O mercado de automóveis em todo mundo deixou-se
seduzir pelos utilitários-esportivos (SUV). O leitor que acompanha o HD
Auto deve ter notado que a grande maioria das publicações é relacionada a
esse modelo. E não é por modismo. Para se ter uma ideia, dos 11 testes
publicados este ano, quatro foram de SUV’s. Ou seja, quase a metade dos
modelos disponibilizados para testes são jipinhos. Isso sem contar o
Honda HR-V, que testamos esta semana.
E nessa enxurrada de utilitários se destacam dois novos integrantes, o Citroën C4 Cactus e o Volkswagen T-Cross, que surgem como representantes de suas marcas após uma longa espera.
O jipinho francês chegou no segundo semestre do ano passado e compartilha plataforma com o primo Peugeot 2008. Seu grande trunfo está no motor THP 1.6 turbo de 173 cv e 24,9 mkgf de torque que o coloca como SUV compacto mais potente da praça, junto de seu primo.
Já o T-Cross acaba de chegar e também aposta em motores turbo para ganhar posições no ranking de vendas. É oferecido com opções TSI 1.0 de 128 cv e 20 mkfg de torque e 1.4 de 150 cv e 25 mkgf.
Nesse comparativo colocamos frente a frente as versões topo de linha da dupla franco-alemã. De um lado, o C4 Cactus Shine 1.6, que tem preço sugerido de R$ 99.990. Do outro, o T-Cross Highline 1.5 que parte de R$ 109.990.
Conteúdos
Além dos motores turbinados, a dupla aposta num pacote farto de equipamentos. Os dois oferecem direção elétrica, transmissão automática de seis marchas, ar-condicionado e quadro de instrumentos digitais, partida sem chave, multimídia (com câmera de ré e conexões Apple Car, Android Auto), assim como seis airbags, controles de tração e estabilidade (ESP), luz diurna em LED e rodas de liga leve.
O Cactus ainda conta com seletor de modo de tração. Apesar de ter tração dianteira, permite configurar a distribuição de torque de acordo com o terreno. Já o T-Cross permite ser equipado com assistente de estacionamento Park Assist 3, teto solar panorâmico e seletor de modo de direção, que elevam o preço para R$ 125 mil.
Plástico
Visualmente, T-Cross e Cactus são bastante distintos. O alemão tem desenho sóbrio, que segue os dogmas de design da VW. O francês, por sua vez, explora um desenho nada convencional, seguindo a tradição da Citroën de mesclar curvas e formas retilíneas.
Apesar de divergirem em estilo, os dois jipinhos têm muito em comum. O acabamento é um deles. Cactus e T-Cross abusam de plásticos duros na decoração. Apesar dos bancos revestidos em couro, em ambos, falta forração acolchoada nas portas, painéis e consoles. Não que seja imperativo, mas é o que se espera de automóveis que orbitam na faixa dos R$ 100 mil.
Em termos de espaço interno a dupla também anda de mãos dadas. Levam com sobra quatro adultos. Um quinto passageiro não tem a mesma sorte em nenhum dos casos, mas é uma limitação de todos os utilitários compactos do mercado.
Motores
O T-Cross Highline usa um conjunto formado pela unidade 1.4 TSI de 150 cv que equipa parte da gama VW, como Golf, Jetta e Tiguan. É um motor que se destaca mais pela oferta de torque 25 mkgf, que sobra no T-Cross. Bem mais leve que seus parentes, o jipinho tem aceleração forte, pois toda a força está disponível em baixos 1.500 rpms. Mas não espere dele o comportamento de um puro sangue, ávido por velocidades elevadas.
Já o Cactus utiliza o renomado THP 1.6, motor desenvolvido com a BMW e que fez sucesso no Mini Cooper S (de geração passada). A unidade de 173 cv e 24,9 mkgf de torque tem comportamento bem mais agressivo que o rival alemão. Entrega todo o torque já em 1.400 rpm e os 23 CV a mais lhe garantem fôlego para buscar velocidades elevadas com mais facilidade.
