segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Aliados de Bolsonaro ainda aguardam convite para participar da cerimônia


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Desfilar em carro aberto ainda é a maior dúvida do cerimonial
Jailton de Carvalho e Jussara Soares
O Globo
Alguns dos principais aliados do presidente eleito, Jair Bolsonaro , ainda aguardam o convite para participar da cerimônia de posse que vai oficializá-lo na Presidência da República, na terça-feira. O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e amigo do presidente eleito, e o empresário Paulo Marinho, estão entre os que ficaram de fora. Durante a campanha, Marinho cedeu sua casa para reuniões e gravações. Sem ser chamado para a festa, Marinho viajou no sábado para Miami.
Diante dos pedidos de convites e reclamações, a organização alega falta de espaço físico nos locais da cerimônia de posse. Para quem foi excluído do grande dia, no entanto, a ausência do convite soa como desprestígio. Principalmente porque cada um dos 22 ministros indicados poderá levar quatro convidados para as solenidades no Palácio do Planalto. Na recepção no Palácio do Itamaraty, cada ministro poderá levar 14 pessoas de livre escolha.
EQUIPE MÉDICA – No seleto grupo de convidados estão os médicos que trataram de Bolsonaro no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Eles confirmaram presença tanto na cerimônia do Planalto quanto no coquetel no Itamaraty.
A posse começa às 14h45 com um cortejo presidencial entre a Catedral de Brasília e o Congresso, onde ocorre a sessão solene no plenário da Câmara e Bolsonaro fará seu primeiro pronunciamento. O presidente seguirá então para o Planalto para a cerimônia de transmissão da faixa presidencial e fará um segundo discurso, dessa vez voltado para a nação. Em seguida, Bolsonaro desfilará em um carro até o Itamaraty.
Ainda não está decidido se Bolsonaro desfilará em carro aberto. Uma fonte da área militar disse ao Globo que está praticamente certo que o presidente desfilará em carro aberto. O entendimento é que a estrutura de proteção é suficiente para garantir a integridade de Bolsonaro. O novo governo teria interesse também em projetar para o exterior a imagem de que o clima no país é de normalidade.

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