POLITICA LIVRE
O economista Marcos Cintra, que faz parte da equipe de
transição e integrará o governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro,
recebeu hoje (28) uma proposta de reforma tributária elaborada pelo
Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco
Nacional). No documento, há sugestões para adequação da tabela do
Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) e o retorno da tributação sobre
remessas de lucros e dividendos que existia até 1995. Segundo os
auditores, a retomada desta tributação servirá para fazer as alterações
na tabela do IRPF. Esse conjunto de medidas foi apresentado ao
presidente eleito, em junho, pelo mesmo grupo de auditores. A
preocupação central está na defasagem da tabela do Imposto de Renda,
hoje em 88,6%, e a questão da tributação sobre remessas de lucros e
dividendos. Segundo Cintra, desde 1998, quando foi deputado federal se
dedica às questões tributárias. De acordo com o economista, a situação
fiscal do país se agravou nos últimos 20 anos. O economista disse que
está reunindo todas as propostas consideradas corretas e adequadas com a
linha de governo para definir um projeto comum. Cintra, que está cotado
para as secretarias de Arrecadação ou Receita Federal, recebeu o
presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, a
primeira-vice-presidente, Cândida Capozzoli, o diretor de Assuntos
Parlamentares, Devanir de Oliveira, e a adjunta dele, Maíra Giannico, e o
diretor-adjunto de Assuntos Técnicos Édson Vieira. “As sugestões do
Sindifisco são mais voltadas para a Justiça fiscal e não para a
simplificação tributária”, afirmou Damasceno. “Essa mesma proposta está
no Congresso Nacional desde 2013.”
Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário