POLITICA LIVRE
Foto: Divulgação
O desastre é apontado por especialistas como a maior tragédia humana da história recente do país
As buscas por vítimas do desastre causado pelo rompimento da
Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte,
continuam hoje (1º) pelo oitavo dia. O desastre é apontado por
especialistas como a maior tragédia humana da história recente do país. O
balanço mais recente indica 110 mortos, 238 desaparecidos e 394
identificados. Dos mortos, 71 foram identificados por exames realizados
pela Polícia Civil. Também há 108 desabrigados e seis pessoas
hospitalizadas. A Vale informou, há três dias, que a empresa vai acabar
com dez barragens, como a que se rompeu em Brumadinho. As barragens
serão descomissionadas. Todas localizadas em Minas Gerais. Segundo a
empresa, descomissionar significa preparar a barragem para integrá-la à
natureza. A Justiça do Trabalho autorizou um novo bloqueio de R$ 800
milhões da mineradora Vale, responsável pela barragem que se rompeu em
Brumadinho. Na última segunda-feira (28), já haviam sido bloqueados R$
800 milhões, valor correspondente a 50% do total pedido pelo Ministério
Público do Trabalho em Minas Gerais (MPT-MG). A Vale também teve
bloqueados, em outras ações, R$ 11 bilhões. Desde o desastre no último
dia 25, a empresa anuncia medidas e faz reuniões com autoridades
públicas federais e estaduais. Em encontro com procuradores em Brasília,
o presidente da empresa, Fabio Schvartsman, disse que vai acelerar os
acordos extrajudiciais. Paralelamente, a empresa ofereceu o pagamento de
R$ 100 mil para cada família cujo parente morreu ou está desaparecido. O
cadastramento dos parentes começou, mas muitos se queixam do método
utilizado.
Agência Brasil
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