Eleições
americanas. Longe de ser qualquer coisa a mais que um mero espectador
estrangeiro, assisti nos últimos dias, em Nova York e arredores, às
eleições americanas de “meio de mandato”.
Nas ruas mal se notava o processo eleitoral, não fossem discretas plaquinhas nas entradas dos condomínios e numa ou outra esquina.
A campanha se deu em grandes comícios realizados em distritos eleitorais importantes (bem diferentes dos nossos).
A mídia tradicional está em total descrédito.
As eleições definiram 36 dos 50 Governos dos Estados, 35 Senadores (1/3 do Senado) e 435 Deputados Federais.
O sistema político americano é dominado por dois partidos: Democratas e Republicanos (Partido do Presidente Donald Trump).
Os Democratas retomaram a maioria na Câmara dos Deputados (223X199), após 8 anos. Mas o Senado segue tendo a maioria dos Republicanos (51X46). Os resultados ainda são parciais.
Apesar de sofrer um maciço, contundente, histórico e constante ataque da esmagadora maioria da mídia (na sua maioria de tendência Democrata), e de ter perdido a maioria na Câmara dos Deputados, o resultado das eleições não deve causar grandes impactos na governabilidade, apesar de tornar possível obstruções nos avanços legislativos.
É de ser considerado, que os republicanos ganharam a maioria das disputas nos governos estaduais e aumentaram a diferença que já tinham no Senado.
Estive aqui várias vezes, em anos atrás - e mesmo em plena crise. É nítida e gigantesca a diferença.
O estilo de Trump é pesado. Ele segue enfrentando e não dando a mínima para a imprensa que começa a dar sinais de esgotamento e de acusar o golpe da perda de poder e de receitas financeiras vindas do poder público.
Há uma queda de braço, verdadeira guerra entre a instituição “Presidência” e os grandes conglomerados de comunicação. E Trump segue intocável.
Seu governo, pelo menos internamente, está fazendo jus ao seu mantra: “América first!” (América em primeiro lugar).
Pode-se não gostar de Trump, mas os resultados do seu governo, até aqui, não são notícias “fakes”.
Nas ruas mal se notava o processo eleitoral, não fossem discretas plaquinhas nas entradas dos condomínios e numa ou outra esquina.
A campanha se deu em grandes comícios realizados em distritos eleitorais importantes (bem diferentes dos nossos).
O grande debate ocorreu intensamente nas mídias sociais. Sobretudo o Facebook e Twitter.Uma mudança radical de comportamento, a exemplo do que vimos nas últimas eleições no Brasil.Nas mídias tradicionais (grandes redes de TV e poderosos jornais) um alvoroço de comentaristas, mas a exemplo do que vimos no Brasil nos dois últimos meses, com sensível e perceptível perda do poder de formar opinião.
A mídia tradicional está em total descrédito.
As eleições definiram 36 dos 50 Governos dos Estados, 35 Senadores (1/3 do Senado) e 435 Deputados Federais.
O sistema político americano é dominado por dois partidos: Democratas e Republicanos (Partido do Presidente Donald Trump).
Os Democratas retomaram a maioria na Câmara dos Deputados (223X199), após 8 anos. Mas o Senado segue tendo a maioria dos Republicanos (51X46). Os resultados ainda são parciais.
Apesar de sofrer um maciço, contundente, histórico e constante ataque da esmagadora maioria da mídia (na sua maioria de tendência Democrata), e de ter perdido a maioria na Câmara dos Deputados, o resultado das eleições não deve causar grandes impactos na governabilidade, apesar de tornar possível obstruções nos avanços legislativos.
É de ser considerado, que os republicanos ganharam a maioria das disputas nos governos estaduais e aumentaram a diferença que já tinham no Senado.
A sensação clara que se tem nas ruas, e conversando com as pessoas, é que o povo americano (e os estrangeiros que aqui residem), na sua maioria apoiam e estão satisfeitos com o governo Trump.Isso porque estou em Nova York e arredores (região tradicionalmente Democrata).O que é inegável é que a América vive um grande momento econômico. É visível a olho nu o pleno emprego e o aquecimento da economia. Lojas, restaurantes, estações, hotéis, shows e mercados abarrotados de gente. Construção civil em plena atividade, com inúmeros lançamentos. Consumo e os preços em alta. Sinal claro que a vida dos americanos vai bem.
Estive aqui várias vezes, em anos atrás - e mesmo em plena crise. É nítida e gigantesca a diferença.
O estilo de Trump é pesado. Ele segue enfrentando e não dando a mínima para a imprensa que começa a dar sinais de esgotamento e de acusar o golpe da perda de poder e de receitas financeiras vindas do poder público.
Há uma queda de braço, verdadeira guerra entre a instituição “Presidência” e os grandes conglomerados de comunicação. E Trump segue intocável.
Seu governo, pelo menos internamente, está fazendo jus ao seu mantra: “América first!” (América em primeiro lugar).
Pode-se não gostar de Trump, mas os resultados do seu governo, até aqui, não são notícias “fakes”.
Luiz Carlos Nemetz
Advogado.Vice-presidente
e Chefe da Unidade de Representação em Santa Catarina na empresa Câmara
Brasil-Rússia de Comércio, Indústria e Turismo e Sócio na empresa
Nemetz & Kuhnen Advocacia
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