segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Witzel teve de derrotar a Globo, para conseguir vencer Eduardo Paes nas urnas


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Charge do Nanin (nanihumor.com)
Carlos Newton
Há anos que no Rio de Janeiro (capital e Estado) se ganhava eleição com muito dinheiro e a tática da união de vários partidos, com apoio de prefeitos e políticos das esferas federal, estatual e municipal. Depois, quem pagava a conta era a população, com a divisão da administração pública em várias secretarias, com milhares de cargos a preencher em retribuição a esses apoios. Foi assim a fórmula mais uma vez utilizada por Eduardo Paes  (DEM) para tentar vencer o ex-juiz Wilson Witzel (PSC).
Eduardo Paes se apresentava como gestor moderno, porém tinha os mesmos  vícios dos políticos que dominaram o Estado. Com ajuda de Rodrigo Maia e apoio entusiástico da Organização Globo, Paes e sua trupe fizeram de tudo no segundo turno para enganar o eleitor, chegando a manipular as pesquisas de intenção de voto, com o Datafolha anunciando no sábado que a eleição estava indefinida, vejam a que ponto chegou essa armação…
ATAQUE EM MASSA – Rodrigo Maia conseguiu impedir Bolsonaro de se posicionar a favor do ex-juiz, a Organização Globo não dava trégua, denunciando uma série de “escândalos fakes” para denegrir o candidato, enquanto propositadamente esquecia o passado de corrupção e falcatruas de Eduardo Paes.
No desespero, a TV Globo colocou no ar o general Augusto Heleno na véspera da eleição, para confirmar que Bolsonaro não apoiava nenhum candidato no Rio Janeiro, tudo isso para prejudicar o ex-juiz.
Ao mesmo tempo, durante o segundo turno a Rede Globo intensificou sua campanha permanente contra o prefeito Marcelo Crivella, para tentar enaltecer subliminarmente a gestão anterior de Eduardo Paes.
LEGADO DE PAES – Nesta campanha ardilosa, os jornalistas globais esqueceram de mencionar os legados da Olimpíada e da Copa. Não abordaram, em momento algum, a rapina que o grupo de Paes e do MDB fez nas finanças do município, embora o prefeito Crivella recentemente tivesse convocado uma entrevista coletiva para mostrar o rombo causado por Paes nas contas da Prefeitura.
Na verdade, Eduardo Paes legou uma dívida superior a R$ 3 bilhões, cancelou de forma fraudulenta muitos milhões de reais já empenhados, deixando hospitais sem insumos, e ao mesmo tempo contratou milhares de funcionários para clínicas de famílias e Organizações Sociais, tudo sem constar do Orçamento.
Além disso, deixou obras incompletas e empréstimos a pagar, entre eles a dívida contrariada junto à Caixa Econômica pelo projeto do Porto Maravilha. Em tradução simultânea, Eduardo Paes deixou uma grande armadilha para Marcello Crivella, que há dois anos luta para reequilibrar as finanças do Rio.
A VERDADE, ENFIM –  Apesar da campanha mentirosa e do apoio insensato da Organização Globo, Eduardo Paes desta vez não conseguiu enganar o povo. Aos poucos, está vindo à tona a verdade sobre o ficha-suja Eduardo Paes, que é acusado de corrupção por seu secretário de Obras e cúmplice, Alexandre Pinto.
E um ex-juiz desconhecido, com pouco tempo na TV, sem apoio e sem dinheiro, ganhou por uma diferença de 20%, em média. Os prefeitos que apoiaram Paes não conseguiram em seus municípios derrotar Witzel, que na Baixada venceu por uma diferença em média de 30%.
Eduardo só ganhou por uma margem de 3% na cidade do Rio, em Niterói é no pequeno município de Rio das Flores. Ou seja, essa eleição mostrou que os velhos costumes de fazer política foram banidos pela população.
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