A Bahia apresenta a segunda maior diferença entre homens e mulheres na
expectativa de vida ao nascer, segundo dados divulgados hoje (29) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o
órgão, uma mulher nascida em 2017 tem hoje uma esperança de vida de 78,4
anos, 9,2 anos a mais do que os homens, que tendem a viver em média
69,3 anos. A diferença reflete a tendência observada nos resultados de
toda a região Nordeste e está acima da média nacional, que é de 7,1
anos. O resultado só é menor do que o anotado em Alagoas, onde a
diferença é de 9,6 anos. A expectativa de vida média geral da Bahia
registrada no período é de 73,7 anos, menor do que a média nacional, que
é de 76 anos.
A sobrevida média dos idosos de 65 anos se manteve estável na Bahia. A
expectativa atual, medida em 2017, é que uma pessoa com essa idade viva
por mais 18,1 anos (18 anos, 1 mês e 6 dias). Em 2016, o índice era de
18 anos. Assim como nos dados ligados à expectativa de vida ao nascer, a
sobrevida feminina também é maior que a dos homens no estado. Espera-se
que uma mulher de 65 anos viva, hoje, mais 19,9 anos (19 anos, 10 meses
e 24 dias), chegando a 84,9 anos de idade. A diferença em relação aos
homens é de quase quatro anos (sobrevida de 16,1 anos).
Ainda de acordo com o IBGE, a diminuição da mortalidade em idades mais
avançadas levou a um aumento na probabilidade de sobrevivência entre 60 e
80 anos de idade. Entre 1980 e 2017, na Bahia, uma pessoa de 60 anos
passou a ter 88,5% mais chance de chegar aos 80. O índice é maior que a
média nacional, que teve crescimento de 72,7%. No entanto, a diferença
de gênero também aparece neste indicador: as mulheres de 60 anos têm
chance 34,2% maior de chegar aos 80 anos.
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