica demonstrado o equívoco de articular negociações sem contar com a assinatura de Bolsonaro.
Enfim há um problema político: a dificuldade de Paulo Guedes em obter acordos e também porque não possui conhecimento sobre regras do jogo político.
De seu lado, Rodrigo Maia, como presidente da Câmara, precisa ter mais equilíbrio para desempenhar essa importantíssima função. Não tem cabimento o presidente da Câmara empenhar-se na conquista de votos dos parlamentares. Isso é atribuição dos líderes.
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