C4 Cactos e T-Cross mostram que têm bons atributos para sacudir o segmento e tirar os líderes da zona de conforto.
E nessa enxurrada de utilitários se destacam dois novos integrantes, o Citroën C4 Cactus e o Volkswagen T-Cross, que surgem como representantes de suas marcas após uma longa espera.
O jipinho francês chegou no segundo semestre do ano passado e compartilha plataforma com o primo Peugeot 2008. Seu grande trunfo está no motor THP 1.6 turbo de 173 cv e 24,9 mkgf de torque que o coloca como SUV compacto mais potente da praça, junto de seu primo.
Já o T-Cross acaba de chegar e também aposta em motores turbo para ganhar posições no ranking de vendas. É oferecido com opções TSI 1.0 de 128 cv e 20 mkfg de torque e 1.4 de 150 cv e 25 mkgf.
Nesse comparativo colocamos frente a frente as versões topo de linha da dupla franco-alemã. De um lado, o C4 Cactus Shine 1.6, que tem preço sugerido de R$ 99.990. Do outro, o T-Cross Highline 1.5 que parte de R$ 109.990.
Conteúdos
Além dos motores turbinados, a dupla aposta num pacote farto de equipamentos. Os dois oferecem direção elétrica, transmissão automática de seis marchas, ar-condicionado e quadro de instrumentos digitais, partida sem chave, multimídia (com câmera de ré e conexões Apple Car, Android Auto), assim como seis airbags, controles de tração e estabilidade (ESP), luz diurna em LED e rodas de liga leve.
O Cactus ainda conta com seletor de modo de tração. Apesar de ter tração dianteira, permite configurar a distribuição de torque de acordo com o terreno. Já o T-Cross permite ser equipado com assistente de estacionamento Park Assist 3, teto solar panorâmico e seletor de modo de direção, que elevam o preço para R$ 125 mil.
T-Cross chegou há poucas semanas com preços que vão de R$ 85 mil a R$ 125 mil
Visualmente, T-Cross e Cactus são bastante distintos. O alemão tem desenho sóbrio, que segue os dogmas de design da VW. O francês, por sua vez, explora um desenho nada convencional, seguindo a tradição da Citroën de mesclar curvas e formas retilíneas.
Apesar de divergirem em estilo, os dois jipinhos têm muito em comum. O acabamento é um deles. Cactus e T-Cross abusam de plásticos duros na decoração. Apesar dos bancos revestidos em couro, em ambos, falta forração acolchoada nas portas, painéis e consoles. Não que seja imperativo, mas é o que se espera de automóveis que orbitam na faixa dos R$ 100 mil.
Em termos de espaço interno a dupla também anda de mãos dadas. Levam com sobra quatro adultos. Um quinto passageiro não tem a mesma sorte em nenhum dos casos, mas é uma limitação de todos os utilitários compactos do mercado.
Lançado no segundo semetre de 2018, C4 Cactus tem preços entre R$ 70 mil e R$ 100 mil
O T-Cross Highline usa um conjunto formado pela unidade 1.4 TSI de 150 cv que equipa parte da gama VW, como Golf, Jetta e Tiguan. É um motor que se destaca mais pela oferta de torque 25 mkgf, que sobra no T-Cross. Bem mais leve que seus parentes, o jipinho tem aceleração forte, pois toda a força está disponível em baixos 1.500 rpms. Mas não espere dele o comportamento de um puro sangue, ávido por velocidades elevadas.
Já o Cactus utiliza o renomado THP 1.6, motor desenvolvido com a BMW e que fez sucesso no Mini Cooper S (de geração passada). A unidade de 173 cv e 24,9 mkgf de torque tem comportamento bem mais agressivo que o rival alemão. Entrega todo o torque já em 1.400 rpm e os 23 CV a mais lhe garantem fôlego para buscar velocidades elevadas com mais facilidade.
C4 Cactos e T-Cross mostram que têm bons atributos para sacudir o segmento e tirar os líderes da zona de conforto.
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