quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Defender Maduro é ser cúmplice moral de crimes contra a humanidade


O que há em comum entre Coréia do Norte, Cuba e Venezuela? Soldados desertando mesmo sob risco de serem mortos; fome; tortura; inexistência de liberdade de expressão; ausência de livre mercado e, claro, um ditador -- geralmente defendidos por cidadãos abastados e mimados de países livres. O nome deste pacote de maldades vocês já sabem: começa com 'soci', termina com 'alismo'.
Pergunte àquele seu amigo esquerdista, que passa o dia vestido com o manto de paladino da justiça: se a Venezuela é tão livre como dizem, se o problema são os Estados Unidos, se há uma campanha maciça de desinformação, por quê mais de 2 milhões de venezuelanos fugiram de seu país? O fizeram para ganhar um troco da CIA? Não seria por fome, medo ou desespero? Por quê mais de 150 militares desertaram para Brasil ou Colômbia nos últimos dias, sob risco de serem mortos? Foi para postarem fotos no Instagram? Seu amigo não perceberá que, mesmo passando longas horas nas redes sociais defendendo uma suposta liberdade geral e irrestrita, é escravo de uma ideologia assassina.
A lógica é a mesma dos cubanos que enfrentam tubarões, dias sem água ou comida para chegarem à liberdade americana, em Miami. A mesma liberdade com que os norte-coreanos sonham passando por desertos, selvas, terrenos congelados, tiros e até estupros durante longas distâncias (geralmente passam pela China), para pedirem asilo na Coréia do Sul capitalista, livre e aliada da América.
Mesmo a milhares de quilômetros de distância, a hipocrisia, o cinismo e, principalmente, a covardia para com a tirania de Maduro na Venezuela, impressiona e assusta. Estas focas -- quer seja um partido político como PSOL ou PT, ou apenas um militante idiota querendo lacrar -- aplaudindo um país inteiro refém de um psicopata, têm de ser chamadas pelo que são: cúmplices morais de crimes contra a humanidade.

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