Deu em O Globo
O presidente Jair Bolsonaro fez sua primeira declaração pública depois da operação de sete horas para religar o aparelho digestivo e retirar a bolsa de colostomia que usava desde setembro. Em uma mensagem publicada no Twitter na manhã desta terça-feira, ele agradeceu as orações e os médicos. Boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein diz que o presidente apresenta “boa evolução clínica”.
“Foram tempos difíceis, consequência de uma tentativa de assassinato que visava destruir não só a mim, mas a esperança de muitos brasileiros num futuro melhor. Agradeço a Deus por estar vivo, aos profissionais que cuidaram de mim até aqui e a todos vocês pelas orações! Estou bem”, escreveu o presidente.
Bolsonaro continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde não pode receber visitas, de acordo com o hospital. Os exames feitos na manhã desta terça-feira indicam que o presidente não teve sangramentos, febre, disfunções orgânicas nem outras complicações.
ALIMENTAÇÕES – Por enquanto, o presidente está sendo alimentado por soro. Ele recebe analgésicos para controle da dor e toma remédios para prevenir trombose.
“A reintrodução da alimentação via oral será avaliada diariamente e ocorrerá de forma paulatina e no momento oportuno”, diz o boletim médico, assinado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, o cardiologista Leandro Echenique e o diretor-superintendente do hospital Miguel Cendoroglo.
A cirurgia de Bolsonaro, na segunda-feira, demorou mais tempo do que o previsto inicialmente. Segundo os médicos, as duas operações anteriores deixaram uma “extensa lise de aderências”, que ocorrem quando partes do intestino grudam, o que pode gerar obstruções.
OUTRA CIRURGIAS – Antes deste procedimento, o presidente já havia sido submetido a duas cirurgias. Após levar uma facada durante o ato de campanha, no dia 6 de setembro, o então candidato passou por uma operação de emergência em que os médicos abriram o abdômen para corrigir as lesões causadas pelo ataque.
Na ocasião, foi retirada uma parte lesada do intestino grosso, que foi ligado à bolsa de colostomia. Também foram realizadas três suturas no intestino delgado.
Em 12 de setembro, menos de uma semana depois, os médicos notaram a obstrução de uma alça do intestino delgado, provocada por aderências em partes inflamadas do órgão. Foi necessário reabrir o abdômen para desobstruir o intestino.
BAIXO RISCO – A retirada da bolsa costuma apresentar baixo risco de complicações, segundo especialistas ouvidos pelo Globo . Embora pouco comum, um dos cenários possíveis provoca o rompimento da sutura do intestino durante a recuperação. Neste caso, seria necessária nova cirurgia e, talvez, a recolocação da bolsa de colostomia.
Também são consideradas como riscos após cirurgias deste tipo novas aderências no intestino e infecções no lugar do corte. No pós-operatório, médicos se preocupam com infecção urinária ou arritmias. Mas, em pacientes com boa condição física, são consideradas raras.
O presidente Jair Bolsonaro fez sua primeira declaração pública depois da operação de sete horas para religar o aparelho digestivo e retirar a bolsa de colostomia que usava desde setembro. Em uma mensagem publicada no Twitter na manhã desta terça-feira, ele agradeceu as orações e os médicos. Boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein diz que o presidente apresenta “boa evolução clínica”.
“Foram tempos difíceis, consequência de uma tentativa de assassinato que visava destruir não só a mim, mas a esperança de muitos brasileiros num futuro melhor. Agradeço a Deus por estar vivo, aos profissionais que cuidaram de mim até aqui e a todos vocês pelas orações! Estou bem”, escreveu o presidente.
Bolsonaro continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde não pode receber visitas, de acordo com o hospital. Os exames feitos na manhã desta terça-feira indicam que o presidente não teve sangramentos, febre, disfunções orgânicas nem outras complicações.
ALIMENTAÇÕES – Por enquanto, o presidente está sendo alimentado por soro. Ele recebe analgésicos para controle da dor e toma remédios para prevenir trombose.
“A reintrodução da alimentação via oral será avaliada diariamente e ocorrerá de forma paulatina e no momento oportuno”, diz o boletim médico, assinado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, o cardiologista Leandro Echenique e o diretor-superintendente do hospital Miguel Cendoroglo.
A cirurgia de Bolsonaro, na segunda-feira, demorou mais tempo do que o previsto inicialmente. Segundo os médicos, as duas operações anteriores deixaram uma “extensa lise de aderências”, que ocorrem quando partes do intestino grudam, o que pode gerar obstruções.
OUTRA CIRURGIAS – Antes deste procedimento, o presidente já havia sido submetido a duas cirurgias. Após levar uma facada durante o ato de campanha, no dia 6 de setembro, o então candidato passou por uma operação de emergência em que os médicos abriram o abdômen para corrigir as lesões causadas pelo ataque.
Na ocasião, foi retirada uma parte lesada do intestino grosso, que foi ligado à bolsa de colostomia. Também foram realizadas três suturas no intestino delgado.
Em 12 de setembro, menos de uma semana depois, os médicos notaram a obstrução de uma alça do intestino delgado, provocada por aderências em partes inflamadas do órgão. Foi necessário reabrir o abdômen para desobstruir o intestino.
BAIXO RISCO – A retirada da bolsa costuma apresentar baixo risco de complicações, segundo especialistas ouvidos pelo Globo . Embora pouco comum, um dos cenários possíveis provoca o rompimento da sutura do intestino durante a recuperação. Neste caso, seria necessária nova cirurgia e, talvez, a recolocação da bolsa de colostomia.
Também são consideradas como riscos após cirurgias deste tipo novas aderências no intestino e infecções no lugar do corte. No pós-operatório, médicos se preocupam com infecção urinária ou arritmias. Mas, em pacientes com boa condição física, são consideradas raras.
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