terça-feira, 2 de outubro de 2018

No Rio, Haddad ataca Bolsonaro e tenta atrair as mulheres ainda indecisas


Fernando Haddad participou de comício no Rio com artistas historicamente ligados ao PT Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
Haddad disse que vai continuar visitando Lula na prisão
Fernanda Krakovics
O Globo

Em comício no Centro do Rio, o candidato do PT , Fernando Haddad , atacou, na noite desta segunda-feira, seu principal adversário, Jair Bolsonaro ( PSL ), e acenou para as mulheres, que representam 52% do eleitorado.
— Nessa minha caminhada tenho visto a conduta reiterada da turma do Bolsonaro de ofender as mulheres. Fico pensando o que passa na cabeça dessas pessoas — disse ele, que fez referência às manifestações convocadas por mulheres contra o candidato do PSL, no último sábado.
Haddad citou a declaração do vice na chapa de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, atribuindo a violência entre jovens a lares comandados por mulheres.
DESARMAMENTO — “Vamos desarmar os espíritos, porque não queremos mãos armadas” — disse o petista, em referência à pauta pró-armamento de Bolsonaro.
Haddad disse que continuará visitando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva às segundas-feiras na prisão em Curitiba.
— Presto minha homenagem como advogado que sou. Sei que eles ficam incomodados — ironizou ele.
O candidato do PT ainda criticou a decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, que proibiu o jornal “Folha de São. Paulo” de entrevistar Lula na cadeia: “Nem liberdade de imprensa respeitam mais. Estamos em uma anarquia jurídica”.
SEM ENTREVISTA – Haddad cancelou a entrevista que daria antes do ato político. Participaram do comício artistas historicamente ligados ao PT como Bete Mendes e Sérgio Mamberti, ex-presidente da Funarte. O diretor de teatro José Celso Martinez Corrêa e a escritora Conceição Evaristo também estavam entre os presentes. O público do comício lotou metade da Cinelândia.
Antes, Haddad foi em um carro aberto da Candelária até a Cinelândia. A segurança do candidato foi feita por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Ao lado do petista, em cima do carro, estava João Pedro Stédile, líder dos sem-terra.
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