segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Líder do PSL pede que governo acelere o envio da nova Previdência dos militares


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Delegado Waldir explica que “pegou mal” o fatiamento da reforma
Rodolfo Costa
Correio Braziliense

Repercutiu mal entre aliados o fato de a equipe econômica não ter encaminhado a reforma da Previdência dos militares. A articulação política do governo avisou ainda na quarta-feira que o clima não era propício para manter a agenda, e, por isso, optou pela postergação. O adiamento deu ao governo cinco dias para elaborar uma justificativa e dar detalhes aos líderes. No entanto, sofrerá pressão até interna.
O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), correligionário de Bolsonaro, defende que a equipe econômica agilize o envio da reforma dos militares em um prazo de 10 dias, e não 30, como disse o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho.
HÁ PROBLEMAS – O relacionamento entre governo e partidos não é dos melhores e não mudou mesmo com Bolsonaro entregando pessoalmente o texto da reforma em mãos às lideranças e aos presidentes da Câmara e do Senado.
A principal sinalização do ambiente ainda conturbado entre Planalto e bancadas é o adiamento da reunião que Bolsonaro teria com os líderes. A previsão inicial era de que o encontro marcado para a próxima terça ocorresse na quinta-feira da semana passada. O presidente espera que a reunião com os líderes abra o diálogo com as bancadas.
MAIS ATENÇÃO – Outra estratégia é dar atenção aos parlamentares. Ministros e interlocutores da Casa Civil receberam do ministro Onyx Lorenzoni orientação para dedicar horários entre a manhã e o início da tarde para receberem, sem compromisso com o mérito da pauta, deputados e senadores.
É um pedido para que os parlamentares possam estar livres, às 16h30, para acompanhar a ordem do dia no Congresso. Tudo com o apoio dos dois principais interlocutores do Planalto no Congresso: o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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