Foto: Rafael Carvalho
Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro confirmou hoje (3) a retirada da
bolsa de colostomia no dia 28 de janeiro. A cirurgia estava marcada para
19 de janeiro, mas foi adiada em virtude da participação do presidente
no Fórum Econômico Mundial de Davos, de 22 a 25 de janeiro. Segundo
Bolsonaro, sua participação foi um pedido do ministro da Economia, Paulo
Guedes. “Eu pedi para adiar em uma semana [a cirurgia], o médico
gostou. Porque quanto mais tarde, melhor. Pretendo ir à Suíça, Davos, a
pedido do Paulo Guedes. Vai ser minha estreia fora do Brasil”. No
período em estiver em Davos, a Presidência será ocupada pelo vice
Hamilton Mourão, e Bolsonaro não economizou elogios à competência ao
general. Afirmou que a política do seu governo continuará a mesma em sua
ausência e não haverá nenhuma “aventura”. “O general Mourão é uma
pessoa competente, disciplinada. Ele vai conduzir a nossa política, não
haverá nenhuma aventura nesse momento, pode ter certeza”, disse
Bolsonaro em entrevista ao SBT. Bolsonaro usa uma bolsa de colostomia
desde que foi esfaqueado em um ato de campanha, em Juiz de Fora, dia 6
de setembro. A facada atingiu o intestino e Bolsonaro foi submetido a
duas cirurgias, uma na Santa Casa de Juiz de Fora e outra no Hospital
Albert Einstein, em São Paulo. Bolsonaro passou 22 dias internado e
desde então está com a bolsa de colostomia, que funciona como um
intestino externo e possibilita a recuperação do intestino grosso e
delgado.
Agência Brasil
